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Human Rights Watch alerta para degradação dos Direitos Humanos

Human Rights Watch alerta para degradação dos Direitos Humanos
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A Human Rights Watch criticou a aumento da violência policial no Brasil e as políticas do novo Governo de Jair Bolsonaro de facilitação da posse de armas.

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A Human Rights Watch afirma que a resistência a autocratas está a ganhar força no mundo.

No último Relatório Mundial, apresentado esta quinta-feira, o diretor executivo da organização afirma que o populismo e o descontentamento doméstico fizeram com que as potências mundiais perdessem a capacidade para defender os Direitos Humanos. Kenneth Roth lamenta que países como os Estados Unidos da América ou alguns países da Europa tenham deixado de ser parceiros confiáveis.

"Enquanto os autocratas tomam conta das manchetes, tem havido um intenso retrocesso. Eles geraram, de facto, uma resistência que está a progredir significativamente. Vemos essa resistência nas ruas, em lugares como a Hungria, a Polónia e, por vezes, nas assembleias de votação de lugares como a Malásia, a Arménia, as Maldivas, onde depam autocratas, líderes corruptos, mas, o mais significativo, talvez tenha sido em várias instituições multilaterais, como as Nações Unidas, onde mesmo algumas das principais potências que, tradicionalmente, esperamos que defendam os Direitos Humanos desapareceram. Não podemos olhar para Trump, que está demasiado ocupado a abraçar os autocratas amigáveis", aponta Kenneth Roth.

A organização advertiu os Estados Unidos para a degradação do respeito pelos Direitos Humanos, devido à justiça discriminatória, às políticas anti-imigração de Donald Trump e à retirada do país de instituições internacionais.

Quanto ao Brasil, a Human Rights Watch criticou a aumento da violência policial, em especial, após a intervenção federal no Rio de Janeiro. A organização criticou, ainda, as políticas do novo Governo de Jair Bolsonaro de facilitação da posse de armas. A HRW coloca Bolsonaro na mesma lista onde figuram nomes como Recep Tayyip Erdogan, da Turquia, Vladimir Putin, da Rússia, ou Xi Jinping, da China.

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