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Centenário do Armistício assinalado com grande desfile militar em Lisboa

Centenário do Armistício assinalado com grande desfile militar em Lisboa
Direitos de autor LUSA/ANTÓNIO PEDRO SANTOS
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Portugal participou na Grande Guerra com cerca de 100.000 homens ao lado dos aliados, enviando para a frente ocidental o Corpo Expedicionário Português, em 1917. Os soldados portugueses estiveram também presentes na frente de Angola, em 1914-1915 e em Moçambique, entre 1914 e 1918.

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Um desfile militar de grandes dimensões - considerado o maior na história da democracia portuguesa - assinalou na Avenida da Liberdade, em Lisboa, os cem anos do Armistício da I Guerra Mundial, uma cerimónia em que participaram as altas figuras do Estado e estiveram mobilizados inúmeros dispositivos das forças armadas e das forças de segurança civis.

Com o propósito de "homenagear a paz" e "honrar a memória" dos 100.000 portugueses que combateram na I Guerra Mundial (1914-1918) e os 7.500 que morreram no conflito, a cerimónia teve como objetivo "estimular o orgulho nacional" e ser "um ato de cidadania", segundo porta-voz do EMGFA, chefiado pelo almirante António Silva Ribeiro.

A cerimónia teve início com a chegada do Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, que ou revista às forças em parada. Depois da deposição de uma coroa de flores junto ao Monumento aos Mortos da Grande Guerra respeitou-se um minuto de silêncio, momento em que caças F-16 cruzaram os céus.

"Não será tolerado o uso da instituição militar para jogos de poder"

Além do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro, António Costa, o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, marcaram presença os ex-presidentes da República António Ramalho Eanes e Jorge Sampaio.

No seu discurso, Marcelo Rebelo de Sousa, enalteceu o contributo das Forças Armadas para a paz e disse que não será tolerado o uso da instituição militar para "jogos de poder".

"Não toleraremos que se repita o uso das Forças Armadas ao serviço de interesses pessoais ou de grupo de jogos de poder, enquanto soldados se batiam como hoje se batem todos os dias no centro de África, no norte, no leste e sul da Europa, no Golfo da Guiné, pela pátria e pela humanidade", declarou.

Por uma "Europa aberta contra a Europa fechada, o mundo solidário contra o mundo dos egoísmos, das xenofobias e exclusões, com abnegação nas trincheiras de França como no Atlântico ou nos desertos de Angola, ou Moçambique", disse.

O chefe do Estado defendeu que "hoje mais do que nunca" é necessário "afirmar os valores" que identificam Portugal "como nação na relação fraterna com as nações aliadas e amigas", o primeiro dos quais "é a dignidade da pessoa humana".

"Hoje queremos celebrar as Forças Armadas. Sem vós, militares de Portugal, sem o vosso prestígio, sem o respeito e iração pela vossa missão insubstituível não há liberdade, nem segurança, nem democracia, nem paz que possam vingar", enalteceu.

A partir do Marquês de Pombal em direção aos Restauradores, o desfile militar reuniu cerca de 4500 elementos, dos quais 3.437 militares das Forças Armadas, incluindo representações das Forças Nacionais Destacadas, 390 militares da GNR, 390 polícias da PSP e 160 antigos combatentes.

Estiveram ainda representadas as forças armadas da Alemanha, dos Estados Unidos da América, de França e do Reino Unido, com 80 militares, e o Colégio Militar e os Pupilos do Exército, com 180 alunos.

A cerimónia contou ainda com 111 viaturas e motos das forças de segurança, 86 cavalos e 78 veículos das Forças Armadas. A completar o dispositivo, houve uma componente naval, com uma fragata e um navio de patrulha oceânico fundeados no Tejo, e a formação de aeronaves F-16.

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