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Gouasmi Yahia, Tahiri Jamel et Khalid Abdelkrim, os tr\u00eas detidos, s\u00e3o suspeitos de posse ilegal de armas de fogo e os seus domic\u00edlios foram objeto de buscas autorizadas pelo tribunal. De acordo com a pol\u00edcia sa, cerca de 200 agentes estiveram envolvidos na opera\u00e7\u00e3o, a maioria dos quais das for\u00e7as de interven\u00e7\u00e3o especial e da brigada de investiga\u00e7\u00e3o da pol\u00edcia judici\u00e1ria. Os bens da associa\u00e7\u00e3o foram congelados, tal como foram fundos que a ag\u00eancia Presse refere como \u0022relacionados com o minist\u00e9rio iraniano da Informa\u00e7\u00e3o\u0022 e as contas de pelo menos duas pessoas. Dezenas de pol\u00edcias permaneciam, esta ter\u00e7a-feira, em Grande-Synthe, cidade de 23 mil habitantes, pr\u00f3xima de Dunkerque. 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Três detidos em operação antiterrorista no norte de França

Três detidos em operação antiterrorista no norte de França
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De Antonio Oliveira E Silva com AFP
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São suspeitos de detenção ilegal de armas de fogo. Operação envolveu cerca de 200 agentes e teve como alvo associação islâmica xiita. Foram congelados bens e feitas buscas a domicílios.

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Três pessoas ficaram em prisão preventiva na localidade de sa Grande-Synthe, região dos Altos de França, no quadro de uma operação que as autoridades definiram como de "prevenção de terrorismo" e que teve como alvo a associação muçulmana xiita Centro Zahra França.

Gouasmi Yahia, Tahiri Jamel et Khalid Abdelkrim, os três detidos, são suspeitos de posse ilegal de armas de fogo e os seus domicílios foram objeto de buscas autorizadas pelo tribunal.

De acordo com a polícia sa, cerca de 200 agentes estiveram envolvidos na operação, a maioria dos quais das forças de intervenção especial e da brigada de investigação da polícia judiciária.

Os bens da associação foram congelados, tal como foram fundos que a agência Presse refere como "relacionados com o ministério iraniano da Informação" e as contas de pelo menos duas pessoas.

Dezenas de polícias permaneciam, esta terça-feira, em Grande-Synthe, cidade de 23 mil habitantes, próxima de Dunkerque.

Uma testemunha disse à AFP que a associação em causa é "muito fechada" e que "ninguém entende muito bem o que acontece lá dentro." "Têm mesmo guardas à entrada."

Milhares de seguidores nas redes sociais

O Centro Zahra reune várias associações, como o Partido Antissionista, a Federação Xiita de França ou a Marianne Télévision, que terão justificado, em várias ocasiões, atividades relacionadas com jiadismo islâmico e de defender movimentos considerados como terroristas pela União Europeia, como o Hammas (Palestina) ou o Hezbollah (Líbano).

O site oficial da associação, criada em 2009, explica que esta tem como objetivo dar a conhecer a mensagem do Islão através do olhar do Proferta e da sua família e de traduzir os seus pensamentos e as suas obras." Conta com cerca de 8,500 seguidores nas redes sociais como Facebook e Youtube.

A organização dedica-se a jornadas de estudo da religião islâmica, na vertente xiita - maioritária no Irão, mas presente em vários países do Médio Oriente - à organização de mesas redondas, colóquios, viagens e atividades pedagógicas.

Em maio de 2016, o Centro Zahra França publicou um artigo que condenava o "grupo terrorista dirigido pelo califa autoproclamado Abu Bark al-Baghdadi" - o líder do grupo jiadista autoproclamado Estado Islâmico ou Daesh (sigla em língua árabe), de orientação sunita, que definiu como "projeto nazi social-sionista."

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