{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2018/09/28/ilha-da-discordia-e-novo-lar-de-refugiados" }, "headline": "Ilha da disc\u00f3rdia \u00e9 novo lar de refugiados", "description": "O Bangladesh est\u00e1 a finalizar a constru\u00e7\u00e3o de habita\u00e7\u00f5es numa ilha remota para acolher os refugiados rohingyas.", "articleBody": "A uma hora de barco da terra mais pr\u00f3xima, uma ilha no Bangladesh prepara-se para receber 100 mil refugiados rohingyas. Num cen\u00e1rio em constru\u00e7\u00e3o, erguem-se mais de um milhar de habita\u00e7\u00f5es. O projeto est\u00e1 atrasado, mas a inaugura\u00e7\u00e3o mant\u00e9m-se inalterada para 3 de outubro. Contra todos os alertas. Bhashan Char, \u00e9 uma pequena ilha que surgiu na Ba\u00eda de Bengala h\u00e1 pouco mais de 10 anos. Uma faixa de terra in\u00f3spita e sujeita a inunda\u00e7\u00f5es. A exposi\u00e7\u00e3o elevada a ciclones tropicais faz do trajeto por mar uma aventura perigosa, ou, por vezes, mesmo imposs\u00edvel. No entanto, o governo de Bangladesh continua a defender a viabilidade da solu\u00e7\u00e3o. \u0022Bhashan Char \u00e9 muito vasto. Pode acolher mais de 100 mil refugiados rohingyas. Somos capazes de ajudar mais de um milh\u00e3o de pessoas\u0022, afirma Ayesha Fardaus, deputada de Bengala. V\u00e1rios grupos de direitos humanos pediram a Bangladesh para abandonar o projeto. Mas com os campos de refugiados superlotados e depois de um investimento de 280 milh\u00f5es de d\u00f3lares em infraestruturas, o governo vai mesmo avan\u00e7ar com o realojamento de 50 a 60 fam\u00edlias, numa primeira fase. No campo de Bhashan Char um trabalhador conta que \u0022no total, 1.440 casas e 120 centros de acolhimento foram instalados aqui em Bhashan Char, a maior parte do trabalho de constru\u00e7\u00e3o dessas 1.440 casas j\u00e1 foi conclu\u00edda. O resto est\u00e1 a progredir muito rapidamente. Terminaremos em breve\u0022. As autoridades afirmam que ningu\u00e9m ser\u00e1 obrigado a mudar-se. Mas defendem que no novo campo vai ser mais f\u00e1cil prestar ajuda humanit\u00e1ria e formar habitantes, Atualmente o Bangladesh acolhe cerca de 700 mil rohingyas mu\u00e7ulmanos que no \u00faltimo ano fugiram do Myanmar, onde s\u00e3o perseguidos. ", "dateCreated": "2018-09-28T10:21:28+02:00", "dateModified": "2018-09-28T12:13:32+02:00", "datePublished": "2018-09-28T12:13:28+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F34%2F45%2F26%2F1440x810_cmsv2_69e55adb-bfa9-5922-a762-478f28a0b975-3344526.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "O Bangladesh est\u00e1 a finalizar a constru\u00e7\u00e3o de habita\u00e7\u00f5es numa ilha remota para acolher os refugiados rohingyas.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F34%2F45%2F26%2F432x243_cmsv2_69e55adb-bfa9-5922-a762-478f28a0b975-3344526.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Ilha da discórdia é novo lar de refugiados

Ilha da discórdia é novo lar de refugiados
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O Bangladesh está a finalizar a construção de habitações numa ilha remota para acolher os refugiados rohingyas.

PUBLICIDADE

A uma hora de barco da terra mais próxima, uma ilha no Bangladesh prepara-se para receber 100 mil refugiados rohingyas. Num cenário em construção, erguem-se mais de um milhar de habitações. O projeto está atrasado, mas a inauguração mantém-se inalterada para 3 de outubro. Contra todos os alertas.

Bhashan Char, é uma pequena ilha que surgiu na Baía de Bengala há pouco mais de 10 anos. Uma faixa de terra inóspita e sujeita a inundações. A exposição elevada a ciclones tropicais faz do trajeto por mar uma aventura perigosa, ou, por vezes, mesmo impossível.

No entanto, o governo de Bangladesh continua a defender a viabilidade da solução. "Bhashan Char é muito vasto. Pode acolher mais de 100 mil refugiados rohingyas. Somos capazes de ajudar mais de um milhão de pessoas", afirma Ayesha Fardaus, deputada de Bengala.

Vários grupos de direitos humanos pediram a Bangladesh para abandonar o projeto. Mas com os campos de refugiados superlotados e depois de um investimento de 280 milhões de dólares em infraestruturas, o governo vai mesmo avançar com o realojamento de 50 a 60 famílias, numa primeira fase.

No campo de Bhashan Char um trabalhador conta que "no total, 1.440 casas e 120 centros de acolhimento foram instalados aqui em Bhashan Char, a maior parte do trabalho de construção dessas 1.440 casas já foi concluída. O resto está a progredir muito rapidamente. Terminaremos em breve".

As autoridades afirmam que ninguém será obrigado a mudar-se. Mas defendem que no novo campo vai ser mais fácil prestar ajuda humanitária e formar habitantes,

Atualmente o Bangladesh acolhe cerca de 700 mil rohingyas muçulmanos que no último ano fugiram do Myanmar, onde são perseguidos.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Crise dos Rohingyas no Bangladesh

Rohingya preferem morrer a regressar a casa

O tortuoso êxodo dos rohingya