{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2018/09/15/nasa-lanca-satelite-icesat-2-para-estudar-regioes-polares" }, "headline": "NASA lan\u00e7a sat\u00e9lite \u0022ICESat-2\u0022 para estudar regi\u00f5es polares", "description": "O lan\u00e7amento foi feito da base militar de Vandenberg, na Calif\u00f3rnia, e foi transmitido em direto pela Euronews", "articleBody": "A ag\u00eancia espacial norte-americana NASA lan\u00e7ou este s\u00e1bado um sat\u00e9lite que ir\u00e1 medir as altera\u00e7\u00f5es no gelo polar da Terra com um detalhe sem precedentes, permitindo conhecer melhor os efeitos do aquecimento global. O lan\u00e7amento do ICESat-2 foi feito da base militar de Vandenberg, na Calif\u00f3rnia, nos Estados Unidos, (13h46 em Lisboa). O novo sat\u00e9lite, que vai dar continuidade \u00e0s observa\u00e7\u00f5es iniciadas pelo seu antecessor, o ICESat-1, cuja miss\u00e3o terminou em 2009, est\u00e1 equipado com o instrumento \u2018laser\u2019 mais avan\u00e7ado para este tipo de observa\u00e7\u00f5es, possibilitando medi\u00e7\u00f5es com um \u201cdetalhe sem precedentes\u201d, de acordo com a NASA. O ICESat-2 vai registar a altera\u00e7\u00e3o m\u00e9dia anual da altura de gelo que cobre a Gronel\u00e2ndia e a Ant\u00e1rtida, com uma margem de at\u00e9 quatro mil\u00edmetros (largura de um l\u00e1pis), obtendo 60 mil medi\u00e7\u00f5es por segundo. Segundo a NASA, o degelo na Gronel\u00e2ndia e na Ant\u00e1rtida est\u00e1 a elevar em m\u00e9dia o n\u00edvel dos oceanos em mais de um mil\u00edmetro por ano. O sat\u00e9lite vai medir tamb\u00e9m as altera\u00e7\u00f5es na espessura e no volume do gelo do Oceano \u00c1rtico, cuja \u00e1rea diminuiu em 40% desde 1980. Ao atravessar a Terra, de polo a polo, o engenho vai monitorizar a cota de gelo nas regi\u00f5es polares quatro vezes por ano, fornecendo dados sobre as mudan\u00e7as ocorridas sazonalmente. O instrumento \u2018laser\u2019 com o qual o ICESat-2 est\u00e1 munido \u2013 o Sistema Avan\u00e7ado de Alt\u00edmetro a Laser Topogr\u00e1fico (ATLAS, na sigla em ingl\u00eas) \u2013 mede a altura cronometrando o tempo que fot\u00f5es de luz demoram a viajar do sat\u00e9lite at\u00e9 \u00e0 superf\u00edcie da Terra e a voltar para tr\u00e1s. Para a ag\u00eancia espacial norte-americana, os dados do ICESat-2 poder\u00e3o contribuir para o avan\u00e7o do conhecimento sobre o impacto do degelo na subida do n\u00edvel do mar e no aumento da temperatura, efeitos das altera\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas. O sat\u00e9lite est\u00e1 ainda preparado para medir a altura da superf\u00edcie oce\u00e2nica e terrestre, incluindo os topos das \u00e1rvores das florestas (que, em conjunto com a informa\u00e7\u00e3o existente sobre a \u00e1rea florestal global, possibilitam aos cientistas estimarem a quantidade de di\u00f3xido de carbono armazenada nas florestas). ", "dateCreated": "2018-09-15T15:21:36+02:00", "dateModified": "2018-09-15T17:34:31+02:00", "datePublished": "2018-09-15T17:33:36+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F31%2F88%2F30%2F1440x810_cmsv2_db00c37b-43ae-5b84-8fce-0775e926f20e-3318830.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "O lan\u00e7amento foi feito da base militar de Vandenberg, na Calif\u00f3rnia, e foi transmitido em direto pela Euronews", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F31%2F88%2F30%2F432x243_cmsv2_db00c37b-43ae-5b84-8fce-0775e926f20e-3318830.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

NASA lança satélite "ICESat-2" para estudar regiões polares

NASA lança satélite "ICESat-2" para estudar regiões polares
Direitos de autor 
De Lusa
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O lançamento foi feito da base militar de Vandenberg, na Califórnia, e foi transmitido em direto pela Euronews

PUBLICIDADE

A agência espacial norte-americana NASA lançou este sábado um satélite que irá medir as alterações no gelo polar da Terra com um detalhe sem precedentes, permitindo conhecer melhor os efeitos do aquecimento global.

O lançamento do ICESat-2 foi feito da base militar de Vandenberg, na Califórnia, nos Estados Unidos, (13h46 em Lisboa).

O novo satélite, que vai dar continuidade às observações iniciadas pelo seu antecessor, o ICESat-1, cuja missão terminou em 2009, está equipado com o instrumento ‘laser’ mais avançado para este tipo de observações, possibilitando medições com um “detalhe sem precedentes”, de acordo com a NASA.

O ICESat-2 vai registar a alteração média anual da altura de gelo que cobre a Gronelândia e a Antártida, com uma margem de até quatro milímetros (largura de um lápis), obtendo 60 mil medições por segundo.

Segundo a NASA, o degelo na Gronelândia e na Antártida está a elevar em média o nível dos oceanos em mais de um milímetro por ano.

O satélite vai medir também as alterações na espessura e no volume do gelo do Oceano Ártico, cuja área diminuiu em 40% desde 1980.

Ao atravessar a Terra, de polo a polo, o engenho vai monitorizar a cota de gelo nas regiões polares quatro vezes por ano, fornecendo dados sobre as mudanças ocorridas sazonalmente.

O instrumento ‘laser’ com o qual o ICESat-2 está munido – o Sistema Avançado de Altímetro a Laser Topográfico (ATLAS, na sigla em inglês) – mede a altura cronometrando o tempo que fotões de luz demoram a viajar do satélite até à superfície da Terra e a voltar para trás.

Para a agência espacial norte-americana, os dados do ICESat-2 poderão contribuir para o avanço do conhecimento sobre o impacto do degelo na subida do nível do mar e no aumento da temperatura, efeitos das alterações climáticas.

O satélite está ainda preparado para medir a altura da superfície oceânica e terrestre, incluindo os topos das árvores das florestas (que, em conjunto com a informação existente sobre a área florestal global, possibilitam aos cientistas estimarem a quantidade de dióxido de carbono armazenada nas florestas).

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

NASA coloca "Parker Solar" a caminho do sol

NASA lança finalmente a sonda solar e festeja com The Beatles

Nave espacial da era soviética de missão abortada a Vénus deverá despenhar-se na Terra