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FMI com mais 50 mil milhões para afastar o fantasma da bancarrota

FMI com mais 50 mil milhões para afastar o fantasma da bancarrota
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De Antonio Oliveira E Silva e Carmen Menendez com EFE
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O empréstimo de 17 mil milhões de dólares aliviou a situação financeira, mas não fez milagres. Os argentinos temem as imposições do FMI mais uma intervenção.

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A Argentina deu a conhecer um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional, que prevê uma transferência equivalente a quase 50 mil milhões de euros, parte do acordo do ado mês de junho, na esperança de eliminar a desconfiança dos mercados e impedir o agravamento da queda do peso argentino face ao dólar.

No entanto, as palavras do líder argentino não acalmaram a volatilidade dos mercados e o peso fechou a perder 8,15 % face ao dólar, que se vendia a 34,5 pesos.

A primeira parte do crédito concedido pelo FMI foi aplicada durante uma crise que agitou a economia do país sul-americano e que incrementou o sentimento de incerteza económica e a tensão social.

O primeiro empréstimo, equivalente a quase 15 milhões de euros, serviu para reforçar o orçamento e as reservas do Banco Central argentino. A segunda tranche entende-se como um fundo de reserva, ainda que sem fins definidos.

A diretora do FMI, Christine Lagarde, insistiu na confiança da instituição para com o compromisso assumido pelo Executivo argentino, que fala em reorientação económica.

"Confio em que o forte compromisso e na determinação das autoridades argentinas serão fundamentais para guiar a Argentina através destas difíceis circunstâncias e que fortalecerão a economia em benefício de todos os Argentinos," disse Lagarde, através de um comunicado.

Ainda assim, diz a diretora do FMI, é necessária uma revisão do plano económico argentino, para "fortalecer a Argentina face às recentes mudanças dos mercados financeiros mundiais, através de políticas monetárias e fiscais mais fortes."

Redução do défice é o caminho

O Governo argentino disse, entretanto, que o único caminho para deixar "as turbulências" da economia é a correção dos "desequilíbrios" orçamentais que duram há décadas e que "foram agravados" pelo antigo Executivo de Cristina Ferndández, entre 2007 e 2015.

"Em 70 anos, só alguns foram de equilíbrio orçamental na Argentina. Precisamos de erradicar absolutamente o défice fiscal," disse o ministro da Fazenda e Finanças, Nicolás Dujovne, na Casa Rosada, sede do Executivo.

Nicolás Dujovne adiantou que o Executivo "toma as medidas necessárias para reduzir os desequilíbrios que se arrastam desde há algum tempo," para "aumentar a confiança do mercado e dos investidores."

A crise da lira turca acelerou a desvalorização do peso, iniciada no ano ado, quando os mercados emergentes começaram a sentir a subida das taxas de juro nos Estados Unidos e a fuga de capitais para a maior economia do planeta.

Por isso, o Governo Macri foi obrigado a pedir uma linha de crédito para reduzir, de forma mais rápida, o défice fiscal, e recuperar a confiança dos mercados e investidores.

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