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Teerão dá a conhecer novo caça e diz que Washington "não se atreve" a atacar

Teerão dá a conhecer novo caça e diz que Washington "não se atreve" a atacar
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De Antonio Oliveira E Silva com REUTERS
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O presidente iraniano, Hassan Rouhani, marcou presença na cerimónia, transmitida pelos media Estatais.

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O Irão anunciou que quer aumentar a sua capacidade militar e deu a conhecer um novo caça de produção doméstica, num momento em que a República Islâmica e os Estados Unidos de Trump atravessam uma fase de tensão e quando Teerão deseja fazer uma demonstração de força perante os rivais regionais.

O presidente iraniano, Hassan Rouhani marcou presença numa cerimónia, transmitida em direto pelos media públicos, durante a qual foi apresentado o Kowsar, um caça capaz de transportar vários tipo de munição e que deverá ser usado em missões de apoio à defesa.

Rouhani, disse que a República Islâmica tinha uma capacidade militar suficientemente importante para evitar que os Estados Unidos se atrevessem a atacar o país.

Rouhani disse ainda que Washington se encontrava cada vez mais isolada a nível internacional, sobretudo quando os mais próximos aliados dos Estados Unidos se afastavam da istração Trump.

"Devemos preparar-nos para lutar contra as potências militares que desejam invadir o nosso território e apoderar-se dos nossos recursos," disse o presidente iraniano, num discurso transmitido pela televisão Estatal, quando faltavam menos de 24 horas para o Dia Nacional da Indústria da Defesa.

Na semana ada, o Líder Supremo da Revolução Islâmica, o Ayatollah Ali Khamenei disse também que os Estados Unidos tinham a intenção de evitar um confronto militar com o Irão por causa do poderio militar persa.

Khamenei rejeitou a proposta de Donald Trump relativa ao estabelecimento de conversações sobre o acordo nuclear sem quaisquer condições da parte de Teerão.

A resposta do presidente dos Estados Unidos à agência Reuters não poderia ter sido mais clara: "Se eles se quiserem encontrar connosco, tudo bem. Se não quiseres, quero lá saber."

Ainda que distantes desde 1979, depois da Revolução Islâmica, as relações entre os Estados Unidos e o Irão voltaram a um nível de confronto ausente há anos, depois da eleição de Donald Trump como presidente dos EUA. 

EUA abandonam acordo nuclear

Em maio, para piorar as coisas, Donald Trump retirou os Estados Unidos do acordo nuclear internacional, assinado entre o Irão o chamado grupo P5+1 - China, França, Rússia, Reino Unido e EUA em 2015, durante a era Obama.

O acordo, assinado entre Teerão e os seis países, permitiu que o Irão visse algumas das sanções internacionais eliminadas, permitindo uma relativa recuperação económica. Para Trump, o acordo alcançado era "péssimo para os Estados Unidos," pelo que abandonou o tratado e impôs um novo conjunto de sanções aos Estados Unidos.

O presidente Rouhani comparou as sanções impostas pelos Estados Unidos ao Irão à guerra comercial entre Washington e China, a Turquia e vários países europeus.

"Não somos só nós quem não confia na América. Hoje em dia, nem a China nem a Europa confia neles."

O papel no conflito sírio

O Irão enviou armas para o exército sírio de Bashar al-Assad para ajudar a recuperar território aos rebeldes e aos jiadistas do autoproclamado Estado Islâmico (Daesh, sigla em árabe). No entanto, terá precisado da ajuda de aviões militares russos, já que a força aérea iraniana não é muito poderosa. Teerão conta com alguns caças de origem russa ou norte-americana, comprados antes da Revolução de 1979.

Durante a época mais dura das sanções económicas internacionais, o Irão desenvolveu uma extensa indústria de armamento a nível interno.

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