A Procuradoria-Geral da República de Angola notificou a empresária Isabel dos Santos para prestar declarações no âmbito de um inquérito em sobre a sua gestão à frente da Sonangol. A notícia foi avançada, terça-feira, pelas estações públicas de televisão e de rádio de Angola.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola notificou a empresária Isabel dos Santos para prestar declarações no âmbito de um inquérito em sobre a sua gestão à frente da empresa Sonangol.
Num comunicado à imprensa, a filha do ex-presidente José Eduardo dos Santos, diz-se surpreendida por ter sabido da notificação, terça-feira, através da imprensa do país.
A notícia foi avançada pelas estações públicas de televisão e de rádio.
A PGR abriu um inquérito, em março ado, para apurar as denúncias feitas por Carlos Saturnino, atual presidente do Conselho de istração da empresa pública de exploração de petróleo e gás natural do país.
Saturnino acusou Isabel dos Santos de transferir mais de 38 milhões de dólares para uma empresa no Dubai, poucos depois de ter sido exonerada, pelo atual chefe de Estado angolano, João Lourenço, em novembro de 2017.
Quando o processo foi aberto, Isabel dos Santos negou as acusações e considerou-as "infundadas".
A empresária desafiou o atual presidente da Sonangol a apresentar a demissão, acusando-o de "procurar buscar um bode expiatório para esconder o ado negro" da empresa, realçando o facto de ter encontrado a Sonangol em "falência", quando tomou posse, em 2016.