{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2018/07/30/abriram-as-urnas-no-zimbabue-nas-primeiras-presidenciais-depois-de-mugabe" }, "headline": "Abriram as urnas no Zimbabu\u00e9 nas primeiras presidenciais depois de Mugabe ", "description": "Espera-se que o presidente Emmerson Mnangagwa, que assumiu o poder em novembro do ano ado, continue no cargo.", "articleBody": "Mais de cinco milh\u00f5es de eleitores zimbabueanos come\u00e7aram a votar esta segunda-feira nas primeiras elei\u00e7\u00f5es presidenciais depois da demiss\u00e3o do antigo presidente, Robert Mugabe, que dirigiu com m\u00e3o de ferro o pa\u00eds da \u00c1frica Austral, durante quase quatro d\u00e9cadas. Mugabe deixou o cargo na sequ\u00eancia de um golpe de for\u00e7a da parte do Ex\u00e9rcito, e, novembro de 2017. De acordo com as ag\u00eancias internacionais, o processo eleitoral parece estar a decorrer sem grandes problemas, apesar de alguns relatos de intimida\u00e7\u00f5es em certas regi\u00f5es do pa\u00eds. O presidente permitiu a entrada dos media internacionais e a presen\u00e7a de observadores estrangeiros, da Uni\u00e3o Europeia, Estados Unidos e da Commonwealth. O presidente Emmerson Mnangagwa, de 75 anos, enfrenta Nelson Chamisa, de 40 anos, um advogado e pastor que poderia tornar-se no mais jovem chefe de Estado zimbabueano desde a independ\u00eancia total do pa\u00eds, em 1980. Mas sondagens indicam que Mnangagwa, que assumiu a presid\u00eancia depois da queda de Mugabe em novembro do ano ado, poder\u00e1 continuar no cargo, com uma vit\u00f3ria, ainda que por escassa margem, sobre Chamisa. Conhecido como \u0022o Crocodilo,\u0022 Mnangagwa disse querer um Zimbabu\u00e9 mais forte economicamente, com mais investimento estrangeiro e livre de divis\u00f5es internas. Lidera o partido Uni\u00e3o Nacional Africana do Zimbabu\u00e9-Frente Patri\u00f3tica (ZANU-PF, na sigla inglesa), de Robert Mugabe. Nelson Chamisa, l\u00edder do Movimento para a Mudan\u00e7a Democr\u00e1tica (MDC-T, na sigla inglesa) \u00e9 o principal opositor de Mnangagwa. Sucedeu a Morgan Tsvangirai, que morreu em fevereiro, v\u00edtima de doen\u00e7a prolongada. No Domingo, a surpresa chegou com umas declara\u00e7\u00f5es de Robert Mugabe. O antigo presidente disse que ia votar na oposi\u00e7\u00e3o. Emmerson Mnangagwa acusou-do ter um acordo com Nelson Chamisa. O vencedor tem como tarefa reintegrar o Zimbabu\u00e9 na Comunidade Internacional, reconstruindo la\u00e7os diplom\u00e1ticos dentro do continente Africano e com a Uni\u00e3o Europeia, e ultraar a grave crise econ\u00f3mica, pondo fim \u00e0 corrup\u00e7\u00e3o e ajudando a retirar da pobreza grande parte da popula\u00e7\u00e3o. De acordo com a lei eleitoral zimbabueana, o Presidente \u00e9 eleito por maioria absoluta, atrav\u00e9s de um sistema de duas voltas, para cumprir um mandato de cinco anos. Caso n\u00e3o seja eleito um candidato na primeira volta, um segundo escrut\u00ednio est\u00e1 previsto para dia oito de setembro. Nestas elei\u00e7\u00f5es apresentam-se tamb\u00e9m Ambrose Mutinhiri, pela Frente Patri\u00f3tica Nacional, Thokozani Khupe, vice-primeira-ministra do Zimbabu\u00e9 de fevereiro de 2009 a agosto de 2013, pelo Movimento para a Mudan\u00e7a Democr\u00e1tica (MDC-T, sigla em ingl\u00eas), Noah Manyika, pelo partido Construir a Alian\u00e7a do Zimb\u00e1bue, Dumiso Dabengwa pela Uni\u00e3o do Povo Africano do Zimbabu\u00e9 (ZAPU, sigla em ingl\u00eas), Elton Mangoma, pela Coliga\u00e7\u00e3o de Democratas (CODE, sigla em ingl\u00eas), Joice Mujuru, partido Coliga\u00e7\u00e3o Arco-\u00edris do Povo, e Nkosana Moyo, Alian\u00e7a para a Agenda do Povo. ", "dateCreated": "2018-07-30T06:48:45+02:00", "dateModified": "2018-07-30T10:18:37+02:00", "datePublished": "2018-07-30T06:48:00+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F24%2F34%2F10%2F1440x810_cmsv2_d28ece62-d1d2-5b8e-848e-28c4e05a707d-3243410.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Espera-se que o presidente Emmerson Mnangagwa, que assumiu o poder em novembro do ano ado, continue no cargo.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F24%2F34%2F10%2F432x243_cmsv2_d28ece62-d1d2-5b8e-848e-28c4e05a707d-3243410.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Oliveira E Silva", "givenName": "Antonio", "name": "Antonio Oliveira E Silva", "url": "/perfis/807", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "jobTitle": "Journaliste Producer", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Abriram as urnas no Zimbabué nas primeiras presidenciais depois de Mugabe

Abriram as urnas no Zimbabué nas primeiras presidenciais depois de Mugabe
Direitos de autor 
De Antonio Oliveira E Silva com REUTERS
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Espera-se que o presidente Emmerson Mnangagwa, que assumiu o poder em novembro do ano ado, continue no cargo.

PUBLICIDADE

Mais de cinco milhões de eleitores zimbabueanos começaram a votar esta segunda-feira nas primeiras eleições presidenciais depois da demissão do antigo presidente, Robert Mugabe, que dirigiu com mão de ferro o país da África Austral, durante quase quatro décadas. Mugabe deixou o cargo na sequência de um golpe de força da parte do Exército, e, novembro de 2017.

De acordo com as agências internacionais, o processo eleitoral parece estar a decorrer sem grandes problemas, apesar de alguns relatos de intimidações em certas regiões do país.

O presidente permitiu a entrada dos media internacionais e a presença de observadores estrangeiros, da União Europeia, Estados Unidos e da Commonwealth.

O presidente Emmerson Mnangagwa, de 75 anos, enfrenta Nelson Chamisa, de 40 anos, um advogado e pastor que poderia tornar-se no mais jovem chefe de Estado zimbabueano desde a independência total do país, em 1980.

Mas sondagens indicam que Mnangagwa, que assumiu a presidência depois da queda de Mugabe em novembro do ano ado, poderá continuar no cargo, com uma vitória, ainda que por escassa margem, sobre Chamisa.

Conhecido como "o Crocodilo," Mnangagwa disse querer um Zimbabué mais forte economicamente, com mais investimento estrangeiro e livre de divisões internas.

Lidera o partido União Nacional Africana do Zimbabué-Frente Patriótica (ZANU-PF, na sigla inglesa), de Robert Mugabe.

Nelson Chamisa, líder do Movimento para a Mudança Democrática (MDC-T, na sigla inglesa) é o principal opositor de Mnangagwa. Sucedeu a Morgan Tsvangirai, que morreu em fevereiro, vítima de doença prolongada.

No Domingo, a surpresa chegou com umas declarações de Robert Mugabe. O antigo presidente disse que ia votar na oposição. Emmerson Mnangagwa acusou-do ter um acordo com Nelson Chamisa.

O vencedor tem como tarefa reintegrar o Zimbabué na Comunidade Internacional, reconstruindo laços diplomáticos dentro do continente Africano e com a União Europeia, e ultraar a grave crise económica, pondo fim à corrupção e ajudando a retirar da pobreza grande parte da população.

De acordo com a lei eleitoral zimbabueana, o Presidente é eleito por maioria absoluta, através de um sistema de duas voltas, para cumprir um mandato de cinco anos.

Caso não seja eleito um candidato na primeira volta, um segundo escrutínio está previsto para dia oito de setembro.

Nestas eleições apresentam-se também Ambrose Mutinhiri, pela Frente Patriótica Nacional, Thokozani Khupe, vice-primeira-ministra do Zimbabué de fevereiro de 2009 a agosto de 2013, pelo Movimento para a Mudança Democrática (MDC-T, sigla em inglês), Noah Manyika, pelo partido Construir a Aliança do Zimbábue, Dumiso Dabengwa pela União do Povo Africano do Zimbabué (ZAPU, sigla em inglês), Elton Mangoma, pela Coligação de Democratas (CODE, sigla em inglês), Joice Mujuru, partido Coligação Arco-íris do Povo, e Nkosana Moyo, Aliança para a Agenda do Povo.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Elevada afluência às urnas nas eleições gerais do Zimbabué

Zimbabué prepara-se para eleições presidenciais

Mnangagwa assume presidência interina do Zimbabué