{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2018/05/23/milicias-mocambicanas-foram-treinadas-pelo-al-shabab-diz-estudo" }, "headline": "Mil\u00edcias mo\u00e7ambicanas foram treinadas pelo Al-Shabab, diz estudo", "description": "Estudo feita por tr\u00eas acad\u00e9micos faz liga\u00e7\u00e3o direta entre os ataques de Moc\u00edmboa da Praia e grupos radicais do Congo, Qu\u00e9nia e Som\u00e1lia.", "articleBody": "Os autores dos ataques do ano ado no norte de Mo\u00e7ambique foram treinados por mil\u00edcias armadas no Congo, Qu\u00e9nia e Som\u00e1lia, incluindo o grupo Al-Shabab. Um grupo de tr\u00eas investigadores publicou agora um estudo, chamado \u0022Radicaliza\u00e7\u00e3o isl\u00e2mica no Norte de Mo\u00e7ambique\u0022 , onde ligam diretamente as mil\u00edcias isl\u00e2micas aos ataques em Moc\u00edmboa da Praia . Jo\u00e3o Pereira , um dos autores deste estudo, feito com base em 125 entrevistas, explica o processo: \u0022 Este grupo de 30 ou 40 indiv\u00edduos foi treinado para regressar \u00e0s c\u00e9lulas religiosas e, a partir da\u00ed, formar c\u00e9lulas militares para dar in\u00edcio a um processo de confronto com as institui\u00e7\u00f5es do Estado\u0022 . Quanto aos objetivos, conclui: \u0022 O primeiro objetivo \u00e9 causar instabilidade na regi\u00e3o e dar in\u00edcio a neg\u00f3cios ilegais envolvendo as lideran\u00e7as desses grupos. De seguida, aproveitar esses neg\u00f3cios para alimentar redes com as quais mant\u00eam liga\u00e7\u00f5es, como mil\u00edcias no Congo, Som\u00e1lia, Qu\u00e9nia e Tanz\u00e2nia \u0022. A vila piscat\u00f3ria de Moc\u00edmboa da Praia, na prov\u00edncia de Cabo Delgado , foi alvo de dois ataques em outubro e novembro do ano ado , em outubro e novembro, que fizeram ao todo oito mortos, entre civis e membros das for\u00e7as de seguran\u00e7a e v\u00e1rios feridos. Na altura, as autoridades mo\u00e7ambicanas n\u00e3o relacionaram diretamente os dois atentados. no de novembro, foram vandalizadas casas, lojas e uma igreja crist\u00e3. ", "dateCreated": "2018-05-23T14:02:48+02:00", "dateModified": "2018-05-23T16:29:58+02:00", "datePublished": "2018-05-23T14:02:00+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F16%2F11%2F32%2F1440x810_cmsv2_13ac90bc-3609-570f-8b04-7d88151275a3-3161132.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Estudo feita por tr\u00eas acad\u00e9micos faz liga\u00e7\u00e3o direta entre os ataques de Moc\u00edmboa da Praia e grupos radicais do Congo, Qu\u00e9nia e Som\u00e1lia.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F16%2F11%2F32%2F432x243_cmsv2_13ac90bc-3609-570f-8b04-7d88151275a3-3161132.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Figueira", "givenName": "Ricardo", "name": "Ricardo Figueira", "url": "/perfis/258", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@rfigueira", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Milícias moçambicanas foram treinadas pelo Al-Shabab, diz estudo

Milícias moçambicanas foram treinadas pelo Al-Shabab, diz estudo
Direitos de autor 
De Ricardo Figueira
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Estudo feita por três académicos faz ligação direta entre os ataques de Mocímboa da Praia e grupos radicais do Congo, Quénia e Somália.

PUBLICIDADE

Os autores dos ataques do ano ado no norte de Moçambique foram treinados por milícias armadas no Congo, Quénia e Somália, incluindo o grupo Al-Shabab. Um grupo de três investigadores publicou agora um estudo, chamado "Radicalização islâmica no Norte de Moçambique", onde ligam diretamente as milícias islâmicas aos ataques em Mocímboa da Praia.

João Pereira, um dos autores deste estudo, feito com base em 125 entrevistas, explica o processo: "Este grupo de 30 ou 40 indivíduos foi treinado para regressar às células religiosas e, a partir daí, formar células militares para dar início a um processo de confronto com as instituições do Estado". Quanto aos objetivos, conclui: "O primeiro objetivo é causar instabilidade na região e dar início a negócios ilegais envolvendo as lideranças desses grupos. De seguida, aproveitar esses negócios para alimentar redes com as quais mantêm ligações, como milícias no Congo, Somália, Quénia e Tanzânia".

A vila piscatória de Mocímboa da Praia, na província de Cabo Delgado, foi alvo de dois ataques em outubro e novembro do ano ado, em outubro e novembro, que fizeram ao todo oito mortos, entre civis e membros das forças de segurança e vários feridos. Na altura, as autoridades moçambicanas não relacionaram diretamente os dois atentados. no de novembro, foram vandalizadas casas, lojas e uma igreja cristã.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Polícia dispersa manifestação de apoio a Mondlane e faz pelo menos três mortos

Violência em Moçambique fez pelo menos 30 mortos em três semanas de confrontos

EUA mudam de estratégia para África e instam os países a tratar da sua própria segurança