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A volta a casa de um Macron quase Kennedy

A volta a casa de um Macron quase Kennedy
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De Antonio Oliveira E Silva com REUTERS E LUSA
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Presidente francês mostrou-se próximo de Trump, mas foi duro no discurso ao Congresso dos EUA.

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 O presidente francês, Emmanuel Macron, volta a casa depois de uma visita oficial de três dias aos Estados Unidos, durante a qual foi recebido de forma calorosa pelo presidente Donald Trump e pela mulher, Melania Trump.

O discurso de Macron no Congresso e a presença na Universidade George Washington mereceram-lhe os elogios dos analistas da imprensa norte-americana.

“É uma honra para a França, para o povo francês e para mim ser recebido neste santuário da democracia, onde foi escrita parte da história dos Estados Unidos”, declarou, após ter sido saudado de pé à sua chegada ao hemiciclo.

No Congresso, Macron criticou o “nacionalismo e o isolacionismo” e pediu aos Estados Unidos para “reinventarem o multilateralismo”.

Foi, mais do que uma vez, aplaudido pelos membros de ambas câmaras do Congresso dos EUA.

Macron disse ainda estar confiante de que os Estados Unidos voltarão a integrar o acordo de Paris sobre as alterações climáticas.

O chefe de Estado francês considerou ainda que “uma guerra comercial entre aliados não é coerente”, numa referência às taxas que os Estados Unidos pretendem impor às importações de aço e alumínio.

Um discurso duro com Trump

Dirigindo-se ao presidente Donald Trump, Macron falou da Síria, do comércio livre e do acordo de Paris, temas nos quais diverge com o presidente dos EUA.

Pediu aos Estados Unidos para não se retirarem dos assuntos mundiais e abraçarem o seu papel histórico.

Relativamente à questão nuclear iraniana, o presidente francês foi peremptório

“O Irão nunca deverá ter a arma nuclear. Nem agora, nem em cinco anos, nem em dez. Nunca”, disse o presidente francês, que na véspera indicou querer trabalhar com Trump sobre um novo acordo.

A visita do presidente francês aos Estados Unidos contrasta com o posicionamento dos líderes europeus que, desde a eleição de Donald Trump, em novembro de 2016, tem mantido uma relativa distância com o líder dos EUA.

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