{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2018/03/20/curdos-sirios-denunciam-limpeza-etnica-na-siria" }, "headline": "Curdos s\u00edrios denunciam \u0022limpeza \u00e9tnica\u0022 na S\u00edria", "description": "A mil\u00edcia curda YPG, na S\u00edria, aliada dos Estados Unidos, critica o sil\u00eancio da comunidade internacional", "articleBody": "Os curdos s\u00edrios dizem estar a ser v\u00edtimas de uma limpeza \u00e9tnica por parte da Turquia e de terem sido abandonados \u00e0 pr\u00f3pria sorte pelos aliados do ocidente. A mil\u00edcia curda das Unidades de Prote\u00e7\u00e3o do Povo foi expulsa de Afrin, este domingo, por Ancara que pretende agora alargar a ofensiva a outras regi\u00f5es no norte da S\u00edria. Um grupo que a Turquia designa de terrorista devido \u00e0s liga\u00e7\u00f5es com o PKK e que tem, ao mesmo tempo, combatido ao lado de Washington os radicais do autodenominado Estado Isl\u00e2mico na S\u00edria. Os Estados Unidos dizem estar \u0022preocupados\u0022 com a situa\u00e7\u00e3o humanit\u00e1ria no enclave e acusam a Turquia, aliada de Washington na NATO, de ter desviado as aten\u00e7\u00f5es da luta contra os extremistas. O chefe de Estado turco j\u00e1 reagiu. Na resposta, Recep Tayyip Erdogan exigiu que Washington respeite Ancara. \u0022Por um lado dizem que somos um parceiro estrat\u00e9gico e depois colaboram com terroristas. A verdade \u00e9 esta. Se somos parceiros, t\u00eam de nos respeitar e de seguir a mesma dire\u00e7\u00e3o\u0022 afirma o Presidente turco. A ajuda humanit\u00e1ria j\u00e1 come\u00e7ou a chegar ao enclave de Afrin, numa altura em que se multiplicam os relatos de pilhagens atribu\u00eddas aos homens que combatem ao lado de Ancara as Unidades de Prote\u00e7\u00e3o do Povo. De acordo com o Observat\u00f3rio S\u00edrio dos Direitos Humanos, a viol\u00eancia em Afrin ter\u00e1 provocado cerca de 250 mil deslocados e centenas de mortos, entre eles 1500 combatentes curdos ", "dateCreated": "2018-03-20T19:03:12+01:00", "dateModified": "2018-03-20T19:03:00+01:00", "datePublished": "2018-03-20T19:03:00+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F10%2F75%2F46%2F1440x810_d433713d-d473-5c2e-bad4-9e8b9539068c-3107546.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "A mil\u00edcia curda YPG, na S\u00edria, aliada dos Estados Unidos, critica o sil\u00eancio da comunidade internacional", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F10%2F75%2F46%2F432x243_d433713d-d473-5c2e-bad4-9e8b9539068c-3107546.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Duro Pereira", "givenName": "Lurdes", "name": "Lurdes Duro Pereira", "url": "/perfis/592", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "R\u00e9daction" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Curdos sírios denunciam "limpeza étnica" na Síria

Curdos sírios denunciam "limpeza étnica" na Síria
Direitos de autor 
De Lurdes Duro Pereira com AFP, Lusa
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A milícia curda YPG, na Síria, aliada dos Estados Unidos, critica o silêncio da comunidade internacional

PUBLICIDADE

Os curdos sírios dizem estar a ser vítimas de uma limpeza étnica por parte da Turquia e de terem sido abandonados à própria sorte pelos aliados do ocidente. A milícia curda das Unidades de Proteção do Povo foi expulsa de Afrin, este domingo, por Ancara que pretende agora alargar a ofensiva a outras regiões no norte da Síria. Um grupo que a Turquia designa de terrorista devido às ligações com o PKK e que tem, ao mesmo tempo, combatido ao lado de Washington os radicais do autodenominado Estado Islâmico na Síria.

Os Estados Unidos dizem estar "preocupados" com a situação humanitária no enclave e acusam a Turquia, aliada de Washington na NATO, de ter desviado as atenções da luta contra os extremistas.

O chefe de Estado turco já reagiu. Na resposta, Recep Tayyip Erdogan exigiu que Washington respeite Ancara.

"Por um lado dizem que somos um parceiro estratégico e depois colaboram com terroristas. A verdade é esta. Se somos parceiros, têm de nos respeitar e de seguir a mesma direção" afirma o Presidente turco.

A ajuda humanitária já começou a chegar ao enclave de Afrin, numa altura em que se multiplicam os relatos de pilhagens atribuídas aos homens que combatem ao lado de Ancara as Unidades de Proteção do Povo. De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, a violência em Afrin terá provocado cerca de 250 mil deslocados e centenas de mortos, entre eles 1500 combatentes curdos

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Tempestade de neve atinge deslocados em Afrin

Turquia, Rússia e Irão defendem conversações de Astana

Governo sírio e curdos chegam a acordo para retirar famílias do campo de al-Hol