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Ataques aéreos em Ghouta fazem quase 100 mortos

Ataques aéreos em Ghouta fazem quase 100 mortos
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De João Paulo Godinho com LUSA
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Escalada de tensão a leste de Damasco, com aumento dos bombardeamentos desde domingo e que já mataram 20 crianças.

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Os ataques aéreos do Governo sírio e dos seus aliados sobre o enclave rebelde de Ghouta, perto da capital Damasco, provocaram pelo menos 94 mortos e 325 feridos nas últimas 24 horas.

De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), os bombardeamentos aéreos e da artilharia estão a deixar a situação humanitária da região fora de controlo. Entre as vítimas contam-se já 20 crianças e a assistência às populações é cada vez mais débil.

A região de Ghouta, onde vivem cerca de 400 mil pessoas, está sitiada pelas forças leais ao presidente Bashar Al Assad desde 2013.

A Coligação Nacional Síria, com sede na Turquia, a principal formação da oposição no exílio, denunciou, num comunicado, uma "guerra de extermínio" que é levada a cabo no leste de Ghouta, bem como o "silêncio internacional" contra "crimes" das forças leais a Assad, numa guerra que devasta a Síria há cerca de sete anos.

Os ataques a civis "devem parar já", apelou o coordenador da ONU para ajuda humanitária na Síria, em comunicado.

"A situação humanitária dos civis no leste de Ghouta está totalmente fora de controlo, e é imperativo que esse sofrimento humano sem sentido seja interrompido imediatamente", disse o responsável.

Já esta segunda-feira, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov, afirmou que a Rússia está disponível para ajudar a resolver a tensão em Ghouta, lembrando a experiência de libertação de Aleppo.

O governante russo culpou ainda os militantes da Frente Al Nusra, o antigo braço sírio da Al Qaeda, pela atual situação em Ghouta.

O conflito na Síria entra agora no seu oitavo ano e já fez mais de 300 mil mortos, provocando também a fuga de milhões de refugiados.

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