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Reações em Londres e Lisboa à morte de sem-abrigo

Reações em Londres e Lisboa à morte de sem-abrigo
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De Nara Madeira
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Era português, chamava-se Marcus, foi modelo e cantava. Morreu, diz-se que de frio, no metro de Londres.

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A morte de um sem-abrigo, em Londres, um rosto que os "média" britânicos descrevem como estando ali há já algum tempo, no metro de Westminster, mas com quem ninguém se preocupou, traz a lume problemas que muitos não querem ver.

Marcus, tinha 35 anos e nacionalidade portuguesa, os jornais do Reino Unido dizem que foi modelo, que era também cantor, que sonhava com o dia em que ia voltar ao ativo e que ansiava já por encontrar um trabalho como empregado de mesa. A morte está ainda por explicar, há quem culpe o frio, mas não só.

Quinta-feira, dezenas de pessoas aproveitaram esta fatalidade para protestar contra a inação do governo britânico e do executivo londrino e para apoiar os que vivem nas ruas.

No local onde faleceu alguns ramos de flores entre eles um do líder do Partido Trabalhista.

Jeremy Corbyn, chocado, lança acusações. Diz, grosso modo, que está na altura de se deixar de fechar os olhos ao problema e começar a agir.

Em Portugal, o Presidente da Republica também reagiu. Primeiro lamentou "o falecimento em circunstâncias desumanas". Depois agradeceu ao líder do Partido Trabalhista a "mensagem de solidariedade que deixou pela morte do português".

O problema não é de hoje. Números oficiais, divulgados em janeiro, dão conta que o número de pessoas a dormir na rua em Inglaterra aumentou em 15% desde 2010. Mais de 8 mil pessoas dormem nas ruas em toda a Inglaterra. O número pode chegar aos 15 mil até 2026, se nada mudar. 

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