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Turquia diz ter sido insultada por Macron

Turquia diz ter sido insultada por Macron
Direitos de autor REUTERS/Osman Orsal
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A Turquia não reagiu da melhor maneira às declarações do presidente de França que disse que a Turquia não devia usar o pretexto das operações militares na Síria para invadir o país vizinho e que devia estar coordenado com os aliados.

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Um insulto do presidente de França à Turquia. Foi assim que Ancara reagiu às declarações de Emmanuel Macron sobre as operações turcas na Síria, quando referiu que a ação no terreno não deve ser uma desculpa para invadir o país vizinho e que os turcos devem estar coordenados com os seus aliados.

"Sobre a operação ramo de oliveira, ninguém nos pode lições, nem a França. Eles sabem porque é que esta operação prossegue, e nós já explicámos. Até o nosso presidente falou com o presidente deles, mas infelizmente, os europeus, quando falam pessoalmente dizem que sim, que temos esse direito, mas depois depois noutro local dizem o contrário", disse Mevlut Cavusoglu, chefe da diplomacia turca.

A Turquia consideram que as milícias curdas na Síria apoiadas pelos Estados Unidos são um braço do PKK, que Ancara luta desde os anos 80 e que é considerado pela comunidade internacional uma organização terrorista.

O ministro dos Negócios Estrangeiros turco voltou a contra-atacar. "Não somos a França que ocupou as Argélia ou Marrocos ou partes de África. Vocês podem ver o que eles fizeram. Não têm o direito de nos lembrar de nada, nós vemos isto como um escândalo. É o nosso direito de auto defesa. Esta operação não é contra os curdos árabes ou turcomanos na Síria. É contra grupos terroristas na Síria. Temos que limpar a terra da ameaça às nossas fronteiras", insistiu.

As operações militares turcas deverão estender-se ao longo da fronteira até ao Iraque e levarão tempo. A iniciativa militar foi despoletada pelo anuncio norte-americano de que iria criar uma forca rebelde síria, constituída na maioria por curdos do YPG, para combater terrorismo.

A incursão provocou já centenas de mortos, incluindo civis inocentes. A informação foi divulgada pelo ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia. Um dado que as milícias curdas do YPG fazem fizeram questão de sublinhar com um vídeo que mostra vítimas de bombardeamentos na quarta-feira.

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