{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2018/01/19/onu-acusada-de-silencio-com-casos-de-assedio-e-abuso-sexual" }, "headline": "ONU acusada de sil\u00eancio com casos de ass\u00e9dio e abuso sexual", "description": "O jornal The Guardian falou com pelo menos 15 v\u00edtimas, que denunciam o ambiente de impunidade no seio da organiza\u00e7\u00e3o.", "articleBody": "As Na\u00e7\u00f5es Unidas est\u00e3o a ser abaladas por um esc\u00e2ndalo de ass\u00e9dio e abuso sexual. Atuais funcion\u00e1rios e ex-empregados apontam a promo\u00e7\u00e3o de uma cultura de sil\u00eancio e impunidade perante relatos que v\u00e3o desde o ass\u00e9dio verbal a queixas de viola\u00e7\u00e3o. O caso foi revelado pelo jornal ingl\u00eas The Guardian , que falou com pelo menos 15 v\u00edtimas espalhadas por diferentes escrit\u00f3rios no mundo e que disseram que a institui\u00e7\u00e3o nada fez para travar o problema. O esc\u00e2ndalo surge num momento em que o secret\u00e1rio-geral das Na\u00e7\u00f5es Unidas, Ant\u00f3nio Guterres, declarou uma pol\u00edtica de toler\u00e2ncia zero ao ass\u00e9dio e abuso sexual. O tema foi mesmo definido no final de 2017 como uma prioridade dentro da ONU, que itiu j\u00e1 no ado a preocupa\u00e7\u00e3o com a falta de queixas. Os casos ter\u00e3o ocorrido em diversas partes do mundo onde os servi\u00e7os da ONU est\u00e3o presentes. Entre as v\u00edtimas, pelo menos tr\u00eas mulheres contaram ainda que foram amea\u00e7adas com o fim do contrato ou acabaram mesmo obrigadas a deixar o trabalho. Esta j\u00e1 n\u00e3o \u00e9 a primeira acusa\u00e7\u00e3o de cumplicidade da ONU com ass\u00e9dio e abusos sexual. J\u00e1 nos \u00faltimos dois anos foram denunciados casos na Rep\u00fablica Centro Africana e Haiti. ", "dateCreated": "2018-01-19T09:17:53+01:00", "dateModified": "2018-01-19T13:17:00+01:00", "datePublished": "2018-01-19T13:17:00+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F05%2F78%2F37%2F1440x810_story-c573eba9-5b98-567a-a03b-a7b5aaf377a1_1789892.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Ant\u00f3nio Guterres declarou combate ao ass\u00e9dio e abuso sexual uma prioridade", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F05%2F78%2F37%2F432x243_story-c573eba9-5b98-567a-a03b-a7b5aaf377a1_1789892.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

ONU acusada de silêncio com casos de assédio e abuso sexual

António Guterres declarou combate ao assédio e abuso sexual uma prioridade
António Guterres declarou combate ao assédio e abuso sexual uma prioridade Direitos de autor REUTERS/Toussaint Kluiters/United Photos
Direitos de autor REUTERS/Toussaint Kluiters/United Photos
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O jornal The Guardian falou com pelo menos 15 vítimas, que denunciam o ambiente de impunidade no seio da organização.

PUBLICIDADE

As Nações Unidas estão a ser abaladas por um escândalo de assédio e abuso sexual. Atuais funcionários e ex-empregados apontam a promoção de uma cultura de silêncio e impunidade perante relatos que vão desde o assédio verbal a queixas de violação.

O caso foi revelado pelo jornal inglês The Guardian, que falou com pelo menos 15 vítimas espalhadas por diferentes escritórios no mundo e que disseram que a instituição nada fez para travar o problema.

O escândalo surge num momento em que o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, declarou uma política de tolerância zero ao assédio e abuso sexual. O tema foi mesmo definido no final de 2017 como uma prioridade dentro da ONU, que itiu já no ado a preocupação com a falta de queixas.

Os casos terão ocorrido em diversas partes do mundo onde os serviços da ONU estão presentes. Entre as vítimas, pelo menos três mulheres contaram ainda que foram ameaçadas com o fim do contrato ou acabaram mesmo obrigadas a deixar o trabalho.

Esta já não é a primeira acusação de cumplicidade da ONU com assédio e abusos sexual. Já nos últimos dois anos foram denunciados casos na República Centro Africana e Haiti.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

#MeTooEP lança nova campanha no Parlamento Europeu

Mundial, fãs e assédio: o outro lado da festa

Macron diz que é tempo de chegar a um acordo para o planeta na antecâmara da Conferência dos Oceanos