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Catherine Deneuve contra puritanismo feminista é alvo de críticas

Catherine Deneuve contra puritanismo feminista é alvo de críticas
Direitos de autor REUTERS/Stephane Mahe/Arquivo
Direitos de autor REUTERS/Stephane Mahe/Arquivo
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A atriz sa é uma das 100 signatárias de uma carta aberta que defende "a liberdade dos homens importunarem, indispensável para a liberdade sexual".

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Uma carta polémica recebida com indignação por muitas mulheres e com Catherine Deneuve no centro das atenções.

A atriz sa e uma das 100 signatárias de uma carta aberta que defende "a liberdade dos homens importunarem, indispensável para a liberdade sexual".

Numa linha de oposição à indignação contra os alegados casos de assedio sexual depois do caso Harvey Weinstein e sem colocar em causa a oposição à violência sexual, a carta rejeita o que diz ser um tipo de feminismo que exprime um certo ódio aos homens e que o excesso de puritanismo dos movimentos #metoo e #balancetonporc reforça as ideias dos inimigos da liberdade sexual e dos extremistas religiosos.

Os movimentos do Twitter, #Metoo (eu também) e #banlancetonporc (denuncia o teu porco) ganharam força com inúmeras mulheres a denunciarem casos de assédio e agressão sexual.

As críticas a Catherine Deneuve e às cossignatárias não se fizeram esperar. Na linha da frente contra a carta, surgiram duas antigas ministras sas. Segonele Royal afirmou no Twitter que "lamenta que a grande Catherine Deneuve se juntou a um texto consternador. Laurence Rossignol escreveu "existem mulheres com uma estranha angustia de não conseguirem existir sem o olhar e o desejo dos homens, facto que as conduz a escrever enormes asneiras".

Mais longe foi a política e militante feminista, Caroline de Haas, onde refere que as autoras da carta são a maior parte a favor da reincidência na defesa dos "pedocriminosos" ou da apologia da violação que usam o seu mediatismo para banalizar a violência sobre as mulheres.

Em França, na sequencia do caso Harvey Weinstein, a secretária de estado com a pasta da igualdade de género, Marlène Schiappa, vai apresentar este semestre um projeto-lei contra a violência sexista e sexual para, de acordo, com a mesma, reduzir a tolerância, em particular nos atos contra os menores e o assédio nas ruas.

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