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José Maria Marin condenado em Nova Iorque no caso Fifagate

José Maria Marin condenado em Nova Iorque no caso Fifagate
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De Antonio Oliveira E Silva com REUTERS
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Tribunal considerou provado que antigo presidente da Confederação Brasileira de Futebol recebeu o equivalente a seis milhões de euros em subornos.

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Um tribunal de Nova Iorque condenou dois dos três antigos responsáveis da FIFA na América Latina acusados de terem recebido milhões de euros em subornos.

José Maria Marin, antigo presidente da Confederação Brasileira de Futebol, agora com 85 anos, foi declarado culpado em seis das sete acusações que pesavam sobre ele, como a participação numa rede de corrupção no interior da CBF, fraude bancária e branqueamento de dinheiro.

A Justiça dos Estados Unidos considera provado que recebeu o equivalente a cerca de seis milhões de euros em subornos.

Juan Angel Napout, antigo presidente da Federação Paraguaia de Futebol e da Confederação sul-americana de futebol, a Conmebol, agora com 59 anos, foi considerado culpado de responsabilidade em rede de corrupção e de ter recebido o equivalente a 10 milhões de euros em subornos.

Ambos antigos dirigentes foram detidos imediatamente depois de divulgada a sentença. Poderão enfrentar penas de prisão de 10 anos.

Manuel Burga, antigo presidente da Federação Peruana de Futebol, de 60 anos, por outro lado, terá de esperar até terça-feira para conhecer a decisão do júri.

Burga era acusado do delito de conspiração para comter atos ilícitos e a acusação teve em conta que nunca recebeu os subornos que lhe teriam sido destinados.

FIFA considera-se "uma vítima"

A FIFA reagiu à sentença, dizendo que era se considerava como "uma vítima" no caso. A organização, sediada na Suíça, disse ter a intenção de tomar as medidas necessárias para recuperar todo o dinheiro perdido.

O processo é o resultado de anos de investigação do FBI e dos serviços dos impostos dos Estados Unidos. Um trabalho de sete anos, que começou depois da atribuição do Mundial de 2022 ao Qatar, decisão que implicou a rejeição da candidatura norte-americana.

De acordo com a investigação, a rede de subornos dos responsáveis latino-americanos era "complexa" e implicava a existência de "vários intermediários", com "contas bancárias nos EUA, Suíça e Andorra", assim como a existência de marcas de automóveis que serviam de código para referir os beneficiários.

O escândalo Fifagate

Foi em 2015 que o *Fifagate *foi dado a conhecer, com a detenção de sete altos responsáveis do futebol mundial em Zurique, à margem de um congresso da FIFA.

Sepp Blatter, na altura presidente da Federação, abandonou o cargo.

A Justiça dos Estados Unidos acusou 42 pessoas, na maioria das quais, latino-americanos, mas também cidadãos dos EUA, como Chuck Blazer, antigo secretário-geral da Confederação de Futebol da América do Norte, América Central e Caraíbas.

Blazer morreu em julho deste ano. Forneceu informações fundamentais para o caso aos agentes do FBI.

Marco Polo del Nero, também da CFB, conseguiu evitar a extradição e um julgamento nos Estados Unidos, mas foi suspenso 90 dias pelo sistema interno da FIFA.

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