{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2017/12/06/regresso-a-casa-de-maos-vazias-e-coracao-pesado" }, "headline": "Regresso a casa de m\u00e3os vazias e cora\u00e7\u00e3o pesado", "description": "Partiram \u00e0 procura de uma vida melhor, encontraram o terror na L\u00edbia mas estes nigerianos conseguiram um bilhete de regresso a casa.", "articleBody": "Centenas de nigerianos regressaram a casa, na noite de ter\u00e7a-feira, repatriado da L\u00edbia pela Uni\u00e3o Africana quando cresce a indigna\u00e7\u00e3o pelas imagens que mostraram migrantes a serem leiloados como escravos, no pa\u00eds. Homens, mulheres e crian\u00e7as, muitos deles com hist\u00f3rias duras para contar: \u0022 (...) todas as manh\u00e3s, tr\u00eas vezes num dia, \u00e9ramos espancados apenas para que pag\u00e1ssemos o dinheiro e nos fossemos embora. Na maioria das vezes, pag\u00e1vamos o dinheiro e, no caminho para casa, outra pessoa vinha e prendia-nos novamente\u0022, adiantou Ejike Ernest, um dos refugiados. \u0022O homem que me raptou enviou um n\u00famero de conta para a minha fam\u00edlia, eles colocaram o dinheiro na conta, eles levantam-no em dinares, aqui na L\u00edbia, \u00e9 assim que eles fazem as suas transa\u00e7\u00f5es. Bem, para n\u00f3s n\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil, n\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil, estou t\u00e3o feliz, agrade\u00e7o a Deus, estou t\u00e3o feliz, muito feliz, obrigado\u0022, desabafou Omoh Collins, outro nigeriano que regressou a casa. A Uni\u00e3o Africana espera repatriar mais de 15 mil migrantes, da L\u00edbia at\u00e9 o final do ano. Entre 400.000 e 700.000 est\u00e3o espalhados por dezenas de campos de refugiados no pa\u00eds, muitas vezes em condi\u00e7\u00f5es desumanas.\u00a0 ", "dateCreated": "2017-12-06T11:54:45+01:00", "dateModified": "2017-12-06T11:54:00+01:00", "datePublished": "2017-12-06T11:54:00+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F02%2F43%2F80%2F1440x810_story-7074c17e-0d69-5358-b05a-e73841d03f31_511714.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Partiram \u00e0 procura de uma vida melhor, encontraram o terror na L\u00edbia mas estes nigerianos conseguiram um bilhete de regresso a casa.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F02%2F43%2F80%2F432x243_story-7074c17e-0d69-5358-b05a-e73841d03f31_511714.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Madeira", "givenName": "Nara", "name": "Nara Madeira", "url": "/perfis/804", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "R\u00e9daction" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Regresso a casa de mãos vazias e coração pesado

Regresso a casa de mãos vazias e coração pesado
Direitos de autor 
De Nara Madeira
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Partiram à procura de uma vida melhor, encontraram o terror na Líbia mas estes nigerianos conseguiram um bilhete de regresso a casa.

PUBLICIDADE

Centenas de nigerianos regressaram a casa, na noite de terça-feira, repatriado da Líbia pela União Africana quando cresce a indignação pelas imagens que mostraram migrantes a serem leiloados como escravos, no país.

Homens, mulheres e crianças, muitos deles com histórias duras para contar:

" (...) todas as manhãs, três vezes num dia, éramos espancados apenas para que pagássemos o dinheiro e nos fossemos embora. Na maioria das vezes, pagávamos o dinheiro e, no caminho para casa, outra pessoa vinha e prendia-nos novamente", adiantou Ejike Ernest, um dos refugiados.

"O homem que me raptou enviou um número de conta para a minha família, eles colocaram o dinheiro na conta, eles levantam-no em dinares, aqui na Líbia, é assim que eles fazem as suas transações. Bem, para nós não é fácil, não é fácil, estou tão feliz, agradeço a Deus, estou tão feliz, muito feliz, obrigado", desabafou Omoh Collins, outro nigeriano que regressou a casa.

A União Africana espera repatriar mais de 15 mil migrantes, da Líbia até o final do ano. Entre 400.000 e 700.000 estão espalhados por dezenas de campos de refugiados no país, muitas vezes em condições desumanas. 

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Navio humanitário com destino a Gaza salva quatro migrantes líbios no Mediterrâneo

Kiev não vai obrigar os refugiados ucranianos a regressar, mas espera que o façam

Dezenas de corpos encontrados numa zona da capital líbia controlada por milícias armadas, denuncia ONU