{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2017/12/05/asia-myanmar-birmania-rohingya-temem-voltar-para-casa-e-temem-abusos-violencia" }, "headline": "Crise dos rohingya: Muitos s\u00e3o os que temem voltar para casa depois do acordo.", "description": "Os mais de 620 mil refugiados dizem que n\u00e3o se sentem em seguran\u00e7a. Muitos ficaram sem casa e sem forma de sobreviver.", "articleBody": "Os crimes contra os rohingya continuam a chocar a Comunidade Internacional. Na regi\u00e3o de Cox Bazar, Bangladesh, a maioria dos refugiados teme voltar para casa, no estado birman\u00eas de Rakhine. Muitos s\u00e3o os que contam hist\u00f3rias dif\u00edceis de esquecer:\u201cNa minha aldeia,\u201d conta uma mulher refugiada, entrevistada pela ag\u00eancia Reuters, \u201cdepois de os homens terem fugido, eles juntaram todas as mulheres e violaram algumas\u201d.\u201cDepois, queimaram as nossas casas e n\u00e3o deixaram nada de p\u00e9. Roubaram tudo o que havia na nossa terra\u201d, conclui.Uma segunda testemunha conta como perdeu o filho, queimado vivo:\u201cArracaram-me o meu filho dos meus bra\u00e7os e atiraram-no para o fogo, que ardia com muita viol\u00eancia. Quando come\u00e7\u00e1mos a gritar, arrastaram-nos plo ch\u00e3o. O meu marido tentou consolar-me. Conseguimos escapar e n\u00e3o voltamos a v\u00ea-lo.\u201dOs relatos dos refugiados nos campos de Cox Bazar e a posi\u00e7\u00e3o da ONU coincidem com o que defende a ONG Save The Children, que teme mais viol\u00eancia contra aqueles que tentem voltar para casa.", "dateCreated": "2017-12-05T06:21:26+01:00", "dateModified": "2017-12-05T06:21:26+01:00", "datePublished": "2017-12-05T06:21:26+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F411603%2F1440x810_411603.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Os mais de 620 mil refugiados dizem que n\u00e3o se sentem em seguran\u00e7a. Muitos ficaram sem casa e sem forma de sobreviver.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F411603%2F432x243_411603.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Crise dos rohingya: Muitos são os que temem voltar para casa depois do acordo.

Crise dos rohingya: Muitos são os que temem voltar para casa depois do acordo.
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Os mais de 620 mil refugiados dizem que não se sentem em segurança. Muitos ficaram sem casa e sem forma de sobreviver.

PUBLICIDADE

Os crimes contra os rohingya continuam a chocar a Comunidade Internacional. Na região de Cox Bazar, Bangladesh, a maioria dos refugiados teme voltar para casa, no estado birmanês de Rakhine.

Muitos são os que contam histórias difíceis de esquecer:

“Na minha aldeia,” conta uma mulher refugiada, entrevistada pela agência Reuters, “depois de os homens terem fugido, eles juntaram todas as mulheres e violaram algumas”.

“Depois, queimaram as nossas casas e não deixaram nada de pé. Roubaram tudo o que havia na nossa terra”, conclui.

Uma segunda testemunha conta como perdeu o filho, queimado vivo:

“Arracaram-me o meu filho dos meus braços e atiraram-no para o fogo, que ardia com muita violência. Quando começámos a gritar, arrastaram-nos plo chão. O meu marido tentou consolar-me. Conseguimos escapar e não voltamos a vê-lo.”

Os relatos dos refugiados nos campos de Cox Bazar e a posição da ONU coincidem com o que defende a ONG Save The Children, que teme mais violência contra aqueles que tentem voltar para casa.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Kiev não vai obrigar os refugiados ucranianos a regressar, mas espera que o façam

Primeiro grupo de sul-africanos brancos chega aos EUA após ter-lhes sido concedido estatuto de refugiados

Milhares de afegãos regressam do Paquistão após prazo para o retorno voluntário