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O aguardado veredicto de Trump sobre o nuclear iraniano

O aguardado veredicto de Trump sobre o nuclear iraniano
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De Antonio Oliveira E Silva
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Espera-se que o presidente dos EUA não "certifique" o acordo com Teerão perante o Congresso.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dá conta, esta sexta-feira, das decisões relativas ao acordo assinado com o Irão para que a República islâmica desista de desenvolver armas nucleares.

De acordo com alguns analistas, Trump deverá decantar-se por um distanciamento das posições assumidas pela istração Obama, dando origem a um novo periodo de incerteza nas relações entre Teerão e o Ocidente.

Certificar ou não? Eis a questão.

A legislação dos Estados Unidos obriga o presidente a “certificar” ou não, diante do Congresso, cada três meses, que Teerão está a respeitar o acordo e que este continua a respeitar os interesses dos EUA.

Tudo indica que Trump não irá “certificar” o acordo. A sua posta inscreve-se na política definida pela istração Republicana como “America First”, ou seja, a América primeiro.

O Congresso tem depois dois meses para decidir que medidas a adotar, o que poderá traduzir-se na imposição de novas sanções ao Irão. Washington arrisca-se a um isolamento crescente num tema fundamental para a Comunidade Internacional como é o chamado Acordo de Viena, assinado na capital austríaca há dois anos.

Criticas de Trump ao acordo alcançado por Obama

Trump disse, esta semana, que o acordo era o pior que poderia ter sido alcançado e denunciou o que definiu como a “fraqueza da istração Democrata de Barack Obama”, responsável pelo entendimento, em 2015.

A Acordo de Viena de 2015 foi assinado entre Teerão com os Estados Unidos, a China a Rússia, a França, o Reino Unido e a Alemanha. O objetivo é garantir que o programa nuclear a desenvolver pelo Irão existe apenas na vertente civil. Em troca, Teerão beneficia de um levantamento parcial das sanções impostas pela Comunidade Internacional.

Desde então, a Agência Internacional da Energia Atómica tem certificado, de forma constante, que o Irão tem vindo a honrar os seus compromissos.

Com Reuters

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