{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2017/09/15/standard-and-poor-s-tira-portugal-do-lixo-ao-rever-em-alta-o-rating-atribuido-a" }, "headline": "Portugal sai do \u0022lixo\u0022", "description": "A ag\u00eancia de nota\u00e7\u00e3o financeira Standard and Poor's (S&P) tirou hoje Portugal do 'lixo'", "articleBody": "A ag\u00eancia de nota\u00e7\u00e3o financeira Standard and Poor\u2019s (S&P) tirou hoje Portugal do \u2018lixo\u2019, revendo em alta o \u2018rating\u2019 atribu\u00eddo \u00e0 d\u00edvida soberana portuguesa de \u2018BB+\u2019 para \u2018BBB-\u2019, um primeiro n\u00edvel de investimento.Com esta revis\u00e3o em alta para \u2018BBB-\u2019, com perspetiva \u2018est\u00e1vel\u2019, Portugal volta a ter uma nota\u00e7\u00e3o de investimento, atribu\u00edda por uma das tr\u00eas principais ag\u00eancias de \u2018rating\u2019 mundiais.Desde 2015 que a ag\u00eancia atribu\u00eda \u00e0 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rapidamente\u201d, afirmou os Coelho, em declara\u00e7\u00f5es aos jornalistas, \u00e0 margem de um jantar de campanha aut\u00e1rquica em Mafra.Pedro os Coelho salientou que o anterior executivo PSD/CDS-PP \u201clutou muito\u201d para que esta subida de \u2018rating\u2019 acontecesse, mas disse n\u00e3o querer retirar m\u00e9rito ao atual Governo socialista.\u201cTem o m\u00e9rito de ter conseguido nestes dois anos provar que os receios que os investidores tinham eram infundados porque o Governo acabou por garantir as metas que eram importantes para os que estabelecem o \u2018rating\u2019 para o pa\u00eds\u201d, afirmou.A not\u00edcia da decis\u00e3o da S&P foi conhecida a meio do discurso do l\u00edder do PSD, que falava num jantar de apoio ao candidato do partido \u00e0 C\u00e2mara Municipal de Mafra, H\u00e9lder Sousa Silva.\u201cVem assim um bocadinho mais tarde do que em circunst\u00e2ncias normais teria acontecido, mas \u00e9 indiscutivelmente uma excelente not\u00edcia era 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do P: \u201ortugal n\u00e3o pode estar dependente das ag\u00eancias de \u2018rating\u2019\u201dO deputado do P Paulo S\u00e1 disse hoje que Portugal n\u00e3o pode estar dependente das ag\u00eancias de \u2018rating\u2019 para tomar as op\u00e7\u00f5es necess\u00e1rias para o pa\u00eds e para os portugueses.\u201cO P entende que Portugal n\u00e3o pode estar dependente das ag\u00eancias de \u2018rating\u2019 para tomar as suas op\u00e7\u00f5es e deve apostar na produ\u00e7\u00e3o nacional, na cria\u00e7\u00e3o de emprego, na melhoria dos servi\u00e7os p\u00fablicos, na melhoria em geral das condi\u00e7\u00f5es de vida dos portugueses, independentemente das classifica\u00e7\u00f5es que as ag\u00eancias de \u2018rating\u2019 entendam atribuir a Portugal\u201d, disse aos jornalistas o parlamentar comunista em Silves, no Algarve.Paulo S\u00e1 reagia assim \u00e0 decis\u00e3o da ag\u00eancia de nota\u00e7\u00e3o financeira Standard and Poor\u2019s (S&P) que tirou hoje Portugal do \u2018lixo\u2019, revendo em alta o \u2018rating\u2019 atribu\u00eddo \u00e0 d\u00edvida soberana portuguesa de \u2018BB+\u2019 para \u2018BBB-\u2019, um primeiro n\u00edvel de investimento.Com esta revis\u00e3o em alta para \u2018BBB-\u2019, com perspetiva \u2018est\u00e1vel\u2019, Portugal volta a ter uma nota\u00e7\u00e3o de investimento, atribu\u00edda por uma das tr\u00eas principais ag\u00eancias de \u2018rating\u2019 mundiais.Desde 2012 que a ag\u00eancia atribu\u00eda \u00e0 d\u00edvida soberana portuguesa um rating \u2018BB+\u2019, a nota mais elevada de n\u00e3o investimento, com uma perspetiva \u2018est\u00e1vel\u2019.Paulo S\u00e1 frisou que Portugal n\u00e3o pode estar dependente \u201cdos humores ou dos estados de esp\u00edrito das ag\u00eancias e, muito menos, estar dependente dessas ag\u00eancias e das suas din\u00e2micas especulativas\u201d.\u201cIndependentemente das classifica\u00e7\u00f5es que esta ou outra ag\u00eancia de \u2018rating\u2019 venham a atribuir a 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Portugal sai do "lixo"

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A agência de notação financeira Standard and Poor's (S&P) tirou hoje Portugal do 'lixo'

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A agência de notação financeira Standard and Poor’s (S&P) tirou hoje Portugal do ‘lixo’, revendo em alta o ‘rating’ atribuído à dívida soberana portuguesa de ‘BB+’ para ‘BBB-’, um primeiro nível de investimento.

Com esta revisão em alta para ‘BBB-’, com perspetiva ‘estável’, Portugal volta a ter uma notação de investimento, atribuída por uma das três principais agências de ‘rating’ mundiais.

Desde 2015 que a agência atribuía à dívida soberana portuguesa um rating ‘BB+’, a nota mais elevada de não investimento, com uma perspetiva ‘estável’.

António Costa: “boa notícia”

O primeiro-ministro, António Costa, valorizou hoje a “boa notícia” que é a subida do ‘rating’ de Portugal por parte da Standard and Poor’s (S&P), declarando que esta decisão irá permitir melhores condições de financiamento do país nos mercados.

“Esta notação permite-nos obviamente melhores condições de financiamento”, que têm por intuito final a redução do défice e da dívida, de modo a “de um modo duradouro” ser dada continuidade à política atual sem “riscos de novos recuos”, declarou o chefe do Governo.

O chefe de Governo falava à entrada de uma ação de campanha para as autárquicas do candidato a Lisboa do PS, Fernando Medina, sublinhando que a notícia da S&P “confirma” o “trajeto certo” do país.

Esse trajeto, prosseguiu Costa, visa colocar o país a crescer “de um modo sólido, a criar emprego, a melhorar o rendimento das famílias portuguesas e, sobretudo, a criar e reforçar as condições de confiança dos investidores” internacionais e nacionais.

O primeiro-ministro desvalorizou ainda as declarações desta noite do presidente do PSD, Pedro os Coelho, que assinalou que sem uma “alteração de governo, muito provavelmente essa melhoria [no ‘rating’] teria ocorrido mais rapidamente”.

“É tão verdade como eu dizer que se o governo tivesse mudado mais cedo teríamos saído ainda mais cedo”, disse Costa, enaltecendo a reposição de salários, pensões e rendimentos dos portugueses e a “redução para todos” da carga fiscal.

E prosseguiu: “Conseguimos estes resultados virando a página da austeridade”.

Com esta revisão em alta para ‘BBB-’, com perspetiva ‘estável’, Portugal volta a ter uma notação de investimento, atribuída por uma das três principais agências de ‘rating’ mundiais.

Desde 2012 que a agência atribuía à dívida soberana portuguesa um rating ‘BB+’, a nota mais elevada de não investimento, com uma perspetiva ‘estável’.

os Coelho: “uma excelente notícia”

O presidente do PSD, Pedro os Coelho, classificou hoje como “uma excelente notícia” a decisão da agência de notação financeira Standard and Poor’s (S&P) de retirar Portugal do ‘lixo’, embora considerando que tal podia ter acontecido mais cedo.

“Se não tivéssemos tido uma alteração de governo, muito provavelmente essa melhoria teria ocorrido mais rapidamente”, afirmou os Coelho, em declarações aos jornalistas, à margem de um jantar de campanha autárquica em Mafra.

Pedro os Coelho salientou que o anterior executivo PSD/CDS-PP “lutou muito” para que esta subida de ‘rating’ acontecesse, mas disse não querer retirar mérito ao atual Governo socialista.

“Tem o mérito de ter conseguido nestes dois anos provar que os receios que os investidores tinham eram infundados porque o Governo acabou por garantir as metas que eram importantes para os que estabelecem o ‘rating’ para o país”, afirmou.

A notícia da decisão da S&P foi conhecida a meio do discurso do líder do PSD, que falava num jantar de apoio ao candidato do partido à Câmara Municipal de Mafra, Hélder Sousa Silva.

“Vem assim um bocadinho mais tarde do que em circunstâncias normais teria acontecido, mas é indiscutivelmente uma excelente notícia era aquilo que faltava para Portugal neste caminho de recuperação pudesse plenamente receber o investimento graduado”, disse, já depois do discurso, em declarações à comunicação social.

os Coelho considerou que, pelo menos desde 2014, o país aguardava esta subida de ‘rating’ e sublinhou que, nessa altura, a própria Standard & Poor chegou a colocar o país numa perspetiva positiva.

Questionado se esta boa notícia torna mais difícil a campanha eleitoral do PSD para as autárquicas, os defendeu que em 01 de outubro estarão em causa sobretudo questões locais.

“Quanto à utilização que o Governo vai fazer deste resultado, veremos. Se for consistente com o seu comportamento nestes dois anos, quererá apresentar este resultado como uma derrota do PSD”, alertou, dizendo que o partido se habituou a “uma retórica que não é séria”.

A agência de notação financeira Standard and Poor’s (S&P) tirou hoje Portugal do ‘lixo’, revendo em alta o ‘rating’ atribuído à dívida soberana portuguesa de ‘BB+’ para ‘BBB-’, um primeiro nível de investimento.

Com esta revisão em alta para ‘BBB-’, com perspetiva ‘estável’, Portugal volta a ter uma notação de investimento, atribuída por uma das três principais agências de ‘rating’ mundiais.

Desde 2015 que a agência atribuía à dívida soberana portuguesa um rating ‘BB+’, a nota mais elevada de não investimento, com uma perspetiva ‘estável’.

Paulo Sá, deputado do P: “Portugal não pode estar dependente das agências de ‘rating’”

O deputado do P Paulo Sá disse hoje que Portugal não pode estar dependente das agências de ‘rating’ para tomar as opções necessárias para o país e para os portugueses.

“O P entende que Portugal não pode estar dependente das agências de ‘rating’ para tomar as suas opções e deve apostar na produção nacional, na criação de emprego, na melhoria dos serviços públicos, na melhoria em geral das condições de vida dos portugueses, independentemente das classificações que as agências de ‘rating’ entendam atribuir a Portugal”, disse aos jornalistas o parlamentar comunista em Silves, no Algarve.

Paulo Sá reagia assim à decisão da agência de notação financeira Standard and Poor’s (S&P) que tirou hoje Portugal do ‘lixo’, revendo em alta o ‘rating’ atribuído à dívida soberana portuguesa de ‘BB+’ para ‘BBB-’, um primeiro nível de investimento.

Com esta revisão em alta para ‘BBB-’, com perspetiva ‘estável’, Portugal volta a ter uma notação de investimento, atribuída por uma das três principais agências de ‘rating’ mundiais.

Desde 2012 que a agência atribuía à dívida soberana portuguesa um rating ‘BB+’, a nota mais elevada de não investimento, com uma perspetiva ‘estável’.

Paulo Sá frisou que Portugal não pode estar dependente “dos humores ou dos estados de espírito das agências e, muito menos, estar dependente dessas agências e das suas dinâmicas especulativas”.

“Independentemente das classificações que esta ou outra agência de ‘rating’ venham a atribuir a Portugal, o P continuará a bater-se, nomeadamente no próximo Orçamento de Estado, para que Portugal faça opções necessárias para o país e para os portugueses”, concluiu o deputado comunista que está a acompanhar o secretário-geral do P, Jerónimo de Sousa na apresentação dos candidatos autárquicos do concelho de Silves.

(Lusa)

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