{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2017/08/12/venezuela-estados-unidos-trump-nao-poe-de-parte-intervencao-militar-caracas" }, "headline": "A \u0022op\u00e7\u00e3o militar\u0022 de Trump contra Caracas", "description": "O Pent\u00e1gono diz que n\u00e3o existem quaisquer planos em curso para uma interven\u00e7\u00e3o na Venezuela.", "articleBody": "Com ReutersO presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, amea\u00e7ou a Venezuela com a possibilidade de uma interven\u00e7\u00e3o militar, no que \u00e9 visto como uma posi\u00e7\u00e3o pouco esperada por alguns analistas da parte de Washington em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 crise que se vive no pa\u00eds latino-americano.Foi depois de um encontro com o secret\u00e1rio de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, e a embaixadora dos EUA para as Na\u00e7\u00f5es Unidas,* Nikki Haley*, em Bedminster, estado de Nova J\u00e9rsia, que o presidente falou na possibilidade de uma interven\u00e7\u00e3o do ex\u00e9rcito norte-americano contra o Governo de Nicol\u00e1s Maduro:\u201cTemos muitas op\u00e7\u00f5es na Venezuela. E, j\u00e1 agora, n\u00e3o pomos de parte uma interven\u00e7\u00e3o militar. Temos muitas op\u00e7\u00f5es em jogo para a Venezuela\u201d, disse Trump.Trump threatens Venezuela with \u2018military option\u2019 https://t.co/qgLbxXrBgK\u2014 Reuters World (@ReutersWorld) 11 de agosto de 2017O presidente dos Estados Unidos referiu, como argumentos para uma poss\u00edvel interven\u00e7\u00e3o militar, o facto de que o seu pa\u00eds se encontra militarmente presente em todo o mundo, assim como uma relativa proximidade geogr\u00e1fica da Venezuela em rela\u00e7\u00e3o aos EUA, que, segundo Trump \u201cfica perto\u201d: \u201c\u00c9 um vizinho nosso, ou seja, estamos presentes em todo o mundo e temos tropas presentes em locais do mundo muito muito longe. A Venezuela n\u00e3o fica muito longe e as pessoas est\u00e3o a sofrer e est\u00e3o a morrer. Temos muitas op\u00e7\u00f5es para a Venezuela, incluindo uma interven\u00e7\u00e3o militar, se necess\u00e1rio\u201d.Alta tens\u00e3o em CaracasA tens\u00e3o pol\u00edtica e social na venezuela tem atingido, nos \u00faltimos dias, n\u00edveis de volatilidade que inquietam os vizinhos, mas tamb\u00e9m a Comunidade Internacional.For\u00e7as opositoras ao Governo chavista de Nicol\u00e1s Maduro assaltaram uma base militar e roubaram um conjunto de armas, no que \u00e9 visto como uma rea\u00e7\u00e3o \u00e0 abertura da chamada Assembleia Constituinte, que substitui a Assembleia Nacional da Venezuela e cuja legitimidade n\u00e3o \u00e9 reconhecida por Bruxelas nem por Washington.\u201cDetido o l\u00edder do grupo\u201dAquele que Caracas define como o \u201cl\u00edder do grupo\u201d que levou a cabo o assalto numa base militar perto da cidade de Val\u00eancia, no estado de Carabobo.4. Esta captura ha sido un duro golpe al terrorismo fascista que ha puesto en pr\u00e1ctica la derecha venezolana en los \u00faltimos meses.\u2014 Vladimir Padrino L. (@vladimirpadrino) 11 de agosto de 2017A informa\u00e7\u00e3o foi avan\u00e7ada pelo ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino, via rede social Twitter, que definiu a captura como \u201cum duro golpe contra o terrorismo\u201d.Foi na segunda-feira que o ministro Padrino anunciou uma opera\u00e7\u00e3o a n\u00edvel nacional para capturar Juan Carlos Caguapirano, antigo Capit\u00e3o das For\u00e7as Armadas da Venezuela, expulso em 2014 por ter criticado publicamente o Governo de Hugo Ch\u00e1vez, tendo sido acudado de \u201ctrai\u00e7\u00e3o \u00e0 p\u00e1tria\u201d.Ringleader of Venezuela military base attack captured: minister https://t.co/uRR9ro2upI\u2014 Reuters World (@ReutersWorld) 11 de agosto de 2017Em 2015, foi colocado numa lista criada pelo Governo venezuelano composta por militares considerados suspeitos de formar parte da chamada Opera\u00e7\u00e3o Jeric\u00f3, alegada conspira\u00e7\u00e3o para matar Maduro.Mais de 120 mortos em quatro meses de protestosMorreram, nos \u00faltimos quatro meses, mais de 120 pessoas na Venezuela, em violentos protestos contra e a favor do Governo do presidente Nicol\u00e1s Maduro, eleito em 2013.Caracas diz que os Estados Unidos se preparam, h\u00e1 muito, para uma \u201cinvas\u00e3o\u201d. Fonte militar disse \u00e0 ag\u00eancia Reuters que o ex\u00e9rcito tem vindo a tomar medidas a esse respeito, como a coloca\u00e7\u00e3o de m\u00edsseis de defesa ao longo da costa.", "dateCreated": "2017-08-12T00:49:00+02:00", "dateModified": "2017-08-12T00:49:00+02:00", "datePublished": "2017-08-12T00:49:00+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F382766%2F1440x810_382766.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "O Pent\u00e1gono diz que n\u00e3o existem quaisquer planos em curso para uma interven\u00e7\u00e3o na Venezuela.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F382766%2F432x243_382766.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Oliveira E Silva", "givenName": "Antonio", "name": "Antonio Oliveira E Silva", "url": "/perfis/807", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "jobTitle": "Journaliste Producer", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

A "opção militar" de Trump contra Caracas

A "opção militar" de Trump contra Caracas
Direitos de autor 
De Antonio Oliveira E Silva
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O Pentágono diz que não existem quaisquer planos em curso para uma intervenção na Venezuela.

PUBLICIDADE

Com Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou a Venezuela com a possibilidade de uma intervenção militar, no que é visto como uma posição pouco esperada por alguns analistas da parte de Washington em relação à crise que se vive no país latino-americano.

Foi depois de um encontro com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, e a embaixadora dos EUA para as Nações Unidas,* Nikki Haley*, em Bedminster, estado de Nova Jérsia, que o presidente falou na possibilidade de uma intervenção do exército norte-americano contra o Governo de Nicolás Maduro:

“Temos muitas opções na Venezuela. E, já agora, não pomos de parte uma intervenção militar. Temos muitas opções em jogo para a Venezuela”, disse Trump.

Trump threatens Venezuela with ‘military option’ https://t.co/qgLbxXrBgK

— Reuters World (@ReutersWorld) 11 de agosto de 2017

O presidente dos Estados Unidos referiu, como argumentos para uma possível intervenção militar, o facto de que o seu país se encontra militarmente presente em todo o mundo, assim como uma relativa proximidade geográfica da Venezuela em relação aos EUA, que, segundo Trump “fica perto”: “É um vizinho nosso, ou seja, estamos presentes em todo o mundo e temos tropas presentes em locais do mundo muito muito longe. A Venezuela não fica muito longe e as pessoas estão a sofrer e estão a morrer. Temos muitas opções para a Venezuela, incluindo uma intervenção militar, se necessário”.

Alta tensão em Caracas

A tensão política e social na venezuela tem atingido, nos últimos dias, níveis de volatilidade que inquietam os vizinhos, mas também a Comunidade Internacional.

Forças opositoras ao Governo chavista de Nicolás Maduro assaltaram uma base militar e roubaram um conjunto de armas, no que é visto como uma reação à abertura da chamada Assembleia Constituinte, que substitui a Assembleia Nacional da Venezuela e cuja legitimidade não é reconhecida por Bruxelas nem por Washington.

“Detido o líder do grupo”

Aquele que Caracas define como o “líder do grupo” que levou a cabo o assalto numa base militar perto da cidade de Valência, no estado de Carabobo.

4. Esta captura ha sido un duro golpe al terrorismo fascista que ha puesto en práctica la derecha venezolana en los últimos meses.

— Vladimir Padrino L. (@vladimirpadrino) 11 de agosto de 2017

A informação foi avançada pelo ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino, via rede social Twitter, que definiu a captura como “um duro golpe contra o terrorismo”. Foi na segunda-feira que o ministro Padrino anunciou uma operação a nível nacional para capturar Juan Carlos Caguapirano, antigo Capitão das Forças Armadas da Venezuela, expulso em 2014 por ter criticado publicamente o Governo de Hugo Chávez, tendo sido acudado de “traição à pátria”.

Ringleader of Venezuela military base attack captured: minister https://t.co/uRR9ro2upI

— Reuters World (@ReutersWorld) 11 de agosto de 2017

Em 2015, foi colocado numa lista criada pelo Governo venezuelano composta por militares considerados suspeitos de formar parte da chamada Operação Jericó, alegada conspiração para matar Maduro.

Mais de 120 mortos em quatro meses de protestos

Morreram, nos últimos quatro meses, mais de 120 pessoas na Venezuela, em violentos protestos contra e a favor do Governo do presidente Nicolás Maduro, eleito em 2013. Caracas diz que os Estados Unidos se preparam, há muito, para uma “invasão”. Fonte militar disse à agência Reuters que o exército tem vindo a tomar medidas a esse respeito, como a colocação de mísseis de defesa ao longo da costa.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Venezuela emite aviso aos seus cidadãos para que abandonem os EUA

Seca na Venezuela obriga funcionários públicos a reduzir horário de trabalho

Voos de deportação dos EUA para a Venezuela retomam após acordo