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Kenyatta perto da reeleição mas rival contesta escrutínio

Kenyatta perto da reeleição mas rival contesta escrutínio
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De Francisco Marques
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Com cerca de 85 por cento dos votos contados, o Presidente apresentava vantagem folgada, mas Raila Odinga acusa de ilegal o resultado provisório anunciado

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Uhuru Kenyatta está na frente, com vantagem folgada, para conseguir um segundo mandato como presidente do Quénia.

Com mais de 85 por cento do escrutínio apurado, o Presidente eleito em 2013 somava cerca 55 por cento dos votos contra 44 por cento do principal rival, Raila Odinga, adiantava às primeiras horas desta quarta-feira a Comissão eleitoral Independente queniana.

Contudo, o líder apoiado pela principal força da oposição a Kenyatta rejeita estes primeiros resultados provisórios.

Ao final da noite, Raila Odinga concedeu uma conferência de imprensa em que acusou a Comissão eleitoral de não estar a seguir as regras e exigiu a apresentação do respetivo formulário específico, o form34 para a divulgação do escrutínio. A página oficial deste formulário esteve contudo em baixo durante várias horas.

#IEBC Form 34: Declaration of Presidential Election Results at a Polling Stationhttp://t.co/k9NTreOayJ

— IEBC (@IEBCKenya) 14 de março de 2013

“Estes primeiros resultados são falsos”, alegou Odinga, da Super Aliança Nacional (NASA, na sigla original).

Uhuru Kenyatta, por seu turno, apelou ao respeito pela vontade do povo, com o secretário-geral do Partido do Jubileu, o partido no poder, a afirmar aos meios de comunicação ter sido a oposição “quem pediu que o anúncio do escrutínio efetuado pelos responsáveis oficiais nas mesas de voto e nos círculos eleitorais fosse final”. “O tribunal também o sentenciou”, acrescentou Raphael Tuju, acusando: “É desonesto, no mínimo, da parte deles, virem agora com uma preferência diferente.”

Existem perto de vinte milhões de eleitores registados no Quénia. Para vencer à primeira, um candidato precisa de mais um voto do que os 50 por cento registados e pelo menos 25 por cento em 24 dos 47 condados quenianos.

Há quatro anos Kenyatta conseguiu evitar a segunda volta à tira e agora parece a caminho de uma repetição. Mas, tal como em 2013, Odinga é o segundo e ameaça voltar a contestar os resultados oficiais do escrutínio uma vez devido a um eventual falhanço do sistema eletrónico eleitoral.

Kenyan voters frustrated with delayed results after electronic system fails http://t.co/gRj6M6rPIR#Kenya#KenyaDecides#election

— Global Peace Index (@GlobPeaceIndex) 6 de março de 2013

As últimas eleições ficaram manchadas por um ataque a poucas horas da abertura das urnas, no qual morreram pelo menos seis polícias na região de Mombasa. Este ano, a casa do vice-presidente William Ruto foi recentemente atacada por um homem armado com uma catana e dois dias antes duas pessoas foram encontradas mortas nos arredores de Nairobi, sendo uma delas Christopher Msando, o diretor de informação, comunicação e tecnologia da Comissão Eleitoral Independente queniana.

Na véspera do sufrágio, o antigo presidente dos Estados Unidos Barack Obama, cujo pai é oriundo deste país africano, apelou aos quenianos para “rejeitarem a violência e o incitamento à mesma, respeitarem a vontade do povo, apelarem às forças de segurança para agirem de forma profissional e neutra, e para trabalharem juntos seja qual for o escrutínio.”

Barack Obama calls for calm in Kenya election; violence expected after Tuesday vote https://t.co/oUEvL2KWfK

— The Washington Times (@WashTimes) 7 de agosto de 2017

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