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Drone lusófono até refeições quentes entrega

Drone lusófono até refeições quentes entrega
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Projeto de dois brasileiros está a ser desenvolvido numa incubadora da Universidade do Porto, é financiado pela Agência Espacial Europeia e revela potencial humanitário.

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Entregar medicamentos ou bens alimentares em zonas de difícil o como pequenas localidades ou habitações isoladas por incêndios, inundações ou terramotos está agora mais fácil.

Uma “start-up” portuguesa incubada no Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC) e financiada pela Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla original) desenvolveu um serviço inovador de entregas com recurso a drones que permite muito mais do que apenas vigiar ou filmar localizações sensíveis.

We are at #Lis17 showing our #DroneDelivery service. by to talk about it. pic.twitter.com/A2BiMqHJIi

— Connect Robotics (@ConnectRobotics) 6 de junho de 2017

A euronews ou a Connect Robotics e falou com um dos dois engenheiros brasileiro fundadores do projeto. Eduardo Mendes, mestre em engenharia mecânica, explicou-nos que o serviço proposto permite, para já, entregas rápidas numa distância limitada a 12 quilómetros (incluindo o regresso à base) e com uma poupança a rondar os 50 por cento relativamente aos tradicionais serviços de entrega urbanos como as motocicletas.

Em dezembro do ano ado, a Connect Robotics deu que falar quando concretizou a primeira entrega de uma refeição. Intitulado na página oficial do projeto como a “marmita voadora”, a experiência resultou de uma parceria com a Santa Casa da Misericórdia e a Câmara Municipal de Penela. O septuagenário Joaquim dos Reis, o último morador de Podentinhos, uma aldeia remota do concelho de Penela, foi o feliz destinatário de uma refeição acabada de fazer a uns quilómetros de distância.

“We can reduce costs by 40–60% with respect to conventional couriers”. Flying Kettle by ConnectRobotics</a> <a href="https://t.co/2KkGRCGST1">https://t.co/2KkGRCGST1</a> <a href="https://t.co/fYw4KEOPDG">pic.twitter.com/fYw4KEOPDG</a></p>— ESA BIC Portugal (esabiortugal) 31 de julho de 2017

Podentinhos situa-se a cinco quilómetros de Penela, concelho vizinho do recentemente trágico Pedrógão Grande, onde um incêndio de grandes dimensões provocou a morte de mais de 60 pessoas e deixou muitas outras isoladas pelas chamas durante dias. O o rodoviário de Penela a Podentinhos não é fácil e cumpre-se em cerca de meia hora.

Após ter sido preparada e encaixada no drone, a entrega foi concluída em pouco mais de três minutos. Pelo artigo publicado esta segunda-feira sobre o projeto da Connect Robotics, a ESA percebe-se que a refeição ainda chegou quente às mãos do senhor Joaquim.

O potencial do projeto é tal que a experiência mais recente envolveu, em Lisboa, a parceria com a maior empresa de entregas do país, os CTT – Correios de Portugal.

Após autorização da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) e voando a 30 metros de altitude numa capital europeia conhecida por ter o aeroporto próximo do centro, o drone evitou as filas de trânsito que atrapalham os tradicionais serviços de entrega, incluindo os moto estafetas, e entregou a encomenda em tempo recorde: sete minutos para cumprir os três quilómetros que separam o centro de distribuição dos correios, em Cabo Ruivo, e a sede dos CTT, no Parque das Nações.

ConnectRobotics</a>, startup do <a href="https://twitter.com/upteorto">upteorto, faz demonstração de entregas por drone aos CTThttps://t.co/hGJFdfMDVbpic.twitter.com/wHyjM2Tbf1

— UPTEC (@upteorto) 22 de maio de 2017

Os drones são adquiridos pela Connect Robotics a fabricantes especializados. No caso da experiência de Penela, foi um aparelho hexa rotor (seis braços motorizados) adquirido à Sleek Lab, de Coimbra. O projeto financiado pela ESA centra-se no programa informático de navegação que é aplicado aos drones.

A precisão geográfica é garantida pelo Galileo, o sistema europeu de geolocalização por satélite. Os drones recebem as instruções das entregas e voam de forma autónoma. Ao aterrar no local determinado, libertam a carga e regressam de imediato à origem, onde a bateria será recarregada antes de uma nova tarefa.

After 4 years & 189 notices, the ESA</a> team keeping <a href="https://twitter.com/hashtag/satnav?src=hash">#satnav</a> s updated on <a href="https://twitter.com/hashtag/Galileo?src=hash">#Galileo</a> are ing duties to <a href="https://twitter.com/EU_GNSS">EU_GNSShttps://t.co/zRaeE88YEzpic.twitter.com/IiMplL30CI

— ESA Technology (@ESA_Tech) 18 de julho de 2017

Os drones utilizados nestas duas experiências são os que garantem os custos mais baixos. Apenas podem transportar até 2,5 quilogramas e têm uma autonomia reduzida, por isso as distâncias destas primeiras entregas de baixo custo estão limitadas aos 12 quilómetros (seis em cada sentido) e, com o regresso à base incluído, podem demorar até 20 minutos.

Se a necessidade do cliente for superior, outro tipo de drones mais resistente e de maior autonomia pode ser utilizado com o programa informático de navgação da Connect Robotics. Os custos serão, obviamente, maiores, avisa Eduardo Mendes.

A potencialidade deste projeto, acrescenta a ESA, inclui o transporte de bens de sobrevivência para regiões em crise, a ajuda a pessoas em situações críticas e a redução do isolamento de habitantes em regiões remotas.

Vanuatu trials drones to deliver vaccines to remote islands https://t.co/4mF3h3fxDKthinink</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/resilience?src=hash">#resilience</a> <a href="https://t.co/8755qRdyti">pic.twitter.com/8755qRdyti</a></p>— Thomson Reuters Fdn (TR_Foundation) 14 de junho de 2017

A “start up” lusófona, que conta também com o paulista Raphael Stanzani, engenheiro de gesto industrial, tem já em mãos dois contratos, está em processo de negociar as autorizações de voo com a ANAC para cumprir os serviços solicitados, um deles ligado ao setor da Saúde e ao transporte de medicamentos.

A internacionalização está nos planos da empresa, mas para já a prioridade é consolidar o projeto em Portugal e testar ao máximo as potencialidades do sistema de navegação aplicado a estes drones de carga.

Lisbon occupies the fourth position in the ranking https://t.co/1zwcei8R2D#startuplx#madeoflisboa

— Startup Lisboa (@STARTUPLISBOA) 4 de julho de 2017

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