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Mossul: bastião do Daesh, inferno dos civis

Mossul: bastião do Daesh, inferno dos civis
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Para lá de meio milhão de civis fugiu ao Daesh em Mossul, declarada capital do califado, desde outubro 2016. A vida dos civis feita inferno, quando a alternativa é a morte.

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O pesado tributo que a guerra pede entra sem convite na vida de milhares de civis.

No Iraque, o Estado Islâmico, que assinala agora o terceiro aniversário de uma expansão ideológica a ritmo acelerado e uma contracção do domínio no terreno, declarou Mossul como capital do califado em junho de 2014.

Estima-se que desde outubro de 2016, início da ofensiva para reconquistar a cidade aos jihadistas, mais de meio milhão de pessoas foi desalojado. O êxodo continua, com organizações humanitárias no terreno. A Médicos Sem Fronteiras (MSF) tinha dois hospitais a sul de Mossul oeste, a poucos quilómetros da frente de batalha. Desde há um par de semanas, mantém apenas um por razões de segurança, como nos diz Manuel Lannaud, chefe da missão da MSF no Iraque: “Hoje ainda temos um hospital portanto o objectivo principal é estarmos preparados com dispositivos cirúrgicos para receber feridos da parte antiga da cidade. Mas desde que nos preparámos, há cerca de um mês, no final de maio, acabámos por receber muito poucos feridos e poucos feridos graves. Deduzimos que a maior parte dos feridos graves, tendo em conta a geografia da cidade velha, não conseguem sair, sabemos por terceiros que são usados como escudos humanos pelo Estado Islâmico.”

Com a parte este de Mossul recuperada pelas forças de coligação, estimativas no terreno apontam para cerca de cem mil civis aprisionados pelo Daesh na parte oeste, a da cidade velha.
No final de Janeiro, segundo a ONU, quase metade das vítimas mortais nas batalhas de Mossul foram civis.

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