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Tragédia de grenfell: Há mais 600 prédios perigosos no Reino Unido

Tragédia de grenfell: Há mais 600 prédios perigosos no Reino Unido
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De Francisco Marques
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A primeira-ministra Theresa May foi ao Parlamento revelar o estudo preocupante do governo e pedir desculpa aos afetados pela tragédia de 14 de junho.

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Revestimento inflamável similar ao utilizado na torre Grenfell, que ardeu a 14 de junho em Londres, matando cerca de 80 pessoas, foi também usado em cerca de 600 outras torres de habitação no Reino Unido.

O número foi avançado esta quinta-feira pelo gabinete da primeira-ministra britânica e levanta preocupações depois deste tipo de revestimento poder ter ajudado a propagar o trágico incêndio da semana ada, que destruiu mais de 150 apartamentos e afetou entre 400 a 600 residentes no prédio, incluindo pelo menos 10 portugueses.

Como medida de precaução, disse Theresa May esta quinta-feira ao Parlamento britânico “o governo providenciou o teste ao revestimento de todas as torres de habitação relevantes”. “Antes de entrar no parlamento, fui informada de que alguns testes revelaram a existência de materiais inflamáveis. As autoridades relevantes e os bombeiros locais estão já informados e a tomar todas as medidas necessárias para garantir a segurança dos edifícios e a informar os residentes.”

A tragédia de Grenfell já fez também uma vítima política. Na autarquia londrina de Kensington e Chelsea, à qual pertence a zona da tragédia, o responsável executivo demitiu-se.

Em comunicado, Nicholas Holgate rejeitou poder tornar-se numa distração na gestão do caso e referiu que a ajuda às famílias afetadas pelo fogo deve ser a “maior prioridade” do município.

Em Westminster, Theresa May sublinhou também a incapacidade do distrito de Kensignton e Chelsea de lidar com a situação e confirmou a demissão do responsável executivo.

O fogo na Torre de Grenfell matou pelo menos 79 pessoas. Um dia depois do início dos funerais, a chefe do Governo britânico pediu desculpa aos afetados e revelou que 700 mil libras (794 mil euros) já haviam sido pagos às vítimas.

O líder da oposição, o trabalhista Jeremy Corbyn, disse ao parlamento britânico que “cada uma das mortes (de Grenfell) devia ter sido evitada” e defendeu que “desde Hillsborough, ao escândalo do abuso sexual de crianças e agora à torre Grenfell, o padrão é consistente”. “A voz da classe operária tem sido ignorada e as suas preocupações descartadas pelos que estão no poder”, acusou.

Corbyn exigiu “respostas” para os “residentes da torre Grenfell e para a comunidade de Kensington Norte”. “Milhares e milhares de pessoas a viver em torres de apartamentos no país precisam de garantias de segurança com urgência”, disse o líder trabalhista, reivindicando “a instalação de sistemas anti-incêndio.”

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