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Líder do Hamas apoia prisioneiros palestinianos em greve de fome

Líder do Hamas apoia prisioneiros palestinianos em greve de fome
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De Antonio Oliveira E Silva com AFP E EFE
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Ismail Haniyeh disse que a sua formação política pretendia apoiar os ativistas palestinianos com palavras, mas também com ações.

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Com AFP e EFE

O líder do partido Hamas, Ismail Haniyeh, insistiu no apoio da força política, que luta pelo reconhecimento de um Estado da Palestina, aos presos palestinianos em prisões israelitas, em greve de fome desde de abril.

Estas foram as primeiras declarações da parte de Haniyeh em relação ao protestos e à greve de fome desde que tomou posse como líder do Hamas, no ado dia 6 de maio.

“Vocês, (os prisioneiros) encontram-se no topo das nossas prioridades e dos nossos interesses em termos de trabalho”, disse o líder do Hammas.

“Não só em palavras, mas também nas nossas ações, a todos os níveis”, concluiu.

The forced feeding will further detonate the conditions inside the prisonshttps://t.co/qUOpePmZue

— Hamas Movement (@HamasInfoEn) 6 de maio de 2017

O Hamas, partido nacionalista e islamista na vertente sunita, dirige o Território Palestiniano da Faixa de Gaza desde 2007. No entanto, a organização política é considerada como um grupo terrorista pela União Europeia, pelos Estados Unidos e pelo Estado de Israel. Relativamente à greve de fome, que atingiu proporções inesperadas para Tel Avive, autoridades penitenciárias do Estado de Israel deram a conhecer um vídeo onde Merwad Barghouthi, destacado líder palestiniano do Hamas e líder do movimento grevista, estaria supostamente a comer, apesar da anunciada greve de fome.

Nas imagens, que apareceram em vários media israelitas, pode ver-se alguém que é descrito como Marwan Barghouthi a comer bolos e doces. As autoridades dizem que são imagens recolhidas no final de abril e no início de maio.

A veracidade das imagens não foi, no entanto, confirmada pelas redações da Euronews.

A mulher de ​Barghouti, Fadwa Barghouti, disse à agência Presse (AFP) tudo não a de propaganda da parte das autoridades.

“É um vídeo falso destinado a arrasar a moral dos prisioneiros”, disse a mulher do líder palestiniano.

Fadwa disse ainda à AFP que o marido se encontrava em regime de isolamento e que tal já tinha acontecido 22 vezes desde que foi detido pelas autoridades israelitas.

Uma greve de fome cuja dimensão apanhou Israel por surpresa

Mais de mil ativistas palestinianos, detidos em prisões israelitas, entraram em greve de fome, dia 17 de abril.

Protestam contra a suposta falta de assistência médica e contra a impossibilidade de visitas por parte das suas famílias e exigem condições de detenção dignas.

A geve de fome lançada por Barghouthi tem vindo a mobilizar vários palestinianos, fora do quadro do seu partido político.

Marwad Barghouthi cumpre cinco sentenças de prisão perpétua relacionadas com atentados supostamente cometidos durante a chamada segunda Intifada, entre 2000 e 2005.

A questão dos prisioneiros é particularmente importante para os palestinianos. Cerca de 850 mil foram detidos por Israel desde a ocupação dos Territórios Palestinianos da Faixa de Gaza e Cisjordânia (incluida Jerusalém Oriental) em 1967, ocupação jamais reconhecida pela Organização das Nações Unidas.

Israel diz que Barghouthi tem uma “estratégia definida”

Mas Tel Avive defende-se das acusações e diz que o ativista tem feito “cálculos políticos”, segundo uma expressão do ministro israelita da Segurança Interna, Guilad Erdan.

Segundo Israel, há 894 prisioneiros palestinianos em greve de fome.

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