Em Henin-Beaumont, Marine Le Pen conseguiu 46,5% dos votos na primeira volta das eleições presidenciais sas.
PUBLICIDADEEm Henin-Beaumont, Marine Le Pen conseguiu 46,5% dos votos na primeira volta das eleições presidenciais sas. A candidata da extrema-direita espera conseguir mais dentro de 15 dias, na segunda volta, nesta cidade no norte de França.
Nacionalmente, muitas celebridades apelaram a uma “frente republicana” de bloqueio a Le Pen. Um apelo bastante criticado em Henin-Beaumont.
“A primeira vez que surgiu a Frente Republicana foi há cerca de 15 anos. Mas, quinze anos depois, a Frente Nacional tem mais uns milhões de apoiantes. O que prova que esse bloqueio não funcionou,” refere um popular.
“Têm de confiar no eleitor. O eleitor escolhe em consciência. Isso de nos virem dizer o que devemos fazer, deixa-me os cabelos em pé,” afirma uma eleitora.
Mesmo na cidade que é referência para o partido de extrema-direita, há quem defenda o bloqueio a Le Pen
“Eu sou um filho da emigração. Sou um exemplo de integração. Sou taxista profissional, com a minha empresa, pago os meus impostos. Estou perfeitamente integrado. Há certamente outras pessoas na mesma situação. Eu vejo-me entre aqueles que apelam a um bloqueio da Frente Nacional,” considera um taxista de Henin-Beaumont.
“Durante muito tempo Henin-Beaumont foi um reduto da esquerda. Mas a cidade tornou-se um bastião da Frente Nacional. Foi aqui que Marine Le Pen instalou o seu Quartel-general para a conquista nacional … uma conquista que pode, novamente, esbarrar no bloqueio formado pelos candidatos que têm apelado ao voto em Emmanuel Macron,” revela o enviado da Euronews a Henin-Beaumont, Olivier Péguy.