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ONG's turcas reforçam contestação ao referendo

ONG's turcas reforçam contestação ao referendo
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A constestação ao referendo na Turquia reforçada por ativistas nacionais de direitos humanos.

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A constestação ao referendo na Turquia reforçada por ativistas nacionais de direitos humanos. Depois da denúncia por parte dos observadores estrangeiros, que questionaram a imparcialidade da consulta, organizações locais desafiam o poder e a posição do Conselho Eleitoral que aceitou a contagem de boletins irregulares.

Nejat Tastan, coordenador da Associação para Igualdade de Direitos afirma: “Não foi um processo de eleição democrática nem uma contagem de votos democrática, a lei diz muito claramente: os envelopes sem selos do comité de voto não são válidos. O Conselho Eleitoral Supremo preparou ele mesmo vídeos educativos só para isso. E agora aceitam envelopes sem selos “.

A missão comum de observadores da OSCE e do Conselho da Europa denunciou ontem que a campanha teve lugar em condições injustas e que o escrutínio não teve critérios europeus.

Também os dois principais partidos de oposição, o CHP (social-democratas) e do HDP (pró-curdo), invocaram na imprensa uma grande “manipulação” durante a votação e anunciaram a intenção de solicitar a recontagem.

Certo é que nesta consulta, pela primeira vez, desde 94, o partido no poder perde eleitores nas duas maiores cidades do país como explica este analista da Universidade de Istambul.

“Pela primeira vez, praticamente desde 1994, o AKP perde terreno nas grandes cidades a favor da oposição, é claro que não foi uma eleição parlamentar, por isso não podemos dizer que um partido ganhou tantos votos. Pode ser uma situação conjunta ou talvez uma nova era, um novo período que começa. Ainda não sabemos. Vai levar algum tempo para verificar.”

Em resposta a estas dúvidas o Presidente Recep Tayp Erdogan adotou um tom firme contra Bruxelas e acena com a organização de um referendo para decidir se a Turquia vai continuar ou não as negociações de adesão à UE.

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