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Greve na Alitalia afeta 60 por cento dos voos de e para Itália

Greve na Alitalia afeta 60 por cento dos voos de e para Itália
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De Francisco Marques
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Continua o protesto contra o plano de reestruturação da empresa partilhada entre o Estado e a Etihad que prevê o despedimento de 2000 trabalhadores.

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Pelo menos 60 por cento dos voos de e para Itália terão sido cancelados esta quarta-feira devido a uma nova greve de 24 horas na Alitalia. A companhia de bandeira italiana atravessa uma grave crise há anos e o novo plano de reestruturação prevê o despedimento de dois mil trabalhadores.

A televisão italiana RAI deslocou-se ao aeroporto de Fiumicino e entrevistou alguns ageiros afetados pela greve. Uma estrangeira, expressando-se em inglês, revelou desconhecer a greve e nem sabia se deveria recear uma grande espera até poder seguir viagem.

Um outro, identificado como Curtis, da Florida, nos Estados Unidos, defendeu as reivindicações dos trabalhadores da Alitalia, considerando que deveriam “ter o que merecem” pelo trabalho que fazem. Ao mesmo tempo, “é muito complicado quando eles interrompem as viagens”. “Isto prejudica de facto a economia”, lamentou este ageiro.

#Alitalia sciopero di 24 ore, cancellato il 60% dei voli https://t.co/XGOVCsTzkr

— Agenzia ANSA (@Agenzia_Ansa) 5 de abril de 2017

A greve prevê dois períodos em que os voos agendados não seriam afetados: entre as 07:00 e as 10:00 horas; e entre as 18:00 e as 21:00. A Alitalia garantiu ter encontrado solução alternativa para 92 por cento dos clientes afetados e que mais de metade terá conseguido voar ainda esta quarta-feira.

A companhia italiana acumula prejuízos há anos e, em 2014, a Etihad, a companhia aérea dos Emirados Árabes Unidos, comprou 49 por cento do capital da Alitalia — o resto mantém-se nas mãos de instituições públicas italianas.

A Alitalia continua sem recuperar nos resultados e o novo plano de reestruturação tem encontrado forte resistência nos sindicatos.

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Uma das participantes na manifestação realizada junto ao aeroporto de Fiumicino acusou a Etihad de “não ter investido, como prometeu, nos voos de longo curso”. “Preferiram gastar nos uniformes e na imposição do respetivo sistema operativo, o que foi muito mais dispendioso. Agora uma vez, são os trabalhadores quem têm de pagar (a má gestão)”, afirmou.

Para esta quinta-feira, está marcada uma nova reunião entre a istração da Alitalia e os sindicatos. As negociações deverão prolongar-se pelo menos até 13 de abril.

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