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Tornar o setor da constru\u00e7\u00e3o apelativo Perante o envelhecimento da popula\u00e7\u00e3o e a diminui\u00e7\u00e3o da for\u00e7a de trabalho, a empresa Komatsu decidiu recorrer \u00e0 intelig\u00eancia artificial para tentar aumentar os n\u00edveis de produtividade. Komatsu's Smart #Construction: From automated machines to drones https://t.co/NoF0LBEJVK via EquipmentToday pic.twitter.com/iyrwDJNBPn— AWRF Organization (awrf) 19 mai 2016 As gera\u00e7\u00f5es mais jovens n\u00e3o costumam demonstrar grande apet\u00eancia pelo setor da constru\u00e7\u00e3o. Mas a constru\u00e7\u00e3o inteligente promete mudar as coisas. Um exemplo: drones que fazem um mapeamento a laser das empreitadas para criar uma vis\u00e3o geral a 3 dimens\u00f5es. A precis\u00e3o alcan\u00e7ada permite reduzir consideravelmente a dura\u00e7\u00e3o das obras, tornando tamb\u00e9m todo o processo mais ecol\u00f3gico. \u201cA constru\u00e7\u00e3o inteligente liga toda a cadeia de produ\u00e7\u00e3o, do in\u00edcio ao fim. Os dados 3D permitem aumentar a efici\u00eancia das opera\u00e7\u00f5es. Consequentemente, as emiss\u00f5es de CO2 diminuem\u201d, afirma Chikashi Shike, da Komatsu Ltd. Esta empresa pretende ent\u00e3o atrair mais jovens, sobretudo mulheres, numa altura em que faltam mais de 1 milh\u00e3o de trabalhadores no setor da constru\u00e7\u00e3o nip\u00f3nico. \u201cEsperamos que este sistema motive mais mulheres a participar ativamente na ind\u00fastria da constru\u00e7\u00e3o, n\u00e3o apenas neste pa\u00eds, mas no mundo inteiro\u201d, declara Yuki Ohnuki, do departamento de constru\u00e7\u00e3o inteligente. Reduzir, Reciclar, Reutilizar O tratamento de objetos obsoletos \u00e9 um problema de monta nos pa\u00edses desenvolvidos e em vias de desenvolvimento. Para Shuji Yonomura, \u00e9 sempre poss\u00edvel dar-lhes uma segunda vida. Nem que seja\u2026 um el\u00e9trico. \u201cEste \u00e9 um el\u00e9trico que j\u00e1 n\u00e3o est\u00e1 em servi\u00e7o. Mas h\u00e1 aqui muita coisa que pode ser reciclada\u201d, diz-nos. Shuji concebeu o projeto , que assenta em tr\u00eas Rs: Reduzir, Reciclar, Reutilizar. Ali\u00e1s, considera que se trata mais de \u201creciclagem espiritual\u201d, uma vez que os equipamentos recuperados carregam tamb\u00e9m a mem\u00f3ria da fun\u00e7\u00e3o que tinham antes. \u201cA ideia \u00e9 canalizar os lucros gerados pela transforma\u00e7\u00e3o dos objetos para organiza\u00e7\u00f5es de solidariedade ou para a repara\u00e7\u00e3o doutros el\u00e9tricos\u201d, aponta. As casas de banho seguras V\u00e1rios pa\u00edses debatem-se com o problema das condi\u00e7\u00f5es b\u00e1sicas de saneamento. Uma empresa japonesa afirma ter encontrado uma solu\u00e7\u00e3o inovadora e \u00edvel. Grandes aglomera\u00e7\u00f5es urbanas com esgotos a c\u00e9u aberto e casas de banho improvisadas\u2026 \u00c9 um cen\u00e1rio frequente em v\u00e1rios pontos da \u00c1frica subsariana e um vasto problema sanit\u00e1rio. 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Os exemplos sustentáveis do Japão e as metas da ONU

Os exemplos sustentáveis do Japão e as metas da ONU
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De Daleen Hassan
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O que está o Japão a fazer para alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU?

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As Nações Unidas estabeleceramobjetivos de desenvolvimento sustentável para cumprir até 2030. Os avanços económicos e sociais do Japão tornaram-no num modelo internacional. O que está este país a fazer para alcançar os objetivos da ONU?

A experiência do Japão no domínio do desenvolvimento sustentável é uma base privilegiada para atingir os objetivos delineados pelas Nações Unidas para 2030. Neste Spotlight, vamos olhar para a inovação nipónica ao serviço destas metas.

Tornar o setor da construção apelativo

Perante o envelhecimento da população e a diminuição da força de trabalho, a empresa Komatsu decidiu recorrer à inteligência artificial para tentar aumentar os níveis de produtividade.

Komatsu's Smart #Construction: From automated machines to drones https://t.co/NoF0LBEJVK via EquipmentToday</a> <a href="https://t.co/iyrwDJNBPn">pic.twitter.com/iyrwDJNBPn</a></p>&mdash; AWRF Organization (awrf) 19 mai 2016

As gerações mais jovens não costumam demonstrar grande apetência pelo setor da construção. Mas a construção inteligente promete mudar as coisas. Um exemplo: drones que fazem um mapeamento a laser das empreitadas para criar uma visão geral a 3 dimensões. A precisão alcançada permite reduzir consideravelmente a duração das obras, tornando também todo o processo mais ecológico.

“A construção inteligente liga toda a cadeia de produção, do início ao fim. Os dados 3D permitem aumentar a eficiência das operações. Consequentemente, as emissões de CO2 diminuem”, afirma Chikashi Shike, da Komatsu Ltd.

Esta empresa pretende então atrair mais jovens, sobretudo mulheres, numa altura em que faltam mais de 1 milhão de trabalhadores no setor da construção nipónico.

“Esperamos que este sistema motive mais mulheres a participar ativamente na indústria da construção, não apenas neste país, mas no mundo inteiro”, declara Yuki Ohnuki, do departamento de construção inteligente.

Reduzir, Reciclar, Reutilizar

O tratamento de objetos obsoletos é um problema de monta nos países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento. Para Shuji Yonomura, é sempre possível dar-lhes uma segunda vida. Nem que seja… um elétrico. “Este é um elétrico que já não está em serviço. Mas há aqui muita coisa que pode ser reciclada”, diz-nos.

Shuji concebeu o projeto , que assenta em três Rs: Reduzir, Reciclar, Reutilizar. Aliás, considera que se trata mais de “reciclagem espiritual”, uma vez que os equipamentos recuperados carregam também a memória da função que tinham antes.

“A ideia é canalizar os lucros gerados pela transformação dos objetos para organizações de solidariedade ou para a reparação doutros elétricos”, aponta.

As casas de banho seguras

Vários países debatem-se com o problema das condições básicas de saneamento. Uma empresa japonesa afirma ter encontrado uma solução inovadora e ível.

Grandes aglomerações urbanas com esgotos a céu aberto e casas de banho improvisadas… É um cenário frequente em vários pontos da África subsariana e um vasto problema sanitário. A SATO é uma casa de banho segura, ou seja, foi criada especificamente para impedir a disseminação de germes e a circulação de insetos.

#UNCwaterandhealth#Lixil#Sato poster affordable toilets low-resource settings plastic base locally made <$US5 with 10 yr life span. Wow! pic.twitter.com/4wr2j0D3vG

— Jim Herrington (@uncglobalgate) 12 octobre 2016

“A porta faz de contrapeso. O recipiente é preenchido com cimento nas instalações e isso permite manter a porta fechada”, explica-nos Jim McHale, vice-presidente da Lixil.

Até 2020, a Lixil pretende melhorar as condições de saneamento em que vivem perto de 100 milhões de pessoas.

“Temos uma abordagem centrada nas pessoas”

A partilha de conhecimentos e de ‘know-how’ é crucial para atingir os objetivos de desenvolvimento sustentável. Para falar precisamente sobre a implementação dos objetivos neste país, a jornalista Daleen Hassan convidou Megumi Ishizuka, da Global Cooperation no Japão.

Daleen Hassan, euronews: Quais são os vossos avanços rumo a estas metas?

Megumi Ishizuka: O Japão tem trabalhado, por exemplo, nas questões relacionadas com o poder das mulheres e com a dignidade das condições laborais. A nível internacional, o Japão tem sido um defensor do princípio da segurança para todos, o que corresponde aos preceitos da Agenda 2030. Temos uma abordagem centrada nas pessoas que pode ajudar os países em vias de desenvolvimento a alcançarem os objetivos estabelecidos, sobretudo em domínios como a gestão de catástrofes ou na área da Saúde em África.

euronews: Com todos estes desafios, é realista pensar que os objetivos da ONU vão ser alcançados até 2030?

Megumi Ishizuka: As nossas expetativas são muito altas. O grande desafio da comunidade internacional é alertar a opinião pública, sobretudo os jovens, até porque estes objetivos destinam-se a moldar o futuro em que irão viver.

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