{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2017/03/21/mossul-campos-de-refugiados-insuficientes-para-os-milhares-que-fogem-da-cidade" }, "headline": "Mossul: Campos de refugiados insuficientes para os milhares que fogem da cidade", "description": "A batalha de Mossul entra no sexto m\u00eas e milhares de pessoas continuam a fugir das \u00e1reas controladas pelo Estado isl\u00e2mico para as zonas protegidas pelo ex\u00e9rcito\u2026", "articleBody": "A batalha de Mossul entra no sexto m\u00eas e milhares de pessoas continuam a fugir das \u00e1reas controladas pelo Estado isl\u00e2mico para as zonas protegidas pelo ex\u00e9rcito iraquiano. Desde o in\u00edcio da ofensiva, em outubro, \u2013 desencadeada pelas for\u00e7as iraquianas e os peshmergas, com a ajuda da artilharia americana -, mais de 355 mil pessoas fugiram de Mossul; 181 mil da zona ocidental onde decorrem intensos combates. Ahmed, residente nos arredores de Alyarmouk, acusa: \u201cDeus sabe que s\u00e3o criminosos. S\u00e3o todos criminosos. \u00c9 destrui\u00e7\u00e3o por todo o lado\u201d. Abdullah, que vivia em Mossul, conta:\u201cN\u00f3s fomos retirados dos escombros. A minha casa foi atingida e n\u00f3s fomos resgatados dos escombros. H\u00e1 destrui\u00e7\u00e3o por todo o lado\u201d. Muitas vezes, quando os refugiados chegam aos campos criados pela ONU e pelo governo iraquiano, j\u00e1 n\u00e3o h\u00e1 lugares. Enquanto esperam pela constru\u00e7\u00e3o de mais alojamentos, alguns encontram ref\u00fagio nas mesquitas, que se transformam provisoriamente em campos de acolhimento. Na zona leste de Mossul, e contra todas as espetativas, algumas fam\u00edlias est\u00e3o de regresso e come\u00e7am a reconstruir as casas destru\u00eddas pela guerra. D\u00e3o gra\u00e7as a Deus por estarem vivos, mas as armas continuam a ouvir-se n\u00e3o muito longe. \u201cEstou contente que tenhamos sido libertados. A nossa casa foi demolida. \u00c9 o pre\u00e7o a pagar\u201d., diz Samira, enquanto vai erguendo restos de mob\u00edlia dos escombros da casa em que vivia. Numa rua, um homem inicia a reconstru\u00e7\u00e3o de um muro da antiga casa: \u201cClaro que os combates continuam n\u00e3o muito longe daqui. Mas para onde podemos ir? H\u00e1 falta de casas. Temos que reconstru\u00ed-las e, por enquanto, constru\u00edmos casas provis\u00f3rias\u201d. \u00c9 a esperan\u00e7a a renascer dos escombros de uma guerra, que ningu\u00e9m sabe ainda quando ter\u00e1 fim.", "dateCreated": "2017-03-21T14:36:33+01:00", "dateModified": "2017-03-21T14:36:33+01:00", "datePublished": "2017-03-21T14:36:33+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F361153%2F1440x810_361153.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "A batalha de Mossul entra no sexto m\u00eas e milhares de pessoas continuam a fugir das \u00e1reas controladas pelo Estado isl\u00e2mico para as zonas protegidas pelo ex\u00e9rcito\u2026", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F361153%2F432x243_361153.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Mossul: Campos de refugiados insuficientes para os milhares que fogem da cidade

Mossul: Campos de refugiados insuficientes para os milhares que fogem da cidade
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A batalha de Mossul entra no sexto mês e milhares de pessoas continuam a fugir das áreas controladas pelo Estado islâmico para as zonas protegidas pelo exército…

PUBLICIDADE

A batalha de Mossul entra no sexto mês e milhares de pessoas continuam a fugir das áreas controladas pelo Estado islâmico para as zonas protegidas pelo exército iraquiano.

Desde o início da ofensiva, em outubro, – desencadeada pelas forças iraquianas e os peshmergas, com a ajuda da artilharia americana -, mais de 355 mil pessoas fugiram de Mossul; 181 mil da zona ocidental onde decorrem intensos combates.

Ahmed, residente nos arredores de Alyarmouk, acusa: “Deus sabe que são criminosos. São todos criminosos. É destruição por todo o lado”.

Abdullah, que vivia em Mossul, conta:
“Nós fomos retirados dos escombros. A minha casa foi atingida e nós fomos resgatados dos escombros. Há destruição por todo o lado”.

Muitas vezes, quando os refugiados chegam aos campos criados pela ONU e pelo governo iraquiano, já não há lugares. Enquanto esperam pela construção de mais alojamentos, alguns encontram refúgio nas mesquitas, que se transformam provisoriamente em campos de acolhimento.

Na zona leste de Mossul, e contra todas as espetativas, algumas famílias estão de regresso e começam a reconstruir as casas destruídas pela guerra. Dão graças a Deus por estarem vivos, mas as armas continuam a ouvir-se não muito longe.

“Estou contente que tenhamos sido libertados. A nossa casa foi demolida. É o preço a pagar”., diz Samira, enquanto vai erguendo restos de mobília dos escombros da casa em que vivia.

Numa rua, um homem inicia a reconstrução de um muro da antiga casa: “Claro que os combates continuam não muito longe daqui. Mas para onde podemos ir? Há falta de casas. Temos que reconstruí-las e, por enquanto, construímos casas provisórias”.

É a esperança a renascer dos escombros de uma guerra, que ninguém sabe ainda quando terá fim.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

ONU: mais de 123 milhões de deslocados à força até ao final de 2024

Myanmar no "caminho da autodestruição" se a violência não acabar, diz enviada da ONU

ONU lança busca por desaparecidos ao largo da costa do Djibuti. Oito mortes confirmadas