{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2017/01/24/supremo-tribunal-britanico-devolve-brexit-ao-parlamento" }, "headline": "Supremo Tribunal brit\u00e2nico devolve Brexit ao parlamento", "description": "A mais alta inst\u00e2ncia jur\u00eddica do Reino Unido ordenou que fosse o parlamento a dar luz verde ao desencadear do processo de sa\u00edda da UE.", "articleBody": "O Brexit vai mesmo ter de ser votado pelo parlamento brit\u00e2nico, ao contr\u00e1rio do que queria a primeira-ministra Theresa May. Quem o decidiu foi o Supremo Tribunal de Justi\u00e7a da Gr\u00e3-Bretanha. A sociedade brit\u00e2nica est\u00e1 ainda dividida em torno deste assunto, sete meses depois do referendo que ditou a sa\u00edda do Reino Unido da Uni\u00e3o Europeia. \u201cQuando o Reino Unido deixar os tratados europeus, desaparece uma das fontes do direito brit\u00e2nico. Mais tarde, alguns direitos dos cidad\u00e3os brit\u00e2nicos ser\u00e3o mudados. Por isso, o governo n\u00e3o pode desencadear o artigo 50 sem que o Parlamento o autorize\u201d, disse David Neuberger, presidente do Supremo Tribunal. Theresa May pretendia invocar o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que permite a sa\u00edda de Estados da Uni\u00e3o Europeia, at\u00e9 ao final de mar\u00e7o, para come\u00e7ar a negociar a sa\u00edda da UE. No Parlamento, o governo j\u00e1 anunciou medidas: \u201osso anunciar hoje que, em breve, vamos introduzir legisla\u00e7\u00e3o que vai permitir ao Governo invocar o artigo 50, que d\u00e1 in\u00edcio ao processo formal de sa\u00edda da Uni\u00e3o Europeia\u201d, anunciou na C\u00e2mara dos Comuns o Secret\u00e1rio de Estado para a Sa\u00edda da Uni\u00e3o Europeia, David Davis. A decis\u00e3o agrada \u00e0 primeira-ministra da Esc\u00f3cia, Nicola Sturgeon, uma das maiores opositoras do Brexit, que amea\u00e7ou com um novo referendo \u00e0 independ\u00eancia da Esc\u00f3cia, caso a sa\u00edda da UE se concretizasse: \u201c\u00c9 importante o parlamento estar envolvido nesta quest\u00e3o, n\u00e3o s\u00f3 em decidir sobre invocar o Artigo 50 ou n\u00e3o, mas tamb\u00e9m nas negocia\u00e7\u00f5es. A primeira-ministra lan\u00e7ou, na \u00faltima semana, o caminho para o Brexit mais duro que se possa imaginar. N\u00e3o acredito que haja uma maioria a defender isso na C\u00e2mara dos Comuns, nem no total do pa\u00eds\u201d, disse Sturgeon. .NicolaSturgeon comments on the UK Supreme Court\u2019s ruling today. pic.twitter.com/6QBtSpVbC7\u2014 The SNP (theSNP) January 24, 2017 A bola est\u00e1 agora do lado dos deputados. Embora haja um grande n\u00famero de opositores ao Brexit, incluindo no seio da maioria conservadora, o parlamento deve aprovar o Brexit, por respeito ao voto no referendo. Vai, no entanto, ter uma palavra a dizer quanto \u00e0s condi\u00e7\u00f5es.", "dateCreated": "2017-01-24T16:18:11+01:00", "dateModified": "2017-01-24T16:18:11+01:00", "datePublished": "2017-01-24T16:18:11+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F355855%2F1440x810_355855.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "A mais alta inst\u00e2ncia jur\u00eddica do Reino Unido ordenou que fosse o parlamento a dar luz verde ao desencadear do processo de sa\u00edda da UE.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F355855%2F432x243_355855.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Figueira", "givenName": "Ricardo", "name": "Ricardo Figueira", "url": "/perfis/258", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@rfigueira", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Supremo Tribunal britânico devolve Brexit ao parlamento

Supremo Tribunal britânico devolve Brexit ao parlamento
Direitos de autor 
De Ricardo Figueira
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A mais alta instância jurídica do Reino Unido ordenou que fosse o parlamento a dar luz verde ao desencadear do processo de saída da UE.

PUBLICIDADE

O Brexit vai mesmo ter de ser votado pelo parlamento britânico, ao contrário do que queria a primeira-ministra Theresa May. Quem o decidiu foi o Supremo Tribunal de Justiça da Grã-Bretanha. A sociedade britânica está ainda dividida em torno deste assunto, sete meses depois do referendo que ditou a saída do Reino Unido da União Europeia.

“Quando o Reino Unido deixar os tratados europeus, desaparece uma das fontes do direito britânico. Mais tarde, alguns direitos dos cidadãos britânicos serão mudados. Por isso, o governo não pode desencadear o artigo 50 sem que o Parlamento o autorize”, disse David Neuberger, presidente do Supremo Tribunal.

Theresa May pretendia invocar o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que permite a saída de Estados da União Europeia, até ao final de março, para começar a negociar a saída da UE. No Parlamento, o governo já anunciou medidas: “Posso anunciar hoje que, em breve, vamos introduzir legislação que vai permitir ao Governo invocar o artigo 50, que dá início ao processo formal de saída da União Europeia”, anunciou na Câmara dos Comuns o Secretário de Estado para a Saída da União Europeia, David Davis.

A decisão agrada à primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, uma das maiores opositoras do Brexit, que ameaçou com um novo referendo à independência da Escócia, caso a saída da UE se concretizasse: “É importante o parlamento estar envolvido nesta questão, não só em decidir sobre invocar o Artigo 50 ou não, mas também nas negociações. A primeira-ministra lançou, na última semana, o caminho para o Brexit mais duro que se possa imaginar. Não acredito que haja uma maioria a defender isso na Câmara dos Comuns, nem no total do país”, disse Sturgeon.

.NicolaSturgeon</a> comments on the UK Supreme Court’s ruling today. <a href="https://t.co/6QBtSpVbC7">pic.twitter.com/6QBtSpVbC7</a></p>&mdash; The SNP (theSNP) January 24, 2017

A bola está agora do lado dos deputados. Embora haja um grande número de opositores ao Brexit, incluindo no seio da maioria conservadora, o parlamento deve aprovar o Brexit, por respeito ao voto no referendo. Vai, no entanto, ter uma palavra a dizer quanto às condições.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Brexit: Theresa May obrigada a submeter-se ao parlamento

Brexit: As questões legais do processo de saída

Reino Unido procura reconstruir as relações com a Europa