A terra voltou a sacudir violentamente o centro de Itália mas desta vez as primeiras informações não dão conta de vítimas nem de grandes estragos.
A terra voltou a sacudir violentamente o centro de Itália mas desta vez as primeiras informações não dão conta de vítimas nem de grandes estragos. Eram 10 e 25 quando o primeiro sismo, de uma intensidade de 5,3 na escala de Richter, abalou uma região devastada por um terramoto que em agosto do ano ado fez três centenas de mortos. Na hora seguinte registaram-se dois abalos mais violentos, com o mais intenso a atingir os 5,7 na escala de Richter.
Paolo Messina, do instituto geológico italiano, explicou à euronews que “as falhas geológicas que se moveram em agosto do ano ado são diferentes das que provocaram os terramotos desta quarta-feira. Apesar de distintas são muito próximas uma da outra.”
O especialista refere que “as consequências destes abalos não se podem comparar com o que aconteceu no ado. No entanto, estes sismos causam estragos e provocam uma grande preocupação no seio das populações, nomeadamente por causa das condições adversas do estado do tempo. A situação é crítica na área dos sismos, a prioridade absoluta é resgatar a população o que é bastante difícil porque há muitas localidades isoladas, com cerca de dois metros de neve, o que torna o o complicado. Por isso estamos a utilizar helicópteros. Estou certo que nas próximas horas vamos conseguir trasladar as pessoas para locais seguros e, em particular, aquecidos, dadas as condições meteorológicas extremas.”
A violência dos abalos telúricos fez-se sentir na capital, onde as escolas foram evacuadas por questões de segurança. O metro de Roma também esteve encerrado durante algumas horas mas a circulação retomou depois se comprovar que não sofreu danos.