{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2017/01/09/bashar-al-assad-a-guerra-nao-e-solucao-mas-no-fim-as-pessoas-sao-libertadas-dos" }, "headline": "Bashar al-Assad: \u0022A guerra n\u00e3o \u00e9 solu\u00e7\u00e3o (...) mas no fim as pessoas s\u00e3o libertadas dos terroristas\u0022", "description": "Presidente da Siria recebeu no domingo deputados ses em Damasco e concedeu uma nova entrevista em que explica as motiva\u00e7\u00f5es da destrui\u00e7\u00e3o de Alepo.", "articleBody": "O presidente s\u00edrio, Bashar al-Assad, disse este domingo que a reconquista de Alepo, em dezembro, colocou as for\u00e7as governamentais \u201cno caminho rumo \u00e0 vit\u00f3ria\u201d, mas sublinhou que s\u00f3 haver\u00e1 vit\u00f3ria quando forem eliminados \u201ctodos os terroristas\u201d. Numa entrevista, em Damasco, \u00e0s emissoras sas RTL e Info e \u00e0 cadeia L, Al-Assad itiu que \u201cver uma parte do pa\u00eds destru\u00edda e um banho de sangue\u201d foi o \u201re\u00e7o a pagar\u201d pela liberta\u00e7\u00e3o da popula\u00e7\u00e3o de Alepo. DOCUMENT L \u2013 Bachar Al-Assad : \u201cLa n'a pas d'ambassade, ni aucune relation avec la Syrie. C'est un Etat aveugle\u201d #Syrie pic.twitter.com/XfaHYRPxWQ\u2014 L (@L) 9 de janeiro de 2017 \u201cN\u00f3s n\u00e3o consideramos (a reconquista de Alepo aos rebeldes) como uma vit\u00f3ria, porque vit\u00f3ria ser\u00e1 quando tivermos eliminado todos os terroristas\u201d, indicou Assad, de acordo com uma tradu\u00e7\u00e3o para franc\u00eas feita pela televis\u00e3o RTL. \u201cMas \u00e9 um momento cr\u00edtico nesta guerra, porque estamos no caminho rumo \u00e0 vit\u00f3ria\u201d, disse o presidente s\u00edrio, na sua primeira grande entrevista desde que Alepo foi completamente tomada aos rebeldes, a 22 de dezembro, depois de meses de cerco. President al-Assad: \u2019s policy on Syria is disconnected from reality of war and has helped inflame situationhttps://t.co/yB3zue8sqe pic.twitter.com/ttaVJgeHjJ\u2014 SANAEnglishOfficial (@SANAEnOfficial) 8 de janeiro de 2017 As for\u00e7as rebeldes \u2013 que Assad classifica como terroristas \u2013 tomaram a zona leste de Alepo em 2012. A perda da zona leste de Alepo foi o maior golpe para o movimento rebelde s\u00edrio desde o in\u00edcio da guerra, h\u00e1 quase seis anos, que j\u00e1 resultou na morte de mais de 310 mil pessoas. \u201cA guerra n\u00e3o \u00e9 uma solu\u00e7\u00e3o, sobretudo se h\u00e1 outras, mas a quest\u00e3o \u00e9 como libertar os civis dos bairros tomados pelos terroristas. \u00c9 melhor deix\u00e1-los sob o seu controlo, com decapita\u00e7\u00f5es e execu\u00e7\u00f5es? O papel do Estado s\u00edrio \u00e9 olhar sem fazer nada? N\u00e3o\u201d, sublinhou. Al-Assad real\u00e7ou que \u201cno final de contas\u201d, o \u201cimportante\u201d \u00e9 que as pessoas \u201cfiquem livres do jugo dos terroristas\u201d. \u201cNenhuma guerra \u00e9 boa, mesmo que seja para defender o teu pa\u00eds ou por uma raz\u00e3o nobre\u201d, porque \u201cem todas [as guerras] h\u00e1 destrui\u00e7\u00e3o e gente a morrer\u201d, concluiu. \u201cJe n'ai jamais entendu parler, dans l'Histoire, de bonne guerre. Toutes les guerres sont mauvaises\u201d, Bachar al-Assad dans #RTLMatin pic.twitter.com/tsGToaNXtl\u2014 RTL (@RTL) 9 de janeiro de 2017 A entrevista foi concedida pouco antes de al-Assad se reunir, em Damasco, com os deputados ses conservadores Thierry Mariani e Nicolas Dhuicq e com o candidato \u00e0s presidenciais sas Jean Lassalle. Ap\u00f3s o encontro com Assad, Thierry Mariani disse que al-Assad negou o uso de armas qu\u00edmicas no conflito e que se mostrou disposto a perdoar a \u201cquase todos\u201d os grupos rebeldes, \u201ccom exce\u00e7\u00e3o do Estado Isl\u00e2mico e da Frente al Nusrah\u201d. DOCUMENT INFO. Bachar Al-Assad : \u201cToutes les guerres sont mauvaises\u201d, \u201cc'est parfois le prix \u00e0 payer\u201d https://t.co/9eomm8oULY pic.twitter.com/olFbx9TFVg\u2014 info (@info) 8 de janeiro de 2017 Texto: Lusa (NVI)Edi\u00e7\u00e3o: Francisco Marques", "dateCreated": "2017-01-09T14:08:48+01:00", "dateModified": "2017-01-09T14:08:48+01:00", "datePublished": "2017-01-09T14:08:48+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F354423%2F1440x810_354423.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Presidente da Siria recebeu no domingo deputados ses em Damasco e concedeu uma nova entrevista em que explica as motiva\u00e7\u00f5es da destrui\u00e7\u00e3o de Alepo.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F354423%2F432x243_354423.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Bashar al-Assad: "A guerra não é solução (...) mas no fim as pessoas são libertadas dos terroristas"

Bashar al-Assad: "A guerra não é solução (...) mas no fim as pessoas são libertadas dos terroristas"
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Presidente da Siria recebeu no domingo deputados ses em Damasco e concedeu uma nova entrevista em que explica as motivações da destruição de Alepo.

PUBLICIDADE

O presidente sírio, Bashar al-Assad, disse este domingo que a reconquista de Alepo, em dezembro, colocou as forças governamentais “no caminho rumo à vitória”, mas sublinhou que só haverá vitória quando forem eliminados “todos os terroristas”.

Numa entrevista, em Damasco, às emissoras sas RTL e Info e à cadeia L, Al-Assad itiu que “ver uma parte do país destruída e um banho de sangue” foi o “preço a pagar” pela libertação da população de Alepo.

DOCUMENT L – Bachar Al-Assad : “La n'a pas d'ambassade, ni aucune relation avec la Syrie. C'est un Etat aveugle” #Syriepic.twitter.com/XfaHYRPxWQ

— L (@L) 9 de janeiro de 2017

“Nós não consideramos (a reconquista de Alepo aos rebeldes) como uma vitória, porque vitória será quando tivermos eliminado todos os terroristas”, indicou Assad, de acordo com uma tradução para francês feita pela televisão RTL.

“Mas é um momento crítico nesta guerra, porque estamos no caminho rumo à vitória”, disse o presidente sírio, na sua primeira grande entrevista desde que Alepo foi completamente tomada aos rebeldes, a 22 de dezembro, depois de meses de cerco.

President al-Assad: ’s policy on Syria is disconnected from reality of war and has helped inflame situationhttps://t.co/yB3zue8sqepic.twitter.com/ttaVJgeHjJ

— SANAEnglishOfficial (@SANAEnOfficial) 8 de janeiro de 2017

As forças rebeldes – que Assad classifica como terroristas – tomaram a zona leste de Alepo em 2012. A perda da zona leste de Alepo foi o maior golpe para o movimento rebelde sírio desde o início da guerra, há quase seis anos, que já resultou na morte de mais de 310 mil pessoas.

“A guerra não é uma solução, sobretudo se há outras, mas a questão é como libertar os civis dos bairros tomados pelos terroristas. É melhor deixá-los sob o seu controlo, com decapitações e execuções? O papel do Estado sírio é olhar sem fazer nada? Não”, sublinhou.

Al-Assad realçou que “no final de contas”, o “importante” é que as pessoas “fiquem livres do jugo dos terroristas”.

“Nenhuma guerra é boa, mesmo que seja para defender o teu país ou por uma razão nobre”, porque “em todas [as guerras] há destruição e gente a morrer”, concluiu.

“Je n'ai jamais entendu parler, dans l'Histoire, de bonne guerre. Toutes les guerres sont mauvaises”, Bachar al-Assad dans #RTLMatinpic.twitter.com/tsGToaNXtl

— RTL (@RTL) 9 de janeiro de 2017

A entrevista foi concedida pouco antes de al-Assad se reunir, em Damasco, com os deputados ses conservadores Thierry Mariani e Nicolas Dhuicq e com o candidato às presidenciais sas Jean Lassalle.

Após o encontro com Assad, Thierry Mariani disse que al-Assad negou o uso de armas químicas no conflito e que se mostrou disposto a perdoar a “quase todos” os grupos rebeldes, “com exceção do Estado Islâmico e da Frente al Nusrah”.

DOCUMENT INFO. Bachar Al-Assad : “Toutes les guerres sont mauvaises”, “c'est parfois le prix à payer” https://t.co/9eomm8oULYpic.twitter.com/olFbx9TFVg

— info (@info) 8 de janeiro de 2017

Texto: Lusa (NVI)
Edição: Francisco Marques

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Bolsa de valores da Síria reabre seis meses após a destituição de al-Assad

Residência do embaixador dos EUA na Síria reabre num sinal de aproximação com Damasco

Governo sírio e curdos chegam a acordo para retirar famílias do campo de al-Hol