{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2016/12/26/chapecoense-aviacao-civil-colombiana-diz-que-aviao-voava-sem-combustivel" }, "headline": "Chapecoense: Avia\u00e7\u00e3o Civil colombiana diz que avi\u00e3o voava sem combust\u00edvel suficiente", "description": "Relat\u00f3rio preliminar da ag\u00eancia colombiana de avia\u00e7\u00e3o civil diz que o acidente do voo do Chapecoense foi causado por falha humana e n\u00e3o por problemas t\u00e9cnicos.", "articleBody": "Com EFE e El Tiempo (Col\u00f4mbia) O relat\u00f3rio preliminar apresentado pela Aerocivil, a ag\u00eancia colombiana de avia\u00e7\u00e3o civil, aponta para uma s\u00e9rie de erros humanos como causa do acidente do voo 2933 da boliviana LaMia, que deixou 71 mortos, no final de novembro, entre os quais, quase todos os membros da equipa brasileira de futebol de Chapec\u00f3, o Chapecoense, no estado de Santa Catarina. A investiga\u00e7\u00e3o da Aerocivil, detetou \u201cv\u00e1rias irregularidades de procedimento\u201d e descartou \u201cqualquer falha t\u00e9cnica,\u201d da pr\u00f3pria aeronave, um Avro RJ85, fabricado pela British Aerospace, agora parte da BAE Systems. Segundo o coronel Fredy Bonilla, secret\u00e1rio de Seguran\u00e7a A\u00e9rea da Aerocivil, o aparelho voava sem combust\u00edvel suficiente. Invitados los medios de comunicaci\u00f3n a la rueda de prensa. pic.twitter.com/u32H09gID3\u2014 AERON\u00c1UTICA CIVIL (@AerocivilCol) 25 December 2016 Bonilla referiu que o piloto conversou com a tripula\u00e7\u00e3o sobre a possibilidade de fazerem uma escala para reabastecimento, no momento em que o aparelho sobrevoava a cidade colombiana de Let\u00edcia. No entanto, acabaram por decidir continuar at\u00e9 Medell\u00edn. As condi\u00e7\u00f5es atmosf\u00e9ricas fizeram com que o consumo de combust\u00edvel fosse maior do que o previsto, pois o avi\u00e3o foi obrigado a fazer mais resist\u00eancia \u00e0 for\u00e7a dos ventos. No entanto, o plano de voo demonstrava uma autonomia de voo de quatro horas e 22 minutos, ou seja, igual \u00e0 dura\u00e7\u00e3o do trajeto, quando \u201cdeveria ter uma hora e 30 minutos mais\u201d do que o tempo m\u00e9dio calculado para o trajeto em quest\u00e3o. Em viagens semelhantes anteriormente feitas pela delega\u00e7\u00e3o do Chapecoense, os planos de voo inclu\u00edam escalas no munic\u00edpio boliviano de Cobija para reabastecimento de combust\u00edvel. No entanto, tal n\u00e3o aconteceu desta vez, segundo a Aerocivil, algo que s\u00f3 foi poss\u00edvel gra\u00e7as \u00e0 permiss\u00e3o das autoridades bolivianas. O relat\u00f3rio indica tamb\u00e9m que, ao pedir autoriza\u00e7\u00e3o para aterrar no aeroporto Jos\u00e9 Mar\u00eda de C\u00f3rdova, de Medell\u00edn, o piloto n\u00e3o informou que, naquele momento, voavam com apenas dois dos quatros motores. 'Tragedia de Chapecoense pudo ser peor': controladora Yaneth Molina https://t.co/tHt6CNGr1S pic.twitter.com/p4lLXzpm0Q\u2014 EL TIEMPO (@ELTIEMPO) 26 December 2016 A pouco mais de tr\u00eas minutos e meio do acidente, o aparelho ficou sem qualquer fonte de pot\u00eancia, uma vez que o combust\u00edvel tinha literalmente acabado. Dois minutos antes da queda, o piloto informa, finalmente, de uma falha el\u00e9trica e de combust\u00edvel, despenhando-se no munic\u00edpio de La Uni\u00f3n, onde voava j\u00e1 a altitude considerada insuficiente. Al\u00e9m disso, o avi\u00e3o n\u00e3o estava autorizado a voar a mais de 29 mil p\u00e9s, ainda que as autoridades bolivianas tenham permitido que voasse a 30 mil p\u00e9s, como previsto no plano de voo. Por \u00faltimo, o aparelho voava com carga excessiva, ou seja, 400 quilos a mais do que era permitido, como indicado pelo fabricante. Grande parte dos extratos apresentados (grava\u00e7\u00f5es audio) foram retiradas das caixas negras do aparelho e examinadas em Londres pelos pr\u00f3prios fabricantes. As conclus\u00f5es finais do relat\u00f3rio dever\u00e3o ser apresentadas em mar\u00e7o do pr\u00f3ximo ano. \u201cA trag\u00e9dia podria ter sido pior\u201c Segundo Yaneth Molina, que se encontrava em fun\u00e7\u00f5es na torre de controlo do aeroporto de Jos\u00e9 Mar\u00eda de C\u00f3rdova no momento em que o voo da LaMia se aproximava, a trag\u00e9dia poderia ter sido pior. O di\u00e1rio colombiano El Tiempo conta que, em declara\u00e7\u00f5es a uma r\u00e1dio nacional, Molina explicou que o voo da LaMia ou por momentos finais muito complicados, porque n\u00e3o informou sobre os detalhes necess\u00e1rios durante a aproxima\u00e7\u00e3o \u2013 como deve ser feito, de forma obrigat\u00f3ria \u2013 \u00e0 torre, terminando quase \u201cem cima de outras tr\u00eas aeronaves\u201d. Molina diz que a dist\u00e2ncia em rela\u00e7\u00e3o a duas delas era considerada \u201ccr\u00edtica\u201d, pouco antes do acidente.", "dateCreated": "2016-12-26T23:08:02+01:00", "dateModified": "2016-12-26T23:08:02+01:00", "datePublished": "2016-12-26T23:08:02+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F353352%2F1440x810_353352.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Relat\u00f3rio preliminar da ag\u00eancia colombiana de avia\u00e7\u00e3o civil diz que o acidente do voo do Chapecoense foi causado por falha humana e n\u00e3o por problemas t\u00e9cnicos.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F353352%2F432x243_353352.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Oliveira E Silva", "givenName": "Antonio", "name": "Antonio Oliveira E Silva", "url": "/perfis/807", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "jobTitle": "Journaliste Producer", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Chapecoense: Aviação Civil colombiana diz que avião voava sem combustível suficiente

Chapecoense: Aviação Civil colombiana diz que avião voava sem combustível suficiente
Direitos de autor 
De Antonio Oliveira E Silva com EFE
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Relatório preliminar da agência colombiana de aviação civil diz que o acidente do voo do Chapecoense foi causado por falha humana e não por problemas técnicos.

PUBLICIDADE

Com EFE e El Tiempo (Colômbia)

O relatório preliminar apresentado pela Aerocivil, a agência colombiana de aviação civil, aponta para uma série de erros humanos como causa do acidente do voo 2933 da boliviana LaMia, que deixou 71 mortos, no final de novembro, entre os quais, quase todos os membros da equipa brasileira de futebol de Chapecó, o Chapecoense, no estado de Santa Catarina.

A investigação da Aerocivil, detetou “várias irregularidades de procedimento” e descartou “qualquer falha técnica,” da própria aeronave, um Avro RJ85, fabricado pela British Aerospace, agora parte da BAE Systems.

Segundo o coronel Fredy Bonilla, secretário de Segurança Aérea da Aerocivil, o aparelho voava sem combustível suficiente.

Invitados los medios de comunicación a la rueda de prensa. pic.twitter.com/u32H09gID3

— AERONÁUTICA CIVIL (@AerocivilCol) 25 December 2016

Bonilla referiu que o piloto conversou com a tripulação sobre a possibilidade de fazerem uma escala para reabastecimento, no momento em que o aparelho sobrevoava a cidade colombiana de Letícia. No entanto, acabaram por decidir continuar até Medellín. As condições atmosféricas fizeram com que o consumo de combustível fosse maior do que o previsto, pois o avião foi obrigado a fazer mais resistência à força dos ventos.

No entanto, o plano de voo demonstrava uma autonomia de voo de quatro horas e 22 minutos, ou seja, igual à duração do trajeto, quando “deveria ter uma hora e 30 minutos mais” do que o tempo médio calculado para o trajeto em questão.

Em viagens semelhantes anteriormente feitas pela delegação do Chapecoense, os planos de voo incluíam escalas no município boliviano de Cobija para reabastecimento de combustível.

No entanto, tal não aconteceu desta vez, segundo a Aerocivil, algo que só foi possível graças à permissão das autoridades bolivianas.

O relatório indica também que, ao pedir autorização para aterrar no aeroporto José María de Córdova, de Medellín, o piloto não informou que, naquele momento, voavam com apenas dois dos quatros motores.

'Tragedia de Chapecoense pudo ser peor': controladora Yaneth Molina https://t.co/tHt6CNGr1Spic.twitter.com/p4lLXzpm0Q

— EL TIEMPO (@ELTIEMPO) 26 December 2016

A pouco mais de três minutos e meio do acidente, o aparelho ficou sem qualquer fonte de potência, uma vez que o combustível tinha literalmente acabado. Dois minutos antes da queda, o piloto informa, finalmente, de uma falha elétrica e de combustível, despenhando-se no município de La Unión, onde voava já a altitude considerada insuficiente.

Além disso, o avião não estava autorizado a voar a mais de 29 mil pés, ainda que as autoridades bolivianas tenham permitido que voasse a 30 mil pés, como previsto no plano de voo.

Por último, o aparelho voava com carga excessiva, ou seja, 400 quilos a mais do que era permitido, como indicado pelo fabricante.

Grande parte dos extratos apresentados (gravações audio) foram retiradas das caixas negras do aparelho e examinadas em Londres pelos próprios fabricantes.

As conclusões finais do relatório deverão ser apresentadas em março do próximo ano.
“A tragédia podria ter sido pior
Segundo Yaneth Molina, que se encontrava em funções na torre de controlo do aeroporto de José María de Córdova no momento em que o voo da LaMia se aproximava, a tragédia poderia ter sido pior.

O diário colombiano El Tiempo conta que, em declarações a uma rádio nacional, Molina explicou que o voo da LaMia ou por momentos finais muito complicados, porque não informou sobre os detalhes necessários durante a aproximação – como deve ser feito, de forma obrigatória – à torre, terminando quase “em cima de outras três aeronaves”.

Molina diz que a distância em relação a duas delas era considerada “crítica”, pouco antes do acidente.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Possíveis causas do acidente de helicóptero em Nova Iorque, segundo os peritos

Seis mortos em queda de helicóptero no rio Hudson em Nova Iorque

Helicóptero ambulância despenha-se no mar no sudoeste do Japão, matando três pessoas