{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2016/11/24/bangladesh-bloqueia-entrada-de-refugiados-rohingya" }, "headline": "Bangladesh bloqueia entrada de refugiados rohingya", "description": "O conflito entre o ex\u00e9rcito e grupos separatistas rohingya est\u00e1 a criar uma verdadeira crise humanit\u00e1ria no norte do Myanmar e nos pa\u00edses vizinhos.", "articleBody": "O conflito entre o ex\u00e9rcito e grupos separatistas rohingya est\u00e1 a criar uma verdadeira crise humanit\u00e1ria no norte do Myanmar e nos pa\u00edses vizinhos. O Bangladesh voltou a repatriar pelo menos oito embarca\u00e7\u00f5es com centenas de refugiados que tentam escapar aos violentos combates. A organiza\u00e7\u00e3o Amnistia Internacional denunciou a forma como as autoridades de Dacca est\u00e3o a deter e a repatriar sistematicamente os refugiados rohingya. Num campo de refugiados, um residente afirma: \u201cUm grupo de pessoas da minha aldeia tentou cruzar o rio de barco para tentar chegar aqui, mas o barco naufragou. Muitos conseguiram nadar at\u00e9 \u00e0 margem, mas sete pessoas est\u00e3o desaparecidas, incluindo os meus tr\u00eas filhos\u201d. \u201cOs militares levaram o meu pai e os meus tios. N\u00e3o sei o que lhes aconteceu ou se est\u00e3o ainda vivos. Vi como os torturavam e cheguei aqui hoje depois de ter cruzado o rio de barco\u201d. Segundo as autoridades do Bangladesh v\u00e1rios milhares de pessoas teriam entrado nos \u00faltimos dias no pa\u00eds, quando centenas continuam a concentrar-se junto \u00e0 fronteira. Para John McKissick, o respons\u00e1vel local do Alto Comissariado da ONU para os refugiados: \u201cCabe ao governo do Bangladesh aumentar a press\u00e3o sobre o governo do Myanmar para que a situa\u00e7\u00e3o regresse ao normal e que estes Rohingyas possam regressar com seguran\u00e7a e dignidade\u201d. A ofensiva militar no estado de Rakhine, decorre sob as den\u00fancias de um poss\u00edvel genoc\u00eddio contra uma comunidade cujos membros s\u00e3o considerados imigrantes ilegais, tamb\u00e9m no Myanmar. H\u00e1 mais de 40 dias que a zona dos combates se encontra selada pelos militares, com a distribui\u00e7\u00e3o de ajuda humanit\u00e1ria suspensa. A situa\u00e7\u00e3o constitui um dos maiores desafios da nova chefe de governo do pa\u00eds e pr\u00e9mio Nobel da Paz, Aung San Su Kyi. A primeira-ministro denuncia o que considera ser uma \u201ccampanha de desinforma\u00e7\u00e3o\u201d sobre o que se est\u00e1 a ar no territ\u00f3rio. A opera\u00e7\u00e3o do ex\u00e9rcito foi lan\u00e7ada a 9 de Outubro depois de grupos armados terem atacado tr\u00eas instala\u00e7\u00f5es da pol\u00edcia junto \u00e0 fronteira.", "dateCreated": "2016-11-24T21:58:58+01:00", "dateModified": "2016-11-24T21:58:58+01:00", "datePublished": "2016-11-24T21:58:58+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F350607%2F1440x810_350607.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "O conflito entre o ex\u00e9rcito e grupos separatistas rohingya est\u00e1 a criar uma verdadeira crise humanit\u00e1ria no norte do Myanmar e nos pa\u00edses vizinhos.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F350607%2F432x243_350607.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Bangladesh bloqueia entrada de refugiados rohingya

Bangladesh bloqueia entrada de refugiados rohingya
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O conflito entre o exército e grupos separatistas rohingya está a criar uma verdadeira crise humanitária no norte do Myanmar e nos países vizinhos.

PUBLICIDADE

O conflito entre o exército e grupos separatistas rohingya está a criar uma verdadeira crise humanitária no norte do Myanmar e nos países vizinhos.

O Bangladesh voltou a repatriar pelo menos oito embarcações com centenas de refugiados que tentam escapar aos violentos combates.

A organização Amnistia Internacional denunciou a forma como as autoridades de Dacca estão a deter e a repatriar sistematicamente os refugiados rohingya.

Num campo de refugiados, um residente afirma:

“Um grupo de pessoas da minha aldeia tentou cruzar o rio de barco para tentar chegar aqui, mas o barco naufragou. Muitos conseguiram nadar até à margem, mas sete pessoas estão desaparecidas, incluindo os meus três filhos”.

“Os militares levaram o meu pai e os meus tios. Não sei o que lhes aconteceu ou se estão ainda vivos. Vi como os torturavam e cheguei aqui hoje depois de ter cruzado o rio de barco”.

Segundo as autoridades do Bangladesh vários milhares de pessoas teriam entrado nos últimos dias no país, quando centenas continuam a concentrar-se junto à fronteira.

Para John McKissick, o responsável local do Alto Comissariado da ONU para os refugiados:

“Cabe ao governo do Bangladesh aumentar a pressão sobre o governo do Myanmar para que a situação regresse ao normal e que estes Rohingyas possam regressar com segurança e dignidade”.

A ofensiva militar no estado de Rakhine, decorre sob as denúncias de um possível genocídio contra uma comunidade cujos membros são considerados imigrantes ilegais, também no Myanmar.

Há mais de 40 dias que a zona dos combates se encontra selada pelos militares, com a distribuição de ajuda humanitária suspensa.

A situação constitui um dos maiores desafios da nova chefe de governo do país e prémio Nobel da Paz, Aung San Su Kyi. A primeira-ministro denuncia o que considera ser uma “campanha de desinformação” sobre o que se está a ar no território.

A operação do exército foi lançada a 9 de Outubro depois de grupos armados terem atacado três instalações da polícia junto à fronteira.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Dezenas de corpos encontrados numa zona da capital líbia controlada por milícias armadas, denuncia ONU

"Elas vão morrer": cortes na ajuda externa atingem com mais força mulheres e raparigas

Quatro mortos depois de centenas de palestinianos esfomeados invadirem armazém da ONU