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Colômbia diz "Não" ao acordo de paz assinado com as FARC

Colômbia diz "Não" ao acordo de paz assinado com as FARC
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O "não" ganhou com uma margem superior a 50 mil votos. O resultado é vinculativo e faz cair a introdução do acordo na Constituição.

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A pergunta do referendo era se os colombianos apoiavam o acordo de paz assinado no dia 26 de setembro entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia e o Presidente Juan Manuel Santos.

#UPDATE Colombians voted 50.23% to 49.76% against accord, with more than 99% of the votes counted https://t.co/qtRDBFbEgV#ColombiaDecide

— AFP news agency (@AFP) October 2, 2016

Ganhou o não, com pouco mais de 50% dos votos. Em 14 distritos a rejeição do acordo liderou. Nas grandes cidades, o sim prevaleceu.

O Presidente reconheceu a derrota, depois de ter feito do alcance da paz a meta da presidência:

“Agora vamos decidir qual é o caminho a tomar para que essa paz – que todos queremos – seja possível e saia reforçada desta situação. Não me vou render, continuarei a lutar pela paz até ao último minuto do meu mandato.”

FARC-EP regrette profondément que le pouvoir destructeur de ceux qui sèment la haine ont influencé l'opinion de la population colombienne. https://t.co/t8OdjUNHI4

— ☭★uruz (@UruzOZKAN) October 3, 2016

Timochenko, nome de guerra do líder das FARC e que agora assume o nome de batismo com que se tornou signatário do acordo, declarou também que a violênca armada não tem lugar e que o pacifismo se mantém enquanto objectivo:

“As FARC mantêm a sua vontade de paz e reiteram a intenção de usar apenas palavras como armas para a construção do futuro.”

Os defensores do “não” ao acordo de paz argumentam que este deixa impunes crimes de guerra graves e prevê uma integração na vida política activa do país de guerrilheiros desmobilizados que não deve ter lugar.

Francisco Santos, que fez campanha pelo voto discordante, declarou:
“O triunfo do não é o triunfo de uma paz mais inclusiva, paz que nos inclui a todos, mais estável. Às FARC digo: “Calma, porque vamos garantir a conclusão deste processo.”

O acordo, negociado em Havana nos últimos 4 anos, teve o apoio unânime da comunidade internacional.

O resultado é inesperado, tendo o Presidente dito antes do referendo não ter um plano B para o caso de o não ganhar, como se verificou e marcou uma reunião de emergência do governo para esta segunda feira.

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