{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2016/07/05/nato-a-defesa-militar-e-uma-plataforma-de-envolvimento-no-dialogo-politico-com" }, "headline": "NATO: \u0022A defesa militar \u00e9 uma plataforma de envolvimento no di\u00e1logo pol\u00edtico com a R\u00fassia\u0022.", "description": "Ouvimos com alguma frequ\u00eancia que o mundo enfrenta desafios de seguran\u00e7a sem precedentes.", "articleBody": "Ouvimos com alguma frequ\u00eancia que o mundo enfrenta desafios de seguran\u00e7a sem precedentes. J\u00e1 as solu\u00e7\u00f5es s\u00e3o mais dif\u00edceis de ouvir. Sendo a NATO criticada, h\u00e1 muito tempo, por ser irrelevante, a organiza\u00e7\u00e3o est\u00e1 a preparar a cimeira de Vars\u00f3via para tentar provar o contr\u00e1rio e avan\u00e7ar medidas realistas e efectivas para combater as mais variadas crises.Connosco est\u00e1 o secret\u00e1rio geral da NATO, Jens Stoltenberg a partir da sede da organiza\u00e7\u00e3o. Isabelle Kumar, euronews:\u201cQual ser\u00e1 a principal conquista que se pode conseguir no final da cimeira de Vars\u00f3via?\u201d Jens Stoltenberg, NATO:\u201cA principal mensagem \u00e9 que a NATO se est\u00e1 a adaptar ao novo e cada vez mais desafiante ambiente de seguran\u00e7a, a um mundo mais perigoso e estamos a refor\u00e7ar as nossas defesas colectivas na Europa mas tamb\u00e9m a trabalhar mais com os nossos parceiros no M\u00e9dio Oriente e norte de \u00c1frica, para ajudar a estabilizar os seus pa\u00edses. Porque se forem mais est\u00e1veis, n\u00f3s estaremos mais seguros\u201d. Isabelle Kumar, euronews:\u201cIremos olhar para algumas dessas quest\u00f5es mas , tal como disse no ado, estamos a enfrentar um per\u00edodo de muita incerteza, que agora foi refor\u00e7ada com a decis\u00e3o do Reino Unido de deixar a Uni\u00e3o Europeia depois do referendo e, vou cit\u00e1-lo, disse que um Reino Unido forte numa Europa forte seria bom para o Reino Unido e para a NATO. Parece que n\u00e3o temos nem uma coisa nem outra\u201d. Jens Stoltenberg, NATO:\u201cA decis\u00e3o do Reino Unido de sair da Uni\u00e3o Europeia muda a rela\u00e7\u00e3o entre os dois mas n\u00e3o altera a posi\u00e7\u00e3o do Reino Unido dentro da NATO. O Reino Unido vai continuar a ser forte e um aliado comprometido dentro da alian\u00e7a, o que \u00e9 importante uma vez que o Reino Unido \u00e9 respons\u00e1vel por cerca de um quarto dos gastos de defesa entre os aliados europeus da NATO. Portanto, \u00e9 importante que continuem a ser um forte aliado dentro da Alian\u00e7a e n\u00f3s vamos continuar a desenvolver a nossa coopera\u00e7\u00e3o com a Uni\u00e3o Europeia, que \u00e9 uma dos temas principais que vamos abordar na nossa cimeira em Vars\u00f3via\u201d. Isabelle Kumar, euronews:\u201cEst\u00e1 a preparar-se para estabelecer um pacto entre a Uni\u00e3o Europeia e a NATO, mas sem o Reino Unido, os Brit\u00e2nicos podem ar a ser uma entidade \u00e0 parte, n\u00e3o sabemos como v\u00e3o ser desenhas as coisas, vai encontrar uma Uni\u00e3o Europeia enfraquecida. N\u00e3o ser\u00e1 o tipo de parceiro que quer\u2026\u201d Jens Stoltenberg, NATO:\u201cA Uni\u00e3o Europeia n\u00e3o vai ficar mais fraca, a Uni\u00e3o Europeia vai continuar a ser importante para toda a Europa. Enfrentamos os mesmos desafios e amea\u00e7as, mas nem a Uni\u00e3o Europeia nem a NATO t\u00eam todas as respostas, todas as ferramentas, mas juntas podemos encontrar uma resposta melhor para os desafios que temos hoje na Europa\u201d. Biografia: Jens Stoltenberg Jens Stoltenberg \u00e9 o 13\u00ba secret\u00e1rio geral da NATO Foi primeiro-ministro da Noruega durante duas vezes (2000-2001 and 2005-2013) \u00c9 licenciado em Economia pela Universidade de Oslo Nasceu em Oslo, na Noruega a 16 de mar\u00e7o de 1959 Isabelle Kumar, euronews:\u201cUm dos temas mais importantes desta cimeira de Vars\u00f3via ser\u00e1 a R\u00fassia. A NATO tem realizado alguns dos maiores exerc\u00edcios militares na Pol\u00f3nia e sabemos que quer enviar quatro batalh\u00f5es para o lado mais oriental da NATO. Que mensagem est\u00e1 a tentar ar \u00e0 R\u00fassia, acha que vai ficar intimidada?\u201d Jens Stoltenberg, NATO:\u201cA mensagem que queremos ar \u00e9 que estamos prontos para defender todos os nossos aliados e que um ataque a um dos aliados ser\u00e1 um ataque a toda a alian\u00e7a. Isto \u00e9 dissuas\u00e3o, \u00e9 defesa e tamb\u00e9m \u00e9 importante para a estabilidade da Europa que a NATO continue forte no que diz respeito a dissuas\u00e3o e defesa. A NATO n\u00e3o procura o confronto, n\u00e3o queremos uma nova guerra fria, n\u00e3o queremos uma nova corrida ao armamento, por isso continuamos a batalhar para que haja um di\u00e1logo pol\u00edtico com a R\u00fassia, para reduzir as tens\u00f5es e desenvolver uma rela\u00e7\u00e3o melhor\u201d. Isabelle Kumar, euronews:\u201cEst\u00e1 a dizer-me que n\u00e3o quer que exista uma escalada da confronta\u00e7\u00e3o, um inflamar das tens\u00f5es mas est\u00e1 consciente de que o ministro dos Neg\u00f3cios Estrangeiros alem\u00e3o v\u00ea as coisas de maneira diferente e acusa-o provoca\u00e7\u00e3o com este aumento da atividade militar\u201d. Jens Stoltenberg, NATO:\u201cTodos os 28 aliados da NATO concordaram com a decis\u00e3o que tom\u00e1mos de refor\u00e7ar a nossa presen\u00e7a militar na regi\u00e3o leste da alian\u00e7a, com mais exerc\u00edcios. A NATO est\u00e1 a participar nesses exerc\u00edcios e fico contente por isso. Mas os 28 aliados tamb\u00e9m concordaram com a import\u00e2ncia de continuar de refor\u00e7ar o di\u00e1logo pol\u00edtico, coopera\u00e7\u00e3o com a R\u00fassia. E a Alemanha liderou ambos os processos, tem estado na linha da frente. N\u00e3o h\u00e1 contradi\u00e7\u00e3o entre uma defesa forte e o di\u00e1logo, ali\u00e1s, precisamos da defesa como plataforma de envolvimento no di\u00e1logo pol\u00edtico com a R\u00fassia\u201d. Isabelle Kumar, euronews:\u201cCom tantos recursos agora focados na R\u00fassia, isso pode querer dizer que haver\u00e1 menos meios para lidar com o Sul, por exemplo, a crise das migra\u00e7\u00f5es. Ser\u00e1 a NATO capaz de ter um papel de lideran\u00e7a nas migra\u00e7\u00f5es ou vai manter-se na retaguarda?\u201d Jens Stoltenberg, NATO:\u201cA NATO n\u00e3o se pode dar ao luxo de escolher entre tentar resolver as amea\u00e7as e desafios que chegam do sul ou os desafios que aparecem do leste, temos de resolver os dois ao mesmo tempo. Al\u00e9m disso, a alian\u00e7a est\u00e1 a ter muito trabalho para estabilizar a zona sul. Aument\u00e1mos a nossa presen\u00e7a na Turquia, o aliado da NATO mais afetado pela crise. Os combates no Iraque e na S\u00edria. Continuamos no Afeganist\u00e3o, a nossa maior miss\u00e3o da hist\u00f3ria, dando treino e forma\u00e7\u00e3o ao ex\u00e9rcito, de forma a que possa lutar melhor contra o terrorismo e consiga dar estabilidade ao pa\u00eds. Tudo isto para poder abordar a raiz do problema do grande fluxo migrat\u00f3rio que assistimos na Europa. Temos de ajudar a estabilizar esses pa\u00edses.A NATO tamb\u00e9m tem tido um papel relevante na crise dos refugiados na Europa, com a frota de barcos no Mar Egeu. Em colabora\u00e7\u00e3o com a Uni\u00e3o Europeia conseguimos reduzir quase a zero as milhares de travessias ilegais di\u00e1rias que ocorriam nas \u00e1guas do Mar Egeu\u201d. Isabelle Kumar, euronews:\u201cOs mais cr\u00edticos acusam-no de ser muito lento a adaptar-se \u00e0 crise terrorista, acusam a NATO de n\u00e3o conseguir lidar com esta forma de guerra assim\u00e9trica\u201d. Jens Stoltenberg, NATO:\u201cA NATO tenta abordar a raiz do problema com a presen\u00e7a no Afeganist\u00e3o, com o treino das for\u00e7as iraquianas, com a presen\u00e7a na Jord\u00e2nia, Tun\u00edsia e, claro, com a nossa presen\u00e7a na Turquia, cercando os centros de agita\u00e7\u00e3o no Iraque e na S\u00edria. Por isso, estamos a apoiar a alian\u00e7a na luta contra o autoproclamado Estado Isl\u00e2mico com contingente militar. E essa \u00e9 uma parte do papel da NATO, enquanto a Uni\u00e3o Europeia e outros pa\u00edses est\u00e3o encarregues de refor\u00e7ar a componente civil e humanit\u00e1ria\u201d.", "dateCreated": "2016-07-05T11:20:15+02:00", "dateModified": "2016-07-05T11:20:15+02:00", "datePublished": "2016-07-05T11:20:15+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F337633%2F1440x810_337633.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Ouvimos com alguma frequ\u00eancia que o mundo enfrenta desafios de seguran\u00e7a sem precedentes.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F337633%2F432x243_337633.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }

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NATO: "A defesa militar é uma plataforma de envolvimento no diálogo político com a Rússia".

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De Euronews

Publicado a 05/07/2016 - 11:20 GMT+2

Ouvimos com alguma frequência que o mundo enfrenta desafios de segurança sem precedentes.

Ouvimos com alguma frequência que o mundo enfrenta desafios de segurança sem precedentes. Já as soluções são mais difíceis de ouvir. Sendo a NATO criticada, há muito tempo, por ser irrelevante, a organização está a preparar a cimeira de Varsóvia para tentar provar o contrário e avançar medidas realistas e efectivas para combater as mais variadas crises.
Connosco está o secretário geral da NATO, Jens Stoltenberg a partir da sede da organização.

Isabelle Kumar, euronews:
“Qual será a principal conquista que se pode conseguir no final da cimeira de Varsóvia"> Notícias relacionadas

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