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Enquanto anfitri\u00f5es, os ses nunca desperdi\u00e7aram a oportunidade de arrebatar o trof\u00e9u, fizeram-no com a conquista do europeu de 1984 e do mundial de 1998. A Alemanha, atual campe\u00e3 do mundo, tem na solidez a sua imagem de marca, uma imagem personificada por um dos melhores guarda-redes do mundo, Manuel Neuer. A equipa de Joachim L\u00f6w n\u00e3o impressionou nem na qualifica\u00e7\u00e3o, nem nos amig\u00e1veis de prepara\u00e7\u00e3o mas j\u00e1 nos habituou a estar ao seu melhor n\u00edvel nos grandes torneios. Contam com tr\u00eas vit\u00f3rias no Euro, 1972, 1980 e 1996. Para os adeptos, chegou o momento de juntarem novamente os t\u00edtulos mundial e europeu. A sele\u00e7\u00e3o espanhola tamb\u00e9m tem tr\u00eas vit\u00f3rias no Europeu, 1964, 2008 e 2012, e est\u00e1 tamb\u00e9m na corrida pelo quarto triunfo. Apresenta a equipa mais cara da competi\u00e7\u00e3o, valorizada em 647 milh\u00f5es de euros, e procura reconquistar os adeptos depois da elimina\u00e7\u00e3o escandalosa na fase de grupos do mundial do Brasil. Vicente del Bosque pretende virar a p\u00e1gina e n\u00e3o teve problema em deixar de fora nomes consagrados para chamar os talentos do futuro. Os \u201coutsiders\u201d E se n\u00e3o for nenhuma destas equipas a levantar o trof\u00e9u no Stade de , no dia 10 de julho? H\u00e1 sempre equipas a correr por fora, destacamos tr\u00eas. H\u00e1 50 anos que a Inglaterra n\u00e3o vence uma competi\u00e7\u00e3o mas \u00e9 preciso contar sempre com eles. A equipa de Roy Hodgson \u00e9 a mais jovem do torneio e ter\u00e1 certamente uma palavra a dizer. A Inglaterra ganhou os 10 jogos da qualifica\u00e7\u00e3o e parece ter tomado o gosto \u00e0s vit\u00f3rias. Harry Kane e Jamie Vardy brilharam na Premier League e prometem ser o pesadelo de qualquer defesa. 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O trio da Juventus Chiellini, Barzagli e Bonucci \u00e9 garantia de uma linha defensiva forte. Os problemas come\u00e7am no meio-campo, com as les\u00f5es de Verrati e Marchisio. No ataque, o cen\u00e1rio n\u00e3o \u00e9 melhor e s\u00f3 Pell\u00e8 e Insigne conseguiram marcar mais de dez golos em toda a temporada. No entanto, nunca ningu\u00e9m pode dizer que a \u201cSquadra Azzurra\u201d est\u00e1 fora da corrida. Os estreantes Contudo, nunca diga nunca. No futebol, sabe-se bem que tudo pode acontecer, tal como a Dinamarca e a Gr\u00e9cia nos ensinaram. Ent\u00e3o, quem sabe, talvez seja uma das cinco sele\u00e7\u00f5es estreantes a conseguir chegar ao topo do futebol europeu. Com pouco mais de 300 mil habitantes, a Isl\u00e2ndia ser\u00e1 o pa\u00eds mais pequeno no Euro 2016, o que apenas valoriza a sua presta\u00e7\u00e3o na qualifica\u00e7\u00e3o. Liderados pelo eterno Ei\u00f0ur Gu\u00f0johnsen, os islandeses conseguiram duas vit\u00f3rias frente \u00e0 poderosa Holanda e deixaram os Campe\u00f5es da Europa de 1988 pelo caminho. O grupo \u00e9 \u00edvel, t\u00eam jogos frente a Portugal, Hungria e \u00c1ustria e podem muito bem ser a surpresa do torneio. A participa\u00e7\u00e3o no Euro 2016 j\u00e1 \u00e9 considerada um sucesso para os adeptos da Irlanda do Norte. O conjunto de Michael O\u2019Neill tem tr\u00eas presen\u00e7as no Campeonato do Mundo mas nunca tinha estado num Europeu. A equipa tem como base jogadores de equipas de segundo e terceiro plano do futebol ingl\u00eas e todas as esperan\u00e7as recaem sobre o matador Kyle Laferty, com 17 golos em 51 internacionaliza\u00e7\u00f5es. J\u00e1 o Pa\u00eds de Gales est\u00e1 no mesmo grupo da grande rival Inglaterra e uma vit\u00f3ria nesse jogo poder\u00e1 quase ser comparada \u00e0 vit\u00f3ria no torneio. 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Euro 2016: Os favoritos, os "outsiders" e os estreantes

Euro 2016: Os favoritos, os "outsiders" e os estreantes
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De acordo com a Goldman Sachs, a França é a grande favorita a vencer o Euro, com 23% de probabilidades de o fazer, seguida da Alemanha, com 20% e da Espanha com…

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De acordo com a Goldman Sachs, a França é a grande favorita a vencer o Euro, com 23% de probabilidades de o fazer, seguida da Alemanha, com 20% e da Espanha com 14%.

As recentes vitórias frente a Camarões e Escócia, com um total de seis golos marcados, permitiram manter o entusiasmo numa equipa que terminou a temporada com nove vitórias e apenas uma derrota, frente à Inglaterra em Wembley na ressaca dos ataques de Paris. Enquanto anfitriões, os ses nunca desperdiçaram a oportunidade de arrebatar o troféu, fizeram-no com a conquista do europeu de 1984 e do mundial de 1998.

A Alemanha, atual campeã do mundo, tem na solidez a sua imagem de marca, uma imagem personificada por um dos melhores guarda-redes do mundo, Manuel Neuer. A equipa de Joachim Löw não impressionou nem na qualificação, nem nos amigáveis de preparação mas já nos habituou a estar ao seu melhor nível nos grandes torneios. Contam com três vitórias no Euro, 1972, 1980 e 1996. Para os adeptos, chegou o momento de juntarem novamente os títulos mundial e europeu.

A seleção espanhola também tem três vitórias no Europeu, 1964, 2008 e 2012, e está também na corrida pelo quarto triunfo. Apresenta a equipa mais cara da competição, valorizada em 647 milhões de euros, e procura reconquistar os adeptos depois da eliminação escandalosa na fase de grupos do mundial do Brasil. Vicente del Bosque pretende virar a página e não teve problema em deixar de fora nomes consagrados para chamar os talentos do futuro.

Os “outsiders”

E se não for nenhuma destas equipas a levantar o troféu no Stade de , no dia 10 de julho? Há sempre equipas a correr por fora, destacamos três.

Há 50 anos que a Inglaterra não vence uma competição mas é preciso contar sempre com eles. A equipa de Roy Hodgson é a mais jovem do torneio e terá certamente uma palavra a dizer. A Inglaterra ganhou os 10 jogos da qualificação e parece ter tomado o gosto às vitórias. Harry Kane e Jamie Vardy brilharam na Premier League e prometem ser o pesadelo de qualquer defesa. O elo mais fraco da seleção inglesa é o setor mais recuado, onde Cahill e Smalling não são propriamente foras de série.

Uma seleção que muitos sentem que pode vir a ser campeã é a Bélgica. Marc Wilmots tem imenso talento à sua disposição, de Courtois a Hazard, de Lukaku a Carrasco. O céu é o limite para a melhor Bélgica da história mas a falta de experiência internacional pode revelar-se decisiva, como já aconteceu no mundial do Brasil. Ainda para mais, os “Diabos Vermelhos” não poderão contar com o capitão Vincent Kompany.

A Itália está envolta num gigantesco ponto de interrogação. A “squadra azzurra” está sempre na luta, mas este ano esta em pleno processo de renovação. A grande arma da Itália é, obviamente, a defesa. O trio da Juventus Chiellini, Barzagli e Bonucci é garantia de uma linha defensiva forte. Os problemas começam no meio-campo, com as lesões de Verrati e Marchisio. No ataque, o cenário não é melhor e só Pellè e Insigne conseguiram marcar mais de dez golos em toda a temporada. No entanto, nunca ninguém pode dizer que a “Squadra Azzurra” está fora da corrida.

Os estreantes

Contudo, nunca diga nunca. No futebol, sabe-se bem que tudo pode acontecer, tal como a Dinamarca e a Grécia nos ensinaram. Então, quem sabe, talvez seja uma das cinco seleções estreantes a conseguir chegar ao topo do futebol europeu.

Com pouco mais de 300 mil habitantes, a Islândia será o país mais pequeno no Euro 2016, o que apenas valoriza a sua prestação na qualificação. Liderados pelo eterno Eiður Guðjohnsen, os islandeses conseguiram duas vitórias frente à poderosa Holanda e deixaram os Campeões da Europa de 1988 pelo caminho. O grupo é ível, têm jogos frente a Portugal, Hungria e Áustria e podem muito bem ser a surpresa do torneio.

A participação no Euro 2016 já é considerada um sucesso para os adeptos da Irlanda do Norte. O conjunto de Michael O’Neill tem três presenças no Campeonato do Mundo mas nunca tinha estado num Europeu. A equipa tem como base jogadores de equipas de segundo e terceiro plano do futebol inglês e todas as esperanças recaem sobre o matador Kyle Laferty, com 17 golos em 51 internacionalizações.

Já o País de Gales está no mesmo grupo da grande rival Inglaterra e uma vitória nesse jogo poderá quase ser comparada à vitória no torneio. Uma possibilidade bem real para uma equipa que é bem mais que Gareth Bale e mais dez. Aaron Ramsey, do Arsenal, e o campeão inglês Andy King, do Leicester, são garantia de qualidade no meio-campo. Além de Inglaterra, irão ainda defrontar Rússia e Eslováquia.

Esta última também se estreia no Campeonato da Europa mas há um pormenor que a distingue. Na equipa da Checoslováquia que venceu o torneio em 1976, oito jogadores do onze titular eram provenientes precisamente da Eslováquia. A caminho do Euro 2016 derrotaram a toda-poderosa Espanha e contam com jogadores consagrados no futebol europeu como Marek Hamšík, Róbert Vittek ou Martin Škrtel.

A Albânia nunca antes tinha chegado à fase final de uma grande competição e o seu ranking FIFA, 42º, é o mais baixo entre as 24 equipas presentes em França. Irão defrontar a equipa da casa, a Suíça e a Roménia e sabem que estão longe de ser os favoritos para garantir um lugar nos oitavos de final, mas a verdade é que também poucos acreditavam que chegassem aqui.

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