No Uganda, um dos principais opositores do presidente Yoweri Museveni foi acusado de traição. Kizza Besigye declarou-se vencedor das eleições
No Uganda, um dos principais opositores do presidente Yoweri Museveni foi acusado de traição.
Kizza Besigye declarou-se vencedor das eleições realizadas em fevereiro colocando em causa a vitória do líder veterano Yoweri Museveni.
De acordo com resultados oficiais, Museveni teria obtido 60% dos votos contra 35% atribuídos à oposição.
Desde 1986 que Museveni ocupa a presidência do Uganda.
Nos últimos dias as autoridades bloquearam o o às redes sociais e alertaram os jornalistas no sentido de não cobrirem os protestos organizados pela oposição caso contrário teriam as suas licenças revogadas.
“A interdição de cobertura teve um efeito dissuasor sobre todos nós, jornalistas de vários órgãos. Temos a sensação de que o estado nos está a vigiar” adiantou o jornalista Emmanuel Mutaizibwa.
Um porta-voz do governo justificou a detenção de Besigye na ada quarta-feira afirmando que ele teria declarado abertamente a intenção de derrubar o governo, o que não seria constitucional.
Veja aqui a cerimónia de posse alternativa do líder da oposição
Desde as eleições em fevereiro ado que o líder da oposição tem ado a maior parte do tempo sob detenção domiciliária.
No Uganda o crime de traição é punido com a pena de morte.