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Bruxelas: Manifestantes da Marcha contra o Medo criticam grupos violentos

Bruxelas: Manifestantes da Marcha contra o Medo criticam grupos violentos
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De Antonio Oliveira E Silva com EFI KOUTSOKOSTA, CORRESPONDENTE EM BRUXELAS
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A Marcha contra o Medo deste domingo, que as autoridades belgas tinham decidido adiar em Bruxelas por motivos de segurança, foi invadida por centenas de grupos violentos que testemunhas descreveram co

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A Marcha contra o Medo deste domingo em Bruxelas, que as autoridades belgas tinham decidido adiar por motivos de segurança, foi invadida por centenas de indivíduos violentos, que os meios de comunicação locais descreveram como pertencentes a grupos de extrema-direita.

Criticados pelos manifestantes, violentos envolveram-se em confrontos com a polícia.

A Euronews falou com alguns dos presentes na concentração na Praça da Bolsa, no coração de Bruxelas:

“Sou de confissão muçulmana, nascida na Bélgica, os meus pais vivem aqui desde há 60 anos. Por isso estamos aqui”, disse uma mulher com uma enorme bandeira belga nas mãos.

“Pela paz, queremos a paz e esta gente que chegou aqui (os grupos violentos), não quer a paz” concluiu.

Uma jovem disse à Euronews que achava mal que as autoridades locais tenham decidido adiar a iniciativa lançada com o objetivo de condenar os atentados jihadistas de 22 de março:

“Não estou de acordo com o adiamento porque assim parece que eles têm razão.
É como se déssemos a razão aos terroristas”.

Alguns dos presentes, por outro lado, mostraram-se críticos.

“Sempre que isto acontece, começamos logo com estas coisas”, disse um jovem à correspondente da Euronews.

“Começamos logo a cantar Imagine do John Lenon. Entendo que as pessoas precisem de fazer o luto, mas é preciso tomar uma decisão e fazer alguma coisa para resolver o problema”.

Uma mulher, com os nomes de duas pessoas escritos numa folha de papel, pendurada ao pescoço, disse à Euronews que “todos perderam alguém” porque “Bruxelas é como uma aldeia.”

“Todos fomos afetados. A Bélgica não é os Estados Unidos. Damos às pessoas proteção, educação grátis. Porquê a nós? Não fizemos nada. Só vivemos juntos”, conluiu, quase a chorar.

Segundo a correspondente da Euronews em Bruxelas, muitos insistiram em marcar presença na Praça da Bolsa este domingo (27) para mostrar que, apesar do perigo, não sentiam realmente medo nenhum. Ainda assim, conta a jornalista, a presença de polícia e dos militares faz-se sentir não só em Bruxelas, mas também em Liège e noutras cidades belgas.

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