{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2016/02/09/o-adeus-de-masika" }, "headline": "O adeus de Masika", "description": "Disse que iria acabar por morrer assassinada por defender os direitos das mulheres na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo mas foram problemas relacionadas", "articleBody": "Disse que iria acabar por morrer assassinada por defender os direitos das mulheres na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo mas foram problemas relacionadas com a mal\u00e1ria que acabaram por mat\u00e1-la. Rebecca Masika Katsuva, mais conhecida apenas por \u201cMasika\u201d, morreu a 2 de fevereiro, aos 49 anos. Durante anos, centenas de mulheres violadas e rejeitadas pela fam\u00edlia procuravam ref\u00fagio na associa\u00e7\u00e3o APDUD, sigla em franc\u00eas de Association des Personnes Desherites Unies pour le Development (Associa\u00e7\u00e3o de Pessoas Deserdadas Unidas para o Desenvolvimento, em tradu\u00e7\u00e3o livre), em Minova, na prov\u00edncia de Kivu. Era aqui que Masika acolhia as mulheres violadas por grupos armados do Congo e muitas crian\u00e7as frutos dessas agress\u00f5es. Tamb\u00e9m Masika foi, em 1998, v\u00edtima de viola\u00e7\u00e3o, depois de ver o marido ser brutalmente assassinado. Viu ainda as duas filhas e a irm\u00e3 mais nova serem abusadas. Apesar do horror e do desespero, esta mulher n\u00e3o deixou de lutar e criou a associa\u00e7\u00e3o. Durante anos lutou pelo direito das mulheres e pelos Direitos Humanos, contra grupos armados e contra o sistema do pa\u00eds que permite que depois de dois dias presos, os agressores \u201cestejam livres, a ear\u201d e \u00e9 \u201co ativista que \u00e9 amea\u00e7ado\u201d, como referiu numa reportagem transmitida pela euronews em 2012. Masika morreu mas o seu legado perdura. Como costumava dizer: \u201cmesmo nas piores circunst\u00e2ncias a esperan\u00e7a nunca morre\u201d. ing Rebecca #Masika: \u0022even in the most difficult situations, hope never dies\u0022 https://t.co/qC1kYtlrvH #DRC pic.twitter.com/5FZ89uV1jv\u2014 Front Line Defenders (@FrontLineHRD) February 8, 2016 ing Rebecca #Masika: \u0022even in the most difficult situations, hope never dies\u0022 https://t.co/qC1kYtlrvH #DRC pic.twitter.com/5FZ89uV1jv\u2014 Front Line Defenders (@FrontLineHRD) February 8, 2016 Pode assistir a alguns v\u00eddeos sobre Masika e a sua hist\u00f3ria em: Em franc\u00eas Em Ingl\u00eas", "dateCreated": "2016-02-09T14:23:30+01:00", "dateModified": "2016-02-09T14:23:30+01:00", "datePublished": "2016-02-09T14:23:30+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F323698%2F1440x810_323698.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Disse que iria acabar por morrer assassinada por defender os direitos das mulheres na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo mas foram problemas relacionadas", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F323698%2F432x243_323698.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Roque Dias", "givenName": "Miguel", "name": "Miguel Roque Dias", "url": "/perfis/810", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

O adeus de Masika

O adeus de Masika
Direitos de autor 
De Miguel Roque Dias
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Disse que iria acabar por morrer assassinada por defender os direitos das mulheres na República Democrática do Congo mas foram problemas relacionadas

PUBLICIDADE

Disse que iria acabar por morrer assassinada por defender os direitos das mulheres na República Democrática do Congo mas foram problemas relacionadas com a malária que acabaram por matá-la.

Rebecca Masika Katsuva, mais conhecida apenas por “Masika”, morreu a 2 de fevereiro, aos 49 anos.

Durante anos, centenas de mulheres violadas e rejeitadas pela família procuravam refúgio na associação APDUD, sigla em francês de Association des Personnes Desherites Unies pour le Development (Associação de Pessoas Deserdadas Unidas para o Desenvolvimento, em tradução livre), em Minova, na província de Kivu.

Era aqui que Masika acolhia as mulheres violadas por grupos armados do Congo e muitas crianças frutos dessas agressões.

Também Masika foi, em 1998, vítima de violação, depois de ver o marido ser brutalmente assassinado. Viu ainda as duas filhas e a irmã mais nova serem abusadas. Apesar do horror e do desespero, esta mulher não deixou de lutar e criou a associação.

Durante anos lutou pelo direito das mulheres e pelos Direitos Humanos, contra grupos armados e contra o sistema do país que permite que depois de dois dias presos, os agressores “estejam livres, a ear” e é “o ativista que é ameaçado”, como referiu numa reportagem transmitida pela euronews em 2012.

Masika morreu mas o seu legado perdura. Como costumava dizer: “mesmo nas piores circunstâncias a esperança nunca morre”.

ing Rebecca #Masika: “even in the most difficult situations, hope never dies” https://t.co/qC1kYtlrvH#DRCpic.twitter.com/5FZ89uV1jv

— Front Line Defenders (@FrontLineHRD) February 8, 2016

ing Rebecca #Masika: “even in the most difficult situations, hope never dies” https://t.co/qC1kYtlrvH#DRCpic.twitter.com/5FZ89uV1jv

— Front Line Defenders (@FrontLineHRD) February 8, 2016

Pode assistir a alguns vídeos sobre Masika e a sua história em:

Em francês

Em Inglês

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

"Vejo-me como se já estivesse morta...", Masika responsável pela Associação APDUD, Congo

"Elas vão morrer": cortes na ajuda externa atingem com mais força mulheres e raparigas

Denunciante australiano perde o recurso por divulgar informação sobre crimes de guerra