{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2015/12/26/lider-rebelde-zahran-alloush-morto-em-ataque-revindicado-pelo-exercito-sirio" }, "headline": "L\u00edder rebelde Zahran Alloush morto em ataque revindicado pelo ex\u00e9rcito s\u00edrio", "description": "O ataque, reveindicado por Damasco, traduz-se numa perda sem precedentes para os rebeldes e poderia significar novos entraves \u00e0s negocia\u00e7\u00f5es de janeiro pr\u00f3ximo.", "articleBody": "A l\u00edderan\u00e7a do principal movimento rebelde presente na regi\u00e3o da capital s\u00edria Damasco sofreu um duro golpe esta sexta-feira, golpe que acabou com a vida do insurgente Zahran Alloush. Um dos respons\u00e1veis do grupo armado disse \u00e0 ag\u00eancia Presse que Aloush morreu num ataque ocorrido na localidade de Marj al-Sultan, juntamente com outros elementos de Jaich al-Islam e de outros grupos rebeldes. 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Líder rebelde Zahran Alloush morto em ataque revindicado pelo exército sírio

Líder rebelde Zahran Alloush morto em ataque revindicado pelo exército sírio
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De Antonio Oliveira E Silva com AFP
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O ataque, reveindicado por Damasco, traduz-se numa perda sem precedentes para os rebeldes e poderia significar novos entraves às negociações de janeiro próximo.

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A líderança do principal movimento rebelde presente na região da capital síria Damasco sofreu um duro golpe esta sexta-feira, golpe que acabou com a vida do insurgente Zahran Alloush.

Um dos responsáveis do grupo armado disse à agência Presse que Aloush morreu num ataque ocorrido na localidade de Marj al-Sultan, juntamente com outros elementos de Jaich al-Islam e de outros grupos rebeldes.

Opp map of #SAA advance at Marj Al-Sultan & Radar base in East Ghouta #Damascuspic.twitter.com/64G6sfffdb

— Hassan Ridha (@sayed_ridha) December 14, 2015

O ataque, já reveindicado pelas forças de Damasco, traduz-se numa perda sem precedentes para os rebeldes e poderia significar novos entraves às negociações entre o governo de Bachar al-Assad e os opositores, que deveriam começar em janeiro próximo.

Além disso, o ataque aconteceu um dia antes da posta em prática de um acordo considerado inédito entre rebeldes e governo, que supõe a partida de 4 mil pessoas de três bairros a sul de Damasco, incluindo jihadistas do autoproclamado Estado Islâmico (EI) ou Daesh, pela sigla em árabe, da Frente al-Nosra, e de civis.

Líder do grupo Jaich al-Islam, (os combatentes do Islão, em língua árabe), Zahran Alloush tinha 44 anos e era filho de um salafista, o Xeque Abdallah Aloush, que vive atualmente na Arábia Saudita.

Alloush tinha sido detido pelas autoridades sírias em 2009 e libertado dois anos depois, numa amnistia geral decretada três meses depois do conflito que cobrou, até ao momento, mais de 250 mil vítimas. Tinha escapado a diversas tentativas de assassinato em território sírio.

Khaled Khoja, dirigente da Coligação Nacional Síria (CNS), a principal formação da oposição no exílio, confirmou a morte de Zahran Alloush na sua conta Twitter, em língua árabe, lamentando o sucedido.

تقبل الله القائد #زهران_علوش في الشهداء فقد باء بإحدى الحسنيين والتحق بإخوانه في عليين . على فصائل الغوطة التكاتف لسد الثغورواستكمال المهمة

— خالد خوجة (@Khaledkhoja) December 25, 2015

Charles Lister, investigador no Brookings Doha Center (Qatar), e um dos mais importantes conhecedores dos grupos rebeldes armados atualmente em combate na Síria, diz que “a morte de Alloush é uma das mais importantes perdas dos rebeldes”:

PT: Zahran Alloush's death stands as one of the most significant opposition losses of the revolution. Airstrike targeted leadership meeting.

— Charles Lister (@Charles_Lister) December 25, 2015

O Jaich al-Islam é considerado como um dos grupos combatentes mais importantes na região de Damasco. Apoiado pela Arábia Saudita, o grupo controla zonas próximas da capital, alvo de constantes bombardeamentos da aviação russa. Por outro lado, o grupo rebelde foi por diversas vezes acusado pelo governo de Bachar al-Assad de bombardeamentos em plena capital.

Alloush chegara a recusar a “noção de democracia imposta pelos ocidentais” e chegou a falar na “criação de uma república islâmica na Síria”.

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