{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2015/10/27/o-que-precisa-saber-sobre-as-eleices-legislativas-na-turquia" }, "headline": "O que precisa saber sobre as elei\u00e7\u00f5es legislativas na Turquia", "description": "Cinco meses depois os eleitores turcos voltam \u00e0s urnas A Turquia vai ter elei\u00e7\u00f5es legislativas antecipadas a 01 de novembro depois do fracasso das", "articleBody": "Cinco meses depois os eleitores turcos voltam \u00e0s urnas A Turquia vai ter elei\u00e7\u00f5es legislativas antecipadas a 01 de novembro depois do fracasso das conversa\u00e7\u00f5es para formar um governo de coliga\u00e7\u00e3o. O AKP, Partido da Justi\u00e7a e Desenvolvimento liderado por Recep Tayyip Erdogan, no poder desde 2002, foi o mais votado, mas pela primeira vez em 13 anos perdeu a maioria absoluta nas elei\u00e7\u00f5es de 07 de junho. 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Q.: Como funciona o sistema eleitoral turco? \u00c9 um sistema parlamentar em que o verdadeiro poder \u00e9 exercido pelo primeiro-ministro. O papel do Presidente \u00e9 simb\u00f3lico. O l\u00edder do partido que conseguir a maioria dos 550 deputados \u00e9 nomeado primeiro-ministro. O parlamento \u00e9 eleito por um per\u00edodo de quatro anos. Na Turquia s\u00f3 os partidos que conseguirem 10 por cento ou mais podem ir para o parlamento. O sistema foi criado depois do golpe militar de 1980 e favorece os grandes partidos, em detrimento dos pequenos. Q.: Quem s\u00e3o os principais partidos e candidatos? O AKP, Partido da Justi\u00e7a e Desenvolvimento com origem no islamismo moderado assume-se hoje como \u201cdemocrata-conservador.\u201d Liderado pelo primeiro-ministro Ahmet Davutoglu, o partido do atual chefe de Estado tem vindo a perder for\u00e7a desde 2002. Fundado em 2001 por membros dos partidos islamitas ilegalizados, s\u00e3o muitos os que questionam a verdadeira agenda do AKP. Selahattin Demirtas, l\u00edder do movimento pr\u00f3-curdo HDP acusa o atual governo e o partido islamita de estarem por detr\u00e1s dos \u201catentados terroristas\u201d atribu\u00eddos ao ilegalizado Partido dos Trabalhadores do Curdist\u00e3o. Demirtas responsabiliza os l\u00edderes do partido no poder pela atual instabilidade pol\u00edtica no pa\u00eds e defende que \u201cest\u00e3o a empurrar o pa\u00eds para uma guerra civil.\u201d O CHP, Partido Republicano do Povo \u00e9 um partido pol\u00edtico laico e social-democrata. \u00c9 o mais antigo partido pol\u00edtico da Turquia e \u00e9 atualmente o principal partido da oposi\u00e7\u00e3o na Assembleia. O Partido Republicano do Povo apresenta-se como \u201cum partido social-democrata moderno, que \u00e9 fiel aos princ\u00edpios fundadores e valores da Rep\u00fablica da Turquia\u201d. 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O MHP tem estado continuamente representado na Assembleia Nacional desde 2007 com percentagens de eleitores acima dos 10%. \u00c9 fortemente contra o processo de paz com os curdos e acredita que o problema da Turquia \u00e9 o terror do PKK, n\u00e3o os direitos curdos. O HDP, Partido Democr\u00e1tico do Povo foi fundado em 2012 como o bra\u00e7o pol\u00edtico do Congresso Democr\u00e1tico do Povo, uma uni\u00e3o de movimentos de esquerda que j\u00e1 se tinham apresentado separadamente a elei\u00e7\u00f5es e se uniram para ultraar a barreira de 10%. O partido funciona com um sistema co-presidencial, com um presidente e uma presidente. Desde 22 de junho de 2014, estes presidentes s\u00e3o, Selahattin Demirta\u015f e Figen Y\u00fcksekda\u011f respectivamente. Est\u00e1 em alian\u00e7a com o Partido Democr\u00e1tico Curdo das Regi\u00f5es (PAD), muitas vezes descrito como o partido irm\u00e3o do HDP. 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O que precisa saber sobre as eleições legislativas na Turquia

O que precisa saber sobre as eleições legislativas na Turquia
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Cinco meses depois os eleitores turcos voltam às urnas A Turquia vai ter eleições legislativas antecipadas a 01 de novembro depois do fracasso das

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Cinco meses depois os eleitores turcos voltam às urnas

A Turquia vai ter eleições legislativas antecipadas a 01 de novembro depois do fracasso das conversações para formar um governo de coligação.

O AKP, Partido da Justiça e Desenvolvimento liderado por Recep Tayyip Erdogan, no poder desde 2002, foi o mais votado, mas pela primeira vez em 13 anos perdeu a maioria absoluta nas eleições de 07 de junho.

O primeiro-ministro indigitado, Ahmet Davutoglu, tentou negociar a formação de um governo com o CHP, Partido Republicano do Povo e com o Partido do Movimento Nacionalista, mas não conseguiu chegar a um acordo. No próximo domingo, as mesas de voto vão estar abertas entre as 08h00 e as 17h00

Q: A importância destas eleições

Estas eleições são importantes para a Turquia, mas não só.
De olhos no escrutínio estão também os países vizinhos e a Europa, a braços com a maior crise de refugiados desde a II Guerra Mundial. A posição estratégica da Turquia e a entrada em cena dos aviões russos na guerra síria fazem de Ancara um apetecível aliado tanto para os países que querem derrubar o regime de Bashar Al-Assad como os que combatem o autodenominado Estado Islâmico.

Os turcos têm, no entanto, outras preocupações. Muitos encaram o escrutínio como uma tentativa de Erdogan substituir o sistema parlamentar por um regime presidencialista. A oposição acredita que a escalada de violência com o PKK, Partido dos Trabalhadores do Curdistão não aconteceu por acaso. A ideia, sustenta, seria impedir que o HDP, Partido Democrático do Povo – que contesta os planos de Erdogan – não chegasse à fasquia dos 10 por cento dos votos, impossibilitando a entrada no Parlamento.

O resultado das eleições vai ainda determinar o destino do frágil processo de paz com os curdos. As negociações caíram por terra depois de caças turcos terem atacado posições da guerrilha curda no norte do Iraque e de um atentado na província de Diyarbakir, uma região maioritariamente curda no sul da Turquia.

O atentado na cidade de Suruç, perto da fronteira síria, atribuído ao movimento Estado Islâmico incendiou os ânimos da população. Um bombista suicida fez-se explodir entre um grupo de apoiantes da causa curda provocando 32 mortos e cerca de 100 feridos. Ao atentado seguiram-se outros ataques contra forças de segurança turcas. Os curdos acusaram o governo de nada fazer para travar o terrorismo.

Estas eleições, também, são decisivas para a economia turca

A incerteza política refletiu-se na bolsa e na lira turcas. Em agosto a divisa do país atingiu mínimos históricos ao perder 1,8por cento para os 2,82 dólares. A atividade económica abrandou, uma situação que segundo os analistas se vai manter até à formação de um novo governo.

Q.: Como funciona o sistema eleitoral turco?

É um sistema parlamentar em que o verdadeiro poder é exercido pelo primeiro-ministro. O papel do Presidente é simbólico. O líder do partido que conseguir a maioria dos 550 deputados é nomeado primeiro-ministro. O parlamento é eleito por um período de quatro anos.

Na Turquia só os partidos que conseguirem 10 por cento ou mais podem ir para o parlamento. O sistema foi criado depois do golpe militar de 1980 e favorece os grandes partidos, em detrimento dos pequenos.

Q.: Quem são os principais partidos e candidatos?

O AKP, Partido da Justiça e Desenvolvimento com origem no islamismo moderado assume-se hoje como “democrata-conservador.” Liderado pelo primeiro-ministro Ahmet Davutoglu, o partido do atual chefe de Estado tem vindo a perder força desde 2002.

Fundado em 2001 por membros dos partidos islamitas ilegalizados, são muitos os que questionam a verdadeira agenda do AKP.

Selahattin Demirtas, líder do movimento pró-curdo HDP acusa o atual governo e o partido islamita de estarem por detrás dos “atentados terroristas” atribuídos ao ilegalizado Partido dos Trabalhadores do Curdistão. Demirtas responsabiliza os líderes do partido no poder pela atual instabilidade política no país e defende que “estão a empurrar o país para uma guerra civil.”

O CHP, Partido Republicano do Povo é um partido político laico e social-democrata. É o mais antigo partido político da Turquia e é atualmente o principal partido da oposição na Assembleia. O Partido Republicano do Povo apresenta-se como “um partido social-democrata moderno, que é fiel aos princípios fundadores e valores da República da Turquia”. O CHP é tido como “o partido fundador da Turquia moderna”. Em 22 de maio de 2010, a convenção do Partido Republicano do Povo elegeu Kemal Kılıçdaroğlu como novo líder. Kılıçdaroğlu avançou imediatamente com reformas no seio do partido.

O MHP, Movimento Nacionalista é um partido nacionalista. Nas eleições gerais de Junho de 2015, o partido conquistou 16,3% dos votos e conseguiu 80 lugares, tornando-se o terceiro maior partido político. O MHP costumava ser descrito como um partido neo-fascista ligado a milícias extremistas e violentas. Desde os anos 1990 que, sob a liderança de Devlet Bahçeli, tem gradualmente moderado o programa, ando do nacionalismo étnico para um nacionalismo e conservadorismo cultural, sublinhando o carácter unitário do Estado turco. O MHP tem estado continuamente representado na Assembleia Nacional desde 2007 com percentagens de eleitores acima dos 10%. É fortemente contra o processo de paz com os curdos e acredita que o problema da Turquia é o terror do PKK, não os direitos curdos.

O HDP, Partido Democrático do Povo foi fundado em 2012 como o braço político do Congresso Democrático do Povo, uma união de movimentos de esquerda que já se tinham apresentado separadamente a eleições e se uniram para ultraar a barreira de 10%. O partido funciona com um sistema co-presidencial, com um presidente e uma presidente. Desde 22 de junho de 2014, estes presidentes são, Selahattin Demirtaş e Figen Yüksekdağ respectivamente. Está em aliança com o Partido Democrático Curdo das Regiões (PAD), muitas vezes descrito como o partido irmão do HDP.

Como partido socialista democrático e anti-capitalista, o HDP aspira, fundamentalmente, a desafiar a divisão turco-curda e outros parâmetros existentes na política turca. Apesar do HDP afirmar que representa a totalidade da Turquia, os críticos acusam o partido de, principalmente, representar os interesses da minoria curda do sudeste da Turquia, onde o partido tem mais apoiantes. De 2013 a 2015, o HDP participou em negociações de paz com o governo turco, em nome do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), uma organização separatista militante, com a qual é acusado de ter ligações directas. Nas eleições gerais de Junho de 2015, o partido superou as expectativas ao alcançar 13,12% dos votos e conquistar 80 deputados.

Q.: Qual é o resultado mais realista, com base nas últimas sondagens?

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