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Primeiro-ministro de Montenegro acusa Rússia de apoiar protestos e aguarda pela NATO

Primeiro-ministro de Montenegro acusa Rússia de apoiar protestos e aguarda pela NATO
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A polícia de Montenegro recorreu este sábado à noite a gás lacrimogéneo para dispersar vários milhares de pessoas que, de forma agressiva, reclamavam

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A polícia de Montenegro recorreu este sábado à noite a gás lacrimogéneo para dispersar vários milhares de pessoas que, de forma agressiva, reclamavam a demissão do primeiro-ministro, Milo Djukanovic, diante do Parlamento, em Podgorica, a capital do país. Centenas de agentes afastaram os manifestantes quando estes tentavam entrar no edifício do Parlamento.

Poslanici cekaju ulazak u Skupstinu CG. #protestiCGpic.twitter.com/VJucIdNAmM

— Nikola Bajcetic (@BajceticNikola) 24 outubro 2015

(“Membro da Frente Democrática: Os deputados a aguardar para entrar no Parlamento de Montenegro.”)

Durante o protesto, ouviram-se gritos de “Milo, ladrão!” e a exigência de eleições “antecipadas, livres e honestas”. Os manifestantes esperam que esse escrutínio seja promovido por um governo de transição, em substituição do executivo liderado por Djukanovic, que ocupa lugares de poder desde 1990.

A manifestação teve o apoio do principal partido da oposição, a Frente Democrática, de ideologia de direita, e aconteceu uma semana depois da dispersão, igualmente com gás lacrimogéneo, de algumas dezenas de contestatários que acampavam há três semanas diante do parlamento para reclamar a demissão do chefe do Governo.

Police Dir. Stojanović live: Recognition to police officers for honourable, responsible, and professional conduct. #Montenegro#protestiCG

— Govt. of Montenegro (@MeGovernment) 24 outubro 2015

(“Dir. da Polícia Stojanovic: Reconhecimento aos agentes da polícia pela conduta honorável, responsável e profissional.”)

Líder do Partido Democrático dos Socialistas de Montenegro, o sucessor da Liga dos Comunistas de Montenegro, Milo Djukanovic, 53 anos, foi eleito, pela sexta vez, primeiro-ministro de Montenegro, nas legislativas de outubro de 2012. Antes, já havia ocupado esse gabinete entre 1991 e 1998.

Foi Presidente de Montenegro entre 1998 e 2002, voltou ao cargo de chefe de Governo entre 2003 e 2006, ano em que Montenegro se separou da Sérvia. Em 2008, Djukanovic voltou como primeiro-ministro e ficou até 2010, regressando, entõ, em dezembro de 2012.

Interior Minister Konjević live press conf: 15 police officers injured, 1 heavily, some 24 citizens requested help. #protestiCG#Montenegro

— Govt. of Montenegro (@MeGovernment) 24 outubro 2015

(“Ministro do Interior Konjevic: 15 polícias feridos, um com gravidade e cerca de 24 cidadãos pediram ajuda.”)

Djukanovic recusa demitir-se e sugere a convocação de eleições antecipadas para depois de uma cimeira da NATO, em dezembro, altura em que espera que o país seja convidado a juntar-se à Aliança Atlântica.

O primeiro-ministro acusa a oposição de tentar impedir a entrada de Montenegro na NATO e alega que a Rússia está por trás dos protestos recorrentes no país. Nebojsa Medojevic, do partido Frente Democrática, alegou, referindo-se ao chefe do Governo, que o país “foi destruído pela corrupção, pelo crime e pela ditadura de uma pessoa”.

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