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Bruxelas debate radicalização

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Jovens radicais que tomam uma decisão radical. É cada vez maior o número de jovens, muçulmanos ou não, ricos ou pobres, que decide deixar a Europa

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Jovens radicais que tomam uma decisão radical. É cada vez maior o número de jovens, muçulmanos ou não, ricos ou pobres, que decide deixar a Europa para se juntar ao Estado Islâmico e a outros grupos extremistas – principalmente na Síria. A detenção de alegados recrutadores de jihadistas também está a aumentar e Espanha é um bom exemplo dessa situação.

As leis estão a ser reforçadas e existem campanhas de sensibilização no Reino Unido e também em França. Os vídeos publicados na Internet ou uma abordagem mais direta, por parte dos recrutadores, faz com que estes potenciais combatentes respondam mais facilmente ao apelo.

Segundo dados da Interpol, entre três a cinco mil pessoas deixaram a Europa para combater. 65% tem menos de 25 anos e 40% são mulheres. Do total, 1500 pessoas são de nacionalidade sa – o que representa um aumento de 84% em relação a 2014. Os ses representam cerca de 47% dos jihadistas europeus.

França é particularmente afetada por este problema. O governo francês lançou, recentemente, uma campanha com testemunhos das famílias, que pretende atacar o problema da radicalização na raíz.

Para combater esta situação há que compreender a origem do problema. Alguns destes jovens estão fora dos padrões considerados normais da sociedade. Outros canalizam o ódio através destes grupos radicais ou sentem a necessidade de lutar pela sua religião. São múltiplos os perfis, mas todos procuram uma causa para defender.

A Comissão Europeia organizou uma conferência de alto nível sobre a resposta da Justiça Penal à radicalização. Ministros da Justiça, o Coordenador da Luta Antiterrorista e diretores de estabelecimentos prisionais foram alguns dos participantes.

A ministra sa, Christiane Taubira, sublinhou que apenas 15% dos casos de radicalização acontecem dentro das prisões: “Não queremos ignorar este número, para não desvalorizar a radicalização que se a no interior dos estabelecimentos prisionais, uma vez que introduzimos dispositivos de deteção e monitoramento, bem como um programa de deteção e de desendoutrinamento”.

A organização não governamental (ONG) Associação sa de Vítimas do Terrorismo foi a escolhida para implementar o programa experimental de deteção de islamistas nas prisões sas. “Tentamos detetar uma mudança de comportamento do preso e ver de que maneira a sua atitude face aos outros e ao exterior muda. Pode ser face à sua família, ao médico, ao pessoal feminino das prisões ou face aos outros detidos. Mudanças de comportamento que mostram um pouco um isolamento e, sem dúvida, um isolamento dos seus pensamentos reais”, explicou Guillaume Denoix de Saint-Marc, diretor-geral da ONG.

A Comissária europeia da Justiça considera que há muitas dúvidas sobre a melhor maneira de tratar a radicalização. “Dizem-me constantemente que no Reino Unido desenvolvem um trabalho individual com cada pessoa. Perguntam aos que estão na prisão ou aqueles que já saíram quais foram as razões por que se radicalizaram, o que é que necessitam da sociedade para voltarem a integrar-se”, afirmou Vera Jourova.

A Comissão e muitos ministros insistiram numa perigosa tendência: a radicalização online.

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