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"Encalhados" em Budapeste

"Encalhados" em Budapeste
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"Abram a estação" e "Alemanha" foram as palavras de ordem mais escutadas ao longo das últimas 48 horas junto à gare Keleti, em Budapeste.

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“Abram a estação” e “Alemanha” foram as palavras de ordem mais escutadas ao longo das últimas 48 horas junto à gare Keleti, em Budapeste.

Para milhares de migrantes, a maioria refugiados, a estação ferroviária é vista como a porta de o a uma vida digna na Europa Ocidental.

Com pouco ou nada para comer, cansados de uma longa travessia, que já vai em mais de 2500 km para a grande maioria, e travados pelas autoridades à beira de concretizarem o sonho, os migrantes não param de exprimir o seu desespero:

“A polícia é muito agressiva, é muito dura, em particular com as pessoas da Síria. Eu venho da Síria. Sou professor, mas penso que, para eles, não sou um ser humano”, lamenta Aref.

“Ninguém nos vai ajudar. São uns mentirosos. Falam de direitos humanos, falam de leis internacionais: Mas que leis internacionais, que direitos humanos é que que estão a respeitar”, questionou Mohammed, outro refugiado da Síria.

Através dos altifalantes da estação, em árabe, a polícia chegou a dizer que os migrantes tinham de se registar nos campos fora de Budapeste para poderem seguir viagem. Ninguém acreditou e continuam neste momento sem arredar pé de Keleti.

A realidade é que enquanto não houver uma solução europeia para a questão da política de asilo, o problema irá continuar.

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