{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2015/08/14/japao-governo-nao-quer-que-os-jovens-pecam-perdao-pela-guerra" }, "headline": "Jap\u00e3o: governo n\u00e3o quer que os jovens pe\u00e7am perd\u00e3o pela guerra", "description": "O Jap\u00e3o n\u00e3o quer deixar heran\u00e7as de guerra aos jovens. No 70.\u00ba anivers\u00e1rio do fim da Segunda Guerra Mundial, o primeiro ministro japon\u00eas defendeu que", "articleBody": "O Jap\u00e3o n\u00e3o quer deixar heran\u00e7as de guerra aos jovens. No 70.\u00ba anivers\u00e1rio do fim da Segunda Guerra Mundial, o primeiro ministro japon\u00eas defendeu que as gera\u00e7\u00f5es futuras n\u00e3o devem ser responsabilizadas. Shinzo\u00a0Abe exprimiu, esta sexta-feira, a sua \u201cextrema dor\u201d pelos sofrimentos infligidos pelo Jap\u00e3o a outras na\u00e7\u00f5es, mas frisou que as gera\u00e7\u00f5es que nasceram depois do conflito n\u00e3o devem ser obrigadas a pedir perd\u00e3o pelos erros do ado. \u201cN\u00e3o podemos deixar que os nossos filhos, netos e gera\u00e7\u00f5es futuras, que n\u00e3o s\u00e3o respons\u00e1veis por aquela guerra, estejam condenados a pedir perd\u00e3o.\u201d, disse Abe. A expans\u00e3o militar do Jap\u00e3o entre 1910 e 1945 continua a envenenar as rela\u00e7\u00f5es com os pa\u00edses que sofreram ocupa\u00e7\u00e3o japonesa. Diante da embaixada do Jap\u00e3o em Manila, mulheres que foram escravas sexuais do ex\u00e9rcito japon\u00eas voltaram a manifestar-se este ano. As chamadas \u201cmulheres de consola\u00e7\u00e3o\u201d eram obrigadas a fornecer servi\u00e7os sexuais aos soldados japoneses nos territ\u00f3rios ocupados, entre 1932 e 1945. Eram origin\u00e1rias de toda a \u00c1sia e Pac\u00edfico, na maioria do Jap\u00e3o, Coreia, Formosa, China, Filipinas e Indon\u00e9sia. De acordo com o Centro para a Investiga\u00e7\u00e3o sobre Globaliza\u00e7\u00e3o de Montreal, uma ONG canadiana independente, o n\u00famero destas escravas sexuais do ex\u00e9rcito japon\u00eas calcula-se em dezenas ou centenas de milhares.", "dateCreated": "2015-08-14T13:32:41+02:00", "dateModified": "2015-08-14T13:32:41+02:00", "datePublished": "2015-08-14T13:32:41+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F311750%2F1440x810_311750.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "O Jap\u00e3o n\u00e3o quer deixar heran\u00e7as de guerra aos jovens. No 70.\u00ba anivers\u00e1rio do fim da Segunda Guerra Mundial, o primeiro ministro japon\u00eas defendeu que", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F311750%2F432x243_311750.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Pereira", "givenName": "Nelson", "name": "Nelson Pereira", "url": "/perfis/706", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Japão: governo não quer que os jovens peçam perdão pela guerra

Japão: governo não quer que os jovens peçam perdão pela guerra
Direitos de autor 
De Nelson Pereira
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O Japão não quer deixar heranças de guerra aos jovens. No 70.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, o primeiro ministro japonês defendeu que

PUBLICIDADE

O Japão não quer deixar heranças de guerra aos jovens.

No 70.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, o primeiro ministro japonês defendeu que as gerações futuras não devem ser responsabilizadas.

Shinzo Abe exprimiu, esta sexta-feira, a sua “extrema dor” pelos sofrimentos infligidos pelo Japão a outras nações, mas frisou que as gerações que nasceram depois do conflito não devem ser obrigadas a pedir perdão pelos erros do ado.

“Não podemos deixar que os nossos filhos, netos e gerações futuras, que não são responsáveis por aquela guerra, estejam condenados a pedir perdão.”, disse Abe.

A expansão militar do Japão entre 1910 e 1945 continua a envenenar as relações com os países que sofreram ocupação japonesa.

Diante da embaixada do Japão em Manila, mulheres que foram escravas sexuais do exército japonês voltaram a manifestar-se este ano.

As chamadas “mulheres de consolação” eram obrigadas a fornecer serviços sexuais aos soldados japoneses nos territórios ocupados, entre 1932 e 1945. Eram originárias de toda a Ásia e Pacífico, na maioria do Japão, Coreia, Formosa, China, Filipinas e Indonésia.

De acordo com o Centro para a Investigação sobre Globalização de Montreal, uma ONG canadiana independente, o número destas escravas sexuais do exército japonês calcula-se em dezenas ou centenas de milhares.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Veteranos do Dia D regressam à Normandia para homenagear soldados mortos

Colónia: 20.500 pessoas afetadas pela desativação de três bombas da Segunda Guerra Mundial

Governo espanhol anuncia plano de 530 milhões para evitar tragédias como a DANA